terça-feira, 14 de agosto de 2018

Policiais do acidente na Linha Verde mentiram em depoimento

Os policiais militares que se envolveram no acidente na Linha Verde, em Curitiba, que matou quatro pedestres mentiram em depoimento à Polícia Civil. Ao contrário do que disseram, eles não estavam em ocorrência e a sirene estava desligada. As investigações estão sendo comandadas pelo delegado-titular da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), Vinícius Carvalho, que concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã desta segunda-feira (13). Acidente aconteceu embaixo do viaduto da Avenida das Torres, no bairro Guabirotuba, em Curitiba, na tarde do dia 31 de julho. Imagens de uma câmera de segurança de quase dois minutos de um acesso à Linha Verde auxiliam nas investigações. (Veja abaixo). Pelo registro, investigadores conseguiram encontrar uma pessoa que atravessou a canaleta e teria sido mencionada pelos policiais, depois do acidente. “O motorista disse que tinha uma pessoa atravessando a rua e que depois disso bateu a viatura contra o meio-fio, estourou o airbag e ele perdeu o controle do carro. As equipes foram às ruas e realmente conseguiram captar uma imagem em que aparece, efetivamente, um pedestre atravessando a rua. Outra coisa, que não tínhamos e agora conseguimos, foi conseguir captar o trajeto que o policial fez. Quando ele desviou dessa pessoa, entrou na contramão, embaixo do viaduto, e a partir daí se perdeu e o acidente aconteceu”, descreveu o delegado à Banda B. Controvérsias Entre as principais controvérsias dos policiais militares envolvidos no acidente estão sobre a sirene ligada e também uma suposta ocorrência. “Eles mentiram que estavam em ocorrência e com a sirene ligada. Uma testemunha que, inclusive, estava no acidente, foi vítima e disse que a sirene não estava ligada. A dúvida também era se eles estavam em ocorrência ou não, e agora a Polícia Militar confirmou que eles não tinham nenhuma ocorrência naquele momento. Não vamos entrar no mérito da velocidade porque ainda não temos, mas o que não justifica é estar transitando na canaleta sem situação de emergência”, define o delegado Vinícius Carvalho. A velocidade que a viatura da PM transitava está sendo periciada pelo Instituto de Criminalística. Por enquanto, a Polícia Civil incluiu no inquérito homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “Isso pode mudar quando vier a perícia sobre o carro e a velocidade”, finalizou o delegado da Dedetran. Vídeo Divulgado pela Polícia Civil, as imagens mostram – segundo a Dedetran – um homem atravessando a canaleta e que possivelmente é a pessoa que o policial que dirigia a viatura tentou desviar. Ele aparece por volta dos 39 segundos, nas imagens de uma rua que dá acesso à Linha Verde. O acidente O acidente aconteceu embaixo do viaduto da Avenida das Torres, no bairro Guabirotuba, em Curitiba, na tarde do dia 31 de julho. De acordo com testemunhas, uma viatura do 20° Batalhão da Polícia Militar (PM) teria tentado desviar de um pedestre que atravessava a canaleta e atingiu um ponto de ônibus, atropelando pelo menos cinco pessoas.fonte Banda B

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Brechas na lei permitem mudanças no cenário eleitoral

Apesar do prazo para as convenções ter terminado no último domingo, partidos e coligações vem aproveitando brechas na legislação eleitoral para trocarem candidatos e mudarem a composição de suas chapas para a disputa deste ano no Paraná. Após o prazo de finalização das atas, no final de semana, várias alterações foram realizadas pelas siglas e alianças nas composições, até a meia-noite de segunda-feira, quando por lei, elas deveriam transmitir os documentos eletronicamente para a Justiça Eleitoral. Com isso, o número de candidatos ao governo, que era inicialmente de nove passou para dez, e ao Senado, que era 14 aumentou para 16. Além disso, o deputado federal Fernando Francischini (PSL), inicialmente lançado para concorrer senador, foi substituído por Ana Barroso (PSL). E ontem, ainda havia rumores de que novas mudanças poderiam acontecer. Na eleição de 2014, ainda era permitido que as alterações atas fossem feitas até a data do registro, que neste ano é 15 de agosto. Agora, segundo a Lei das Eleições, as candidaturas só podem ser alteradas após o registro, e em casos específicos, com a substituição do cargo pré-definido em ata. A substituição de Francischini, por exemplo, só foi possível porque foi feita antes da meia-noite de segunda-feira. Caso contrário, segundo a advogada Carla Karpstein, especialista em Direito Eleitoral, ambos teriam que ter registrado seus nomes na ata da convenção para que a substituição ocorresse após o registro no TRE. “As convenções e atas da Executiva acabaram segunda-feira, não se pode mais alterar nada. Para ter substituição de candidatura precisa já ter registro. Depois do registro, pode substituir, trocar A por B dentro da própria coligação”, explica. “O registro na chapa de candidato a deputado na ata não pode ser alterada na ata. O que pode é registrar a candidatura dos dois, um como deputado federal, um como senador, e depois do registro cada um dos dois desistir e aí ser substituído pelo outro. Pode”, afirma. Executiva – Um caso considerado “complicado” é o da deputada federal Christiane Yared (PR). Registrada inicialmente como candidata à reeleição para a Câmara, ela teria cogitado concorrer ao Senado. A ideia teria sido vetada pelo partido, que integra a chapa do candidato Ratinho Junior (PSD) ao governo. Yared teria tentado com a Executiva Nacional um aval para retomar seu projeto ao Senado. Para isso, teria que substituir um dos dois integrantes da chapa, Professor Oriovisto (PODE), o que é improvável, ou Renan da Mata (PSC) após os registro da chapa. Renan, segundo fontes no PSD, não teve o nome incluído na ata, o que teria alimentado esperança de Yared. “Se tiver uma vaga em aberto lá, ela pode substituir Renan. Mas é uma questão complicada se o Renan não constou na ata da chapa do PSD (ele precisa estar registrado para ser substituído). Mas Francischini, por exemplo, que desistiu da candidatura, pode ser substituído por outro candidato ao Senado desde que registrada a candidatura”, explica a advogada. Por enquanto, Yared segue candidata à reeleição. fonte:Bem Paraná

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Alvaro terá vice do PSC, Podemos vai de Ratinho e Osmar pode não ter o apoio do irmão

Ratinho Jr. deu uma tacada de mestre, e neste contexto o beneficiado foi Alvaro Dias, pois ele conseguiu o que vinha buscando a tempos ou seja, o apoio de Ratinho, e de lambuja ainda terá o apoio do apresentador de TV Ratinho, em uma articulação o nome do vice de Alvaro será o Paulo Rebello de Castro, sendo que na convenção que acontecerá no sábado de manhã, quando o Podemos anunciará Alvaro Dias para presidente da República os militantes do PSC comemorarão. O PSC do Paraná lançará também Ratinho JR. a Governador. Rebello, esteve como presidente no BNDES já no governo de Temer, ele tinha sido lançado candidato a presidente pelo PSC na convenção nacional do partido realizada dia 20 passado, mas hoje ele e Alvaro Dias chegaram a um acordo. Está formada a dupla.Quem fica complicado é Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pelo PDT, que pode desistir de vez do apoio de seu irmão Alvaro Dias.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

PSB Vai de Cida governadora, Richa e Canziani ao Senado

O PSB realizou sua convenção com lotação máxima do espaço destinado. Foi aclamada a candidatura da governadora Cida Borghetti à reeleição. E os nomes de Beto Richa e Alex Canziani para o Senado. No entanto, nada homologado. Tudo ficou para definição da Executiva do PSB, o que só acontecerá no dia 5, último para registro das candidaturas. Quem explicou a decisão foi Romanelli. De maneira didática, detalhou a articulação que tem levado ao entendimento do apoio do PSB a essas três candidaturas. A governadora Cida Borghetti aproveitou para apresentar os resultados dos primeiros cem dias de sua gestão, em uma breve exposição das conquistas e principais medidas que alcançaram todas as áreas do Executivo paranaense. Richa, por sua vez, fez um resgate histórico. Lembrou da parceria com Ducci na prefeitura, falou da amizade que tinha com Eduardo Campos e reafirmou o que considera mais importante: a necessidade de “não perder nem desfazer essa aliança vitoriosa no Estado do Paraná”. "A Governadora, segundo últimos levantamentos tem crescido nas intenções de votos e com o com uma gestão eficiente tende a crescer ainda mais no cenário das eleições. " Minhas previsões são de que com este crescimento a Governadora chega ao segundo turno numa linha crescente, podendo chegar a vitória. Segundo José Geolar Lemes