sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Unidades de saúde de Curitiba e região recebem selos de qualidade

Unidades de saúde de 16 municípios da 2ª Regional de Saúde – Metropolitana foram certificadas pelo processo de tutoria na atenção primária da Secretaria de Estado da Saúde. A entrega dos 54 selos, entre prata e bronze, ocorreu nesta quarta-feira (20), em Curitiba. “Em sete anos, investimos em diversas áreas, mas a Saúde se organiza e se racionaliza de verdade quando isso começa a acontecer pela base, ou seja, pelas unidades de saúde. Por isso, este projeto é tão importante. Somos o único Estado do país a desenvolver algo desse tipo, que não deve se limitar a um programa de governo, mas se tornar uma política de Estado”, salienta o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. O objetivo é estabelecer padrões e protocolos, organizar processos de trabalho para garantir a segurança do usuário e da equipe, o gerenciamento de processos e a melhoria dos indicadores de saúde da população. Para a avaliação das unidades foram propostos três selos com mais de 100 itens de avaliação: bronze, prata e ouro, que refletem o nível de qualidade em que a equipe de saúde se encontra. No total em 2017, o Estado certificará 192 unidades. “Já estamos em mais de 900 unidades de saúde de mais de 300 municípios de todo o Paraná e, a cada dia, recebemos mais pedidos de adesão. Nossa meta é chegar a todos os municípios e todas as unidades de saúde”, fala a chefe do Departamento de Atenção Primária à Saúde, Monique Costa Budk. CAPITAL – Curitiba aderiu ao processo em 2017 e, nesta quarta-feira (20), recebeu a certificação bronze de 10 unidades de saúde. “Assumimos uma gestão com muitas dificuldades e optamos por trabalhar aos poucos o processo de tutoria, mas para 2018 queremos a certificação de 100% das nossas unidades para qualificar a atenção primária e melhorar nossos indicadores”, destaca a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak. Uma das unidades certificadas foi a Oswaldo Cruz, na Cidade Industrial de Curitiba. “As equipes concordaram em aderir ao desafio para padronizar nossos processos de trabalho, tivemos avanços nos fluxos e na qualidade de atendimento. Vale a pena!”, comenta a autoridade sanitária da Unidade, Gisele Guarezi. RMC – Além da capital, outros 15 municípios receberam as certificações: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Colombo, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Quatro Barros, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Rio Negro e São José dos Pinhais. “Com a Tutoria nos reorganizamos, nos habituamos a registrar nossa produtividade e, dessa maneira, ganhamos um conhecimento maior da nossa área de atuação. Isso gerou uma melhoria geral no atendimento de todos os pacientes e agora o objetivo é melhorar ainda mais e atingir o selo prata e o selo ouro”, diz o coordenador da Unidade de Saúde Riacho Doce de São José dos Pinhais, Pedro Maliski. “Temos algumas peculiaridades, como o tamanho da nossa Regional, mas já conseguimos grandes resultados com a adesão voluntária de 26 dos 29 municípios. Isso mostra que as equipes estão motivadas e comprando nossa ideia, e o resultado é diretamente na melhoria nos serviços oferecidos à população”, fala o diretor da 2ª Regional de Saúde – Metropolitana, Guilherme Graziani. PREMIAÇÃO – Todos os municípios participantes foram contemplados com kits de materiais médicos. Também foram sorteados um detector fetal, que será enviado ao município de Mandirituba; um kit de equipamentos no valor de R$ 115 mil, sorteado para Curitiba; e um veículo para facilitar o deslocamento das equipes de saúde da família, conquistado pela cidade de Piraquara. Confira aqui as unidades certificadas: BRONZE AGUDOS DO SUL – 1 UBS UAPS Rui Barbosa ALMIRANTE TAMANDARÉ – 3 UBS UAPS Paraíso UAPS São Venâncio UAPS Tanguá BALSA NOVA – 1 UBS UAPS Elisabete Nascimento BOCAIÚVA DO SUL – 1 UBS UAPS Carmem Lúcia de Mari Ribas CAMPO LARGO – 4 UBS Unidade de Apoio Psicossocial (UAPS) Bateias UAPS Botiatuva UAPS Cercadinho UAPS Rondinha COLOMBO – 1 UBS Unidade Básica de Saúde Jardim Guilhermina CURITIBA – 10 UBS Unidade Municipal de Saúde Capanema Unidade Municipal de Saúde Monteiro Lobato Unidade Municipal de Saúde Nossa Senhora Aparecida Unidade Municipal de Saúde Oswaldo Cruz Unidade Municipal de Saúde Pantanal Unidade Municipal de Saúde Parigot de Souza Unidade Municipal de Saúde Pinheiros Unidade Municipal de Saúde Santa Quitéria Unidade Municipal de Saúde Tarumã Unidade Municipal de Saúde Trindade II PIÊN – 1 UBS Posto de Saúde Trigolândia PINHAIS – 1 UBS Unidade de Saúde da Família Jardim Karla PIRAQUARA – 5 UBS Unidade de Saúde Elfride de Oliveira Miguel Guarituba Unidade de Saúde Flávio Cini Primavera Unidade de Saúde James Ribas Martins São Cristóvão Unidade de Saúde Sebastiana de Souza Batista Vila Susi Unidade de Saúde Wanda Wallmann dos Santos Guarituba QUATRO BARRAS – 2 UBS Unidade Básica de Saúde Humaita Unidade Básica de Saúde Conjunto Itapira QUITANDINHA – 1 UBS Unidade de Atenção Primária à Saúde da Família I RIO BRANCO DO SUL – 1 UBS Unidade de Atenção Primária à Saúde da Família Vila Velha RIO NEGRO – 4 UBS Estratégia da Saúde da Família Alziro Alves Estratégia da Saúde da Família Dr. Synesio José Ameida Becker Estratégia da Saúde da Família Jorge Ricardo Hirt Estratégia da Saúde da Família Vereador Luiz Milchieski SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – 4 UBS Unidade de Atenção Primária à Saúde Padre Pedro Fus (Veneza) Unidade de Atenção Primária à Saúde Prof. Ulysses de Brito (Guatupê) Unidade Básica de Saúde Cristal Unidade Básica de Saúde Nivaldo Eneas Moura e Costa (Riacho Doce) PRATA MANDIRITUBA – 1 UBS Posto de Saúde Olimpio José da Rocha PINHAIS – 10 UBS Unidade da Saúde da Família Ana Nery Unidade Básica da Saúde da Família Perneta Unidade Básica da Saúde da Família Esplanada Unidade Básica da Saúde da Família Maria Antonieta Unidade Básica da Saúde da Família Perdizes Unidade Básica da Saúde da Família Tebas Unidade Básica da Saúde da Família Vila Amélia Unidade Básica da Saúde da Família Weisópolis Unidade Básica da Saúde da Família Tarumã Unidade Básica da Saúde da Família Vargem Grande SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – 3 UBS Unidade de Atenção Primária à Saúde Altivir Stocco (Borda do Campo) Unidade de Atenção Primária à Saúde Dep. Ernesto Moro Redeschi (Moradias Trevisan) Unidade de Atenção Primária à Saúde Marcílio Bianchetti (Ipê)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

PSB descarta prévias e renova convite a Barbosa

BRASÍLIA - O PSB intensificou a investida para ter o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa como candidato do partido à Presidência da República em 2018. Embora ainda mantenha indefinida a possibilidade de concorrer no ano que vem, Barbosa tem indicado que deverá se filiar até o fim de fevereiro ou início de março. Nesta segunda-feira, 11, durante reunião com uma comitiva de deputados federais do PSB, o ex-presidente do Supremo disse que está “atento aos prazos eleitorais” e fez consultas sobre o “campo de alianças” do partido. “Nós falamos que o tempo da legislação é um e o tempo para fazer política é outro. Se deixar para definir em abril pode ficar tardio”, disse o líder na Câmara, Júlio Delgado (MG). Porém, os parlamentares deixaram o encontro, no escritório do ex-ministro, em São Paulo, convencidos de que ele está construindo uma “pauta de presidenciável” e acompanhando de perto os temas nacionais. Dirigentes da sigla já haviam procurado Barbosa recentemente para minimizar manifestações de resistência ao seu nome feitas por alguns integrantes da legenda. Garantiram a ele que não há possibilidade de prévias no partido. “Isso nunca aconteceu”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. A reunião desta segunda-feira foi pedida pelos parlamentares, com aval de Siqueira. O encontro contou com a presença de oito dos 33 integrantes da bancada na Câmara. Os parlamentares relataram ao ex-ministro do STF a crença de que uma candidatura de “alguém de fora da política” teria “muito êxito” na próxima disputa presidencial. Barbosa relatou encontros recentes com o apresentador Luciano Huck, que anunciou que não irá concorrer em 2018. Delgado ressaltou que o ex-ministro também questionou os deputados sobre o financiamento eleitoral. “Ele perguntou como será enfrentar candidatos de grandes oligarquias, com alto poder econômico. Dissemos que isso não era o principal desafio.” Contatado nesta terça-feira, 12, Barbosa não quis comentar. Ele também mantém diálogo com a Rede, da ex-ministra Marina Silva. / COLABORARAM PEDRO VENCESLAU e EDUARDO KATTAH. "MSN"

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Câmara recorre contra liminar que impediu votação de cassação de vereadora

A Câmara Municipal de Curitiba recorreu ontem contra a decisão da Justiça que suspendeu a sessão que votaria o processo de cassação da vereadora Katia Dittrich (SD), a “Katia dos Animais de Rua”, acusada de ficar com parte dos salários de ex-assessores. A sessão estava marcada para ontem, mas a parlamentar obteve na véspera uma liminar do juiz Tiago Gagliano Pinto Alberto, da 2ª Vara da Fazenda Pública. Ele acatou a tese da defesa de que o prazo de 90 dias para a conclusão da investigação acabou no dia 21 de novembro, pois não deveria ter sido contado em dias úteis. Já o entendimento da Câmara é que o novo Código de Processo Civil (CPC), em vigor desde março de 2016, permite a contagem do processo administrativo em dias úteis. Segundo o artigo 219 da lei, “na contagem do prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis”. O presidente da Câmara, Serginho do Posto (PSDB) abriu a sessão de ontem com a leitura da decisão do juiz e informou os vereadores do recurso. “De imediato esta Presidência determinou à Procuradoria desta Casa a revogação da liminar. Ou seja, nossa decisão foi pedir a revogação da liminar, estamos tomando todas as providências desde o dia de ontem”, declarou. “A partir do momento em que revogarmos a liminar poderemos fazer o julgamento em plenário (que deve ocorrer em uma sessão especial)”, afirmou. “Se isso não não for má-fé não sei mais o que é. Não dá para admitir que venham desmoralizar o trabalho desta comissão”, avaliou o presidente da Comissão Processante, Cristiano Santos (PV), autor do voto em separado que indicou a procedência da denúncia, acatado na última sexta-feira (8). Para ele, a alegação que o prazo expirou “não tem qualquer fundamento” e foi uma manobra da defesa. O vereador argumentou que a contagem em dias úteis é amparada pelo CPC. Santos argumentou que devido aos feriados deste semestre, a contagem em dias úteis era necessária para garantir a ampla defesa da investigada e que foi pedida a ele por meio de memorando do gabinete de Katia Dittrich, enviado em 23 de agosto. No memorando, Katia Dittrich diz ter uma dúvida jurídica sobre a notificação recebida naquela data, e pede para que o prazo de 10 dias para ela se manifestar sobre as denúncias seja contado em dias úteis. Também afirma que seria “totalmente viável o prazo contado em dias úteis”. “Tenho em mãos o pedido da própria vereadora. Todas as testemunhas arroladas pela vereadora foram ouvidas, houve direito à ampla defesa, bem como espaço para a acusação”, afirmou o relator.

Porto de Paranaguá atinge a marca de 50 milhões de toneladas

O Porto de Paranaguá atingiu nesta semana a maior marca de movimentação de cargas de toda a sua história. Foram 50 milhões de toneladas ao longo de 2017. O volume é 11% maior em relação ao ano passado e mais do que o dobro da média dos portos brasileiros, que cresceram 5%. O recorde anterior - de 46,1 milhões de toneladas - ocorreu em 2013. Nesta quarta-feira (13), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, visitou o porto e destacou o desempenho do terminal paranaense. “É um momento histórico, que acontece no ano em que o Brasil teve a sua maior safra agrícola”, disse o ministro. “Um resultado maravilhoso, alcançado graças ao trabalho em conjunto de centenas de atores, do Governo do Paraná e da administração do Porto”, afirmou Maggi. O agronegócio teve papel fundamental no desempenho do Porto, já que mais de 35 milhões de toneladas movimentadas (ou 70% do total) são produtos de origem agrícola. O terminal opera mais de 20% do que a agricultura nacional exporta para o mundo. Atende o produtor do Paraná e também do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Santa Catarina. Os principais produtos movimentados neste ano foram do complexo soja, com mais de 16 milhões de toneladas. Outros destaques foram a importação de cerca de 9 milhões de toneladas de fertilizantes e os embarques de açúcar (4,5 milhões de toneladas) e milho (3,5 milhões de toneladas). Segundo Maggi, a marca alcançada em 2017 reforça a vocação agrícola e o protagonismo do Paraná e do Porto de Paranaguá no setor. “Este foi o ano em que operamos com todas as obras de repotenciamento já entregues, o que naturalmente fez com que o porto subisse de patamar”, completou o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. INVESTIMENTOS – O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, lembra que o avanço se deve ao maior pacote de investimentos públicos já realizado na história do porto. De 2011 a 2017, foram mais de R$ 868 milhões em investimento público. Neste período, a movimentação de cargas de Paranaguá teve um aumento de 25%. “Estes aportes do Governo do Estado também destravaram outros R$ 3 bilhões em investimentos da iniciativa privada. Esses recursos somados fizeram do Porto de Paranaguá uma opção ainda mais eficiente para o escoamento da produção brasileira”, explica Dividino, ressaltando que desde 2015 o terminal superou 44 recordes de movimentação, sendo 16 em 2017. OBRAS - Foram realizadas, ou estão em curso dezenas de obras de expansão, ampliação e manutenção da infraestrutura do Porto de Paranaguá. “Obras que beneficiam não somente o Porto, mas toda a população do município”, disse o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque. Entre os investimentos públicos estão a reforma do cais, instalação de novos shiploaders (carregadores de navios), troca das defensas (proteção para os cascos dos navios), sinalização náutica, equipamentos de controle de acesso e segurança, tombadores, descarregador, balanças. A Appa realizou quatro campanhas de dragagem de manutenção, com investimentos de R$ 442 milhões para garantir segurança na navegação e ganho de produtividade nos embarques. Além disso, após 20 anos, a primeira dragagem de aprofundamento está sendo realizada em Paranaguá, com investimentos de R$ 394 milhões, pelo Ministério dos Transportes. No topo da lista dos investimentos públicos está o projeto de modernização dos berços de atracação 201 e 202, em fase de licitação, denominado Corredor de Exportação Oeste. Com valor previsto de R$ 183,1 milhões, a obra deverá dobrar a capacidade atual de movimentação, que será de 6 milhões de toneladas/ano de produtos como grãos e açúcar. Também foram feitas obras de conservação das vias de acesso ao porto, demolição dos antigos armazéns e novos pátios para armazenamento de cargas especiais e construção do Centro de Proteção Ambiental. PRÊMIO - Neste ano, o Porto de Paranaguá também foi eleito pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) como o porto de melhor desempenho ambiental de todo o Brasil. O índice alcançado é o melhor entre os 30 portos públicos e os mais de 80 terminais privados do país. Em 2012 o porto paranaense estava na 26ª colocação e em cinco anos conseguiu dobrar sua nota no ranking. PRESENÇAS - Também participaram da solenidade de comemoração do recorde de movimentação o capitão de Mar e Guerra da Capitania dos Portos de Paranaguá, Germano Teixeira da Silva, e a vice-prefeita de Antonina, Valeria Regina Fernandes de Oliveira.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Data de decisão do TRF muda pouca coisa para Lula, diz Pereirinha

Painel, Folha de S. Paulo
Autor do parecer que definiu a estratégia de Lula para concorrer ao Planalto mesmo condenado em segunda instância, o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira diz que a tentativa de acelerar o julgamento do petista no TRF-4 “muda pouca coisa no cenário geral”. Ainda que os desembargadores concluam o processo no primeiro semestre de 2018, virão os recursos. É improvável que todos sejam apreciados antes de agosto, quando o ex-presidente levará seu registro à Justiça eleitoral. Pereira explica que, ainda que o TRF-4 analise todos os recursos em tempo recorde, Lula poderá apelar ao STJ e ao STF para tentar suspender o veredito dos desembargadores e levar a campanha até, no mínimo, 20 dias antes do primeiro turno. Uma performance extremamente célere do TRF anularia apenas um dos caminhos sugeridos por ele ao ex-presidente: o que recomendava pedir ao Tribunal Superior Eleitoral a suspensão de qualquer análise sobre o registro da candidatura de Lula até que todos os recursos fossem esgotados na segunda instância. O PT vai explorar a rapidez do Tribunal Regional Federal. Dirá que o “tratamento diferenciado” mostra que não há perseguição aos políticos, mas apenas ao petista.

Servidores de Curitiba sem reajuste

Em nota publicada no fim desta terça-feira, 5, a prefeitura de Curitiba confirmou que servidores municipais não terão reajuste salarial neste ano. Em nota, o prefeito Rafael Greca justifica a ausência de reajuste com a situação fiscal do município. “A crise fiscal em Curitiba e a crise econômica em todo o país inviabilizaram o reajuste anual do funcionalismo para este ano, como ocorreu em 17 das 27 capitais brasileiras. Os sindicatos foram comunicados formalmente nesta terça-feira (05/12)”, diz o texto. Veja, a seguir, o comunicado na íntegra. “A crise fiscal em Curitiba e a crise econômica em todo o país inviabilizaram o reajuste anual do funcionalismo para este ano, como ocorreu em 17 das 27 capitais brasileiras. Os sindicatos foram comunicados formalmente nesta terça-feira (05/12). Graças aos ajuste fiscal, no entanto, o município conseguiu pagar em dia todos os salários e também antecipar o 13º dos servidores, aposentados e pensionistas. A decisão foi tomada pela administração após uma série de deliberações internas que envolveram a secretarias municipais de Finanças, de Administração e RH, a Procuradoria Geral do Município e o Conselho de Gestão Municipal. A dificuldade de recuperação das receitas da cidade foi um dos principais fatores que inviabilizaram o reajuste do funcionalismo, cuja folha de pagamento consome quase metade de todo o Orçamento municipal. A arrecadação do ISS (Imposto sobre Serviços), por exemplo, principal fonte de arrecadação própria, está nos níveis de 2013 em decorrência da crise econômica. O déficit orçamentário de Curitiba em 2017 é de R$ 2,1 bilhões e vem sendo revertido graças aos esforços da administração. Mesmo com as medidas tomadas, não foi possível criar lastro financeiro que permitisse bancar o reajuste dos salários. Com a política de responsabilidade fiscal, a criação de despesas acima da capacidade financeira gera insolvência do município, como foi visto na cidade nos últimos anos. Despesas sem lastro prejudicam e podem inviabilizar áreas fundamentais para a população. Entre 2012 e 2016 os reajustes aplicados ao funcionalismo municipal cresceram 70%, enquanto as receitas aumentaram apenas 28%. Esse foi um dos principais fatores da crise atual e de os investimentos terem caído 52%. Peso da folha Mensalmente, Curitiba paga em média R$ 306 milhões a quase 47 mil servidores, aposentados e pensionistas. Para o ano que vem, o gasto anual previsto na Lei Orçamentária é de R$ 4 bilhões. Trata-se da área com maior gasto (46%) de um Orçamento total de R$ 8,7 bilhões. O Orçamento contempla todo o atendimento de saúde e educação, obras, compra de remédios, merenda escolar, manutenção da infraestrutura e todas demais funções da administração, que precisa atender as demandas dos quase 1,9 milhão de moradores da capital. Curitiba encontra-se, ainda, muito próxima, do limite prudencial com gastos de pessoal previstos pela Lei de Responsabilidade Fiscal federal”."Do Bem Paraná".

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Projeto para monitoramento de doenças vence maratona

O projeto Mais Paraná foi o vencedor da Maratona de Ciência de Dados, realizada pela Celepar, com a participação da Secretaria de Estado da Saúde e da IBM. O desafio proposto aos mais de 100 participantes foi obter soluções e ideias para aprimoramento das políticas públicas da saúde no Estado. Iniciada sábado pela manhã, a maratona encerrou-se neste domingo (03) após 33 horas ininterruptas de competição. A competição reuniu cientistas de dados, profissionais vinculados à saúde, programadores, desenvolvedores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de soluções tecnológicas. Eles foram auxiliados por 50 mentores no desenvolvimento das soluções. A equipe vencedora desenvolveu uma plataforma para o monitoramento de doenças infectocontagiosas para subsidiar ações preventivas na área da saúde. A ferramenta tecnológica possibilita ao gestor público uma melhor visualização da situação por município e região, auxiliando diretamente nos processos de planejamento e tomada de decisão. Além do trabalho vencedor mais 12 projetos elaborados a partir de dados da Secretaria da Saúde, abrangendo os anos de 2008 a 2016, foram apresentados para análise da comissão julgadora. MARCO - Para o presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite, a maratona foi um marco na história de 53 anos da companhia. “Propiciamos um ambiente criativo e favorável à troca de informações e de conhecimentos, que convergiram em boas ideias voltadas à melhoria da saúde pública”, disse. Segundo ele, parcerias entre agentes públicos e a sociedade tem o potencial de gerar projetos que beneficiem diretamente a população. EQUIPE VENCEDORA - Contando com a participação de seis competidores, a equipe do projeto Mais Paraná foi composta por Philip Gonçalves, engenheiro de software; Daniel Skroski, designer; Guilherme Parreira, estatístico; Jessica Sisa, estudante de engenharia mecânica; Gabriel Santori, estudante de estatística e Daniel Ikenaga, estatístico. O cansaço e o pouco tempo para o desenvolvimento do projeto foram os principais problemas sentidos pelo grupo. Na avaliação dos vencedores, esta maratona tecnológica foi um excelente laboratório de trabalho em equipe. PREMIAÇÃO - Como prêmio, os seis integrantes do projeto Mais Paraná poderão utilizar gratuitamente as plataformas tecnológicas da IBM pelo período de um ano, tanto para a evolução deste projeto, como para o desenvolvimento de novas soluções. Projeto para monitoramento de doenças vence maratona De acordo com a executiva de negócios da IBM, Andrea Rodacki, o Bluehack realizado na Celepar superou as expectativas. “Ele se transformou em um grande embrião para que outras áreas públicas adotem medida similar”. COMISSÃO JULGADORA - A comissão julgadora foi presidida por Márcia Goldfieri, do laboratório de pesquisa IBM, e contou com a participação de Ana Claudia Figueiredo, gerente do programa de cidadania corporativa da IBM; de Alexandre Grenteski, responsável pela área de inovação aberta da Renault do Brasil e dos diretores da Celepar, Danilo Scalet, tecnologia da informação e comunicação e Luiz Fernando Ballin Ortolani, infraestrutura e operações. A avaliação levou em conta cinco aspectos: inovação, aplicabilidade, modelos de negócios, qualidade técnica da solução e impacto social. Segundo Scalet, em função do pouco tempo que as equipes tiveram para o desenvolvimento do trabalho surgiram ideias promissoras. Os 13 projetos passarão por uma análise conjunta da Secretaria da Saúde e da Celepar para avaliar a viabilidade de implantação.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Um vespeiro chamado Urbs

Os vereadores de Curitiba, nem todos, claro, querem saber sobre a negociação que resultou na retirada dos 23 processos judiciais das empresas de ônibus de Curitiba contra a Urbs e o Município. O lance é que todo mundo sabe da manipulação política na questão tarifária. Os vereadores encaminharam uma lista com 27 questões ao prefeito, que como faz happy hour com Donato Gulin (que junto com a família, é dono de 70% das linhas do transporte da cidade) dias depois de subir a tarifa, não deve ter dificuldades para responder. Veja quais foram as questões enviadas. 1. Quais foram os critérios que informaram a negociação que resultou na retirada dos processos das empresas de ônibus da capital contra a URBS e o Município de Curitiba? 2.Quais os agentes públicos e quais os servidores que participaram dessas reuniões de negociação? 3.Quem coordenou as reuniões por parte da URBS e da Prefeitura? 4.Como se trata de reuniões de negociação para discutir a retirada de ações judiciais entre a partes, foram lavradas atas das reuniões? 5.Houve embasamento técnico da equipe da URBS para este acordo? Caso não, apresentar justificativa para a não participação do corpo técnico funcional da empresa. 6.Quais as demandas das empresas foram avaliadas e aceitas nessa negociação? Qual a justificativa para a tomada de cada decisão? 7.Os novos ônibus adquiridos serão públicos? 8.Qual instituição comprará tais veículos? 9.Quem arcará com a manutenção dos veículos? 10.A cláusula do Edital que determina a renovação da frota sofreu alguma alteração? 11.Se a aquisição dos veículos for feita com aporte financeiro do Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), como será feito esse repasse? 12.Quais as garantias do Município fixadas em tal processo negocial? 13.Haverá algum repasse do Fundo de Urbanização de Curitiba – FUC, para as empresas de ônibus? Qual o valor e qual seria a justificativa? 14.Quanto tempo será necessário para a renovação completa da frota? 15.Se as empresas não cumprirem o prazo para a renovação, qual sanção lhes será aplicada? 16. As empresas da Região Metropolitana terão alguma participação? 17.Haverá reintegração do sistema metropolitano de transporte público? 18.As decisões do Tribunal de Contas do Estado interferiram na negociação? Foram atendidas em sua totalidade? 19.Nas ações que o Ministério Público ajuiza, por se tratarem de ações públicas, é necessária a concordância do órgão para homologação da desistência. Estas 20.exigências foram consideradas na negociação entre o município e as empresas? 21.Qual o embasamento jurídico para este acordo? 22.Existe algum plano de expansão da frota híbrida? 23.A frota de veículos do transporte coletivo de Curitiba que está em serviço atualmente está inteiramente quitada? 24.Caso a frota em circulação não esteja quitada, existe algum processo de cobrança contra o município e/ou empresas de ônibus que resultaram em ações de busca e apreensão de veículos? 25.Caso existam débitos anteriores referente aos veículos já em circulação, qual o valor de tal débito e quem será o responsável pelo pagamento da eventual dívida? 26.Qual instituição financeira financiará a compra dos veículos? 27. A aquisição dos veículos está condicionada a alguma alteração dos valores das tarifas atualmente vigentes? – A justificativa do pedido: Foi anunciado pelo Senhor Prefeito, no sítio oficial da Prefeitura, na mídia e na redes sociais, que houve um acordo entre as empresas de transporte coletivo, a URBS e a Prefeitura, que resultou na retirada de 23 ações judiciais contra o Município e a URBS, que desobrigavam as empresas à renovação da frota. Como a renovação da frota era um obrigação contratual das empresas, fixada no Edital da licitação, há necessidade de esclarecimento à sociedade curitibana quanto às condições acordadas para a necessária renovação da frota de veículos do transporte coletivo. fonte Fabio Campana

Paraná reduz mortalidade materna e infantil

Nos últimos sete anos o Paraná diminuiu significativamente os índices de mortalidade de materna e infantil no estado. Os números impressionam e, no caso de morte materna, a redução chega a quase 48% na comparação com 2010. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (28), durante o IV Encontro Estadual de Grupos Técnicos de Agilização e Revisão do Óbito, em Curitiba. O encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, tem como objetivo qualificar e aperfeiçoar os profissionais que atuam na Vigilância, na Atenção à Saúde e nos hospitais, tanto estaduais quanto municipais, para a formação intersetorial dos Grupos Técnicos. “A integração entre os setores gera resultados visíveis na saúde do paranaense. Estamos muito próximos da meta estipulada pelo Governo do Estado para a redução da mortalidade infantil e da metas das Nações Unidas para redução da mortalidade materna. Temos que perseguir estes objetivos incessantemente para continuarmos a oferecer o melhor à população”, salientou o diretor geral da Secretaria de Saúde, Sezifredo Paz. Em 2011, o Governo do Paraná estipulou a meta de reduzir seu percentual de mortalidade infantil para um dígito. Já a Organização das Nações Unidas definiu como meta para o Brasil reduzir até 2030 a mortalidade materna para 20 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Na comparação entre 2010 e 2017, o Paraná alcançou uma redução de 16% na mortalidade infantil e 11 regionais de saúde já estão dentro da meta estipulada pelo Governo do Estado. Os menores números são de Paranaguá, Paranavaí e Ivaiporã (com 7.9, 7.6, e 2.3 mortes por mil nascidos vivos, respectivamente). “Esta redução é reflexo das estratégias intensificadas em todas as regiões do estado. Em 2011, quando demos início ao Mãe Paranaense, começamos a mudar uma realidade e geramos uma grande melhoria na qualidade do atendimento às crianças e gestantes. Mas ainda temos desafios, como a alta evitabilidade dos óbitos que ultrapassa os 60% em algumas regiões do estado”, enfatizou o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd. Já com os números de mortalidade materna, o Paraná reduziu o índice em 47,2% em relação a 2010. Em 2016, quatro regionais de saúde não apresentaram mortes maternas. São elas: Francisco Beltrão, Irati, União da Vitória e Telêmaco Borba. “A responsabilidade de reduzirmos os índices de mortalidade no estado é enorme e só podemos cumpri-la unindo esforços. Os êxitos da Rede Mãe Paranaense, associados ao diálogo das gestões estadual e municipais, o monitoramento das situações de quase morte (near miss) e as ações de vigilância, são os responsáveis por esta realidade”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini. MÃE PARANAENSE – A Rede Mãe Paranaense organiza o atendimento materno-infantil, desde o pré-natal, o pós parto e o acompanhamento do crescimento das crianças, principalmente durante os primeiros anos de vida. A Rede está presente nos 399 municípios do estado e, atualmente, é responsável pelo atendimento de mais de 80% das gestantes paranaenses, que recebem pelo menos sete consultas e 23 exames. Para receber atendimento, as gestantes devem procurar a unidade de saúde mais próxima. EVENTO – O IV Encontro Estadual de Grupos Técnicos De Agilização e Revisão do Óbito ocorre nesta terça-feira (28) e quarta-feira (29), em Curitiba, no Teatro Guairinha. Entre as diversas palestras previstas, estão ‘A abordagem do near miss materno no enfrentamento da mortalidade materna’, ministrada pelo médio da Fundação Oswaldo Cruz, Marcos Nakamura Pereira, e ‘As malformações como desafio ao enfrentamento da mortalidade infantil’, ministrada pelo médico obstetra Rafael Bruns, da Universidade Federal do Paraná. O evento conta ainda com salas temáticas para troca de experiências dos profissionais.

Município e Governo do Paraná assinam convênio para recuperação de ruas

O governador Beto Richa e o prefeito Rafael Greca assinam, nesta sexta-feira (1º), um convênio que prevê o financiamento de quase R$ 30 milhões (R$ 29.430.532,80) para fresagem do asfalto de 47,32 quilômetros em 59 ruas da capital. O evento será no Salão Brasil, na Prefeitura de Curitiba, às 11h, O convênio é com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná (SEDU), com financiamento da Agência de Fomento do Paraná. Os serviços serão executados pela Secretaria de Obras Públicas contemplando as regionais Boa Vista, Matriz, Santa Felicidade, Bairro Novo, Boqueirão, Cajuru, Pinheirinho e Portão. Outros convênios Além do financiamento, a Prefeitura e o Governo do Paraná assinaram em agosto um contrato que prevê o repasse de mais R$ 30 milhões a fundo perdido do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para o município reciclar o pavimento de 61 importantes ruas da cidade. Outro convênio com o Estado permitiu a retomada da construção de pontes de concreto. Serão repassadas vigas e lajotas que serão usadas na construção de cinco pontes sobre vários rios da cidade. Serviço Assinatura convênio Prefeitura e Governo do Paraná Data: 01/12 Horário: 11h Local: Salão Brasil, Prefeitura de Curitiba. Av. Cândido de Abreu, 817, Centro Cívico

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Globo é acusada de pagar propina e se defende

Placar, O empresário argentino Alejandro Burzaco, uma das testemunhas chamadas por promotores dos Estados Unidos para participar do julgamento de ex-dirigentes de futebol acusados de corrupção no escândalo da Fifa, afirmou ontem que emissoras de diversos países, incluindo a TV Globo, pagaram propinas para assegurar direitos de transmissão de partidas. Burzaco era chefe da empresa argentina Torneos y Competencias (TyC Sports), uma das empresas envolvidas no escândalo. Ele admitiu ter cometido crimes e fechou um acordo de colaboração com a Justiça americana. Nesta terça, Burzaco citou as emissoras Globo (Brasil), Fox Sports (EUA), Grupo Televisa (México) e Media Pro (Espanha) e duas empresas de intermediação, a brasileira Traffic e a argentina Full Play, como pagadoras de propina a dirigentes, durante interrogatório na Corte do Brooklyn, em Nova York. O depoimento foi feito no segundo dia do julgamento de José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol e da federação de futebol do Paraguai e de Manuel Burga, ex-presidente da federação peruana. Globo desmente A emissora carioca rapidamente enviou um comunicado no qual garante não ter participado de nenhum pagamento de propina no escândalo. A Globo também se pôs à disposição da Justiça americana para esclarecer as denúncias de Burzaco. Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na Justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige. (com agência Reuters)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Justiça manda prender “serial killer” por morte de 37 animais

A Justiça decretou na sexta (10) a prisão de Dalva Lina da Silva, 48 anos, condenada por matar 37 cães e gatos em 2012. Conhecida como “serial killer de animais”, ela é acusada de fingir ser protetora de animais para recolhê-los e, em casa, matá-los com uma injeção no coração. A pena foi aumentada para dezessete anos, seis meses e 26 dias em regime semiaberto. Ela já havia sido condenada em 2015 a doze anos de prisão, mas o Ministério Público Estadual recorreu solicitando aumento da pena. Em decisão favorável ao MP, a 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça que negou a apelação da defesa contra a condenação. Moradora da Vila Mariana, a dona de casa era conhecida como protetora de animais. O caso foi descoberto pela ONG Adote um Gatinho, que desconfiou da rapidez com a qual ela achava um lar para os cães e gatos. Um detetive particular contratado pela ONG flagrou a moradora deixando vários sacos de lixo em frente à própria casa. Ao abri-lo o homem se deparou com os animais mortos. Dalva chegou a ser detida logo em seguida, em janeiro daquele ano, mas acabou liberada e pôde responder ao crime em liberdade. Na época, ela afirmou que havia sacrificado seis deles por estarem doentes, mas disse não saber de onde vieram os outros.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Aécio tira Tasso da presidência do PSDB

A história vem se arrastando desde que Tasso Jereissati assumiu a presidência interina do PSDB, depois da lambança de Aécio Neves com Joesley Batista. Os tucanos se dividem a respeito da permanência de Tasso na cadeira de presidente do partido. Hoje, Aécio teve reunião com os colegas de sigla que ocupam ministérios de Temer; depois da conversa seguiu para o gabinete de Jereissati para dar a notícia pessoalmente. A justificativa, ou a desculpa, é de que seria bom garantir ‘isonomia’ para as próximas eleições do partido. Tasso vai disputar o cargo com o governador de Goiás, Marconi Perillo, apoiado pelo senador Aécio Neves. O novo presidente interino já foi indicado: o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)

Rebelião já dura 15 horas e cenário é de destruição na PEC em Cascavel

Continua na manhã desta sexta-feira a rebelição na PEC (Penitenciária tadual de Cascavel). A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Petruska Niclevisk Sviercosk, acompanha as negociações para a liberação dos dois agentes que permanecem reféns dos presos rebelados, desde a tarde desta quinta-feira. As vítimas foram identificados como Marcelão e Maicon. A Polícia Militar informou que até a noite de ontem eles estavam bem e não teriam ferimentos graves. Ainda não foram repassadas informações oficiais nesta manhã. Sergio, que foi resgatado na tarde de ontem, passou por atendimento médico teve bastante ferimentos porém sem gravidade. Um preso foi morto decapitado, e a polícia suspeita da morte de outros detentos. O motim começou por volta de 15h30. De acordo com sindicato faltam profissionais dentro da unidade, e desde a rebelião de 2014 pouca coisa mudou dentro do presídio. uando a rebelião começou ontem a PEC tinha 40 agente para atender cerca de mil detentos, o que fragiliza a segurança afirma a sindicalista. Além da falta de estrutura humana faltam materiais para o serviço. Para recuperar e destruição de 2014 foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão e agora com os novos danos que podem chegar a 90% mais dinheiro precisará ser investido para reparar. A estimativa é de que em todo o Paraná haja um déficit de cerca de 1.600 agentes penitenciários. Em julho deste ano, expirou o último concurso realizado para a categoria, havendo 1.200 aprovados aguardando convocação. Catve.com - foto divulgação.

Estado lança mutirão de órteses e próteses em Campo Mourão

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, lançou nesta terça-feira (7), em Campo Mourão, mais uma etapa do Mutirão Paranaense para o Fornecimento de Órteses e Próteses. O objetivo é atender pacientes que tem dificuldades de locomoção, audição e visão. O investimento chega a cerca de R$ 500 mil em recursos do Governo do Estado. A expectativa é que, inicialmente, pelo menos 700 pessoas sejam contempladas. "Temos o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos paranaenses e este mutirão é mais uma prova de que estamos no caminho certo", afirma o secretário. Segundo ele, a intenção é zerar a demanda dos 24 municípios da região. Entre os itens que começaram a ser entregues nesta terça estão: cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andadores, coletes cervicais, calçados ortopédicos, palmilhas especiais, órteses pélvicas, próteses mamárias, aparelhos auditivos e óculos. Todo o cadastro dos pacientes e organização do fluxo de entrega foi realizada pela prefeitura de Campo Mourão em parceira com os demais municípios da 11ª Regional de Saúde, através do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região da Comcam. "Estamos fazendo isso em diversas regiões do Paraná e em Campo Mourão não é diferente, visto que havia uma demanda reprimida nesta região. Alguns pacientes estavam há anos aguardando por sua prótese pelo SUS e agora a espera acabou", destaca o secretário. A aposentada Ana Wimmer dos Santos, de 71 anos, moradora de Campo Mourão, afirma que estava desde o ano passado cadastrada no SUS para receber uma palmilha especial de calçado. "De um tempo para cá comecei a sentir muitas dores ao caminhar. O médico disse que eu estava com um desgaste no calcanhar e eu precisava de uma palmilha especial. Agora que recebi, espero que as dores diminuam", revelou. Já a aposentada Maria Carvalho de Ataíde, 75, do município de Goioerê, foi beneficiada com uma cadeira de rodas. Ela conta que por muito tempo andou com o auxílio de muletas, sobretudo após a amputação de uma de suas pernas. "Cheguei a um ponto que não consigo mais andar com muletas. A única saída era a cadeira de rodas. Por isso, dei entrada no processo no postinho de saúde e agora recebi uma novinha. É uma benção", comemorou. Na solenidade de lançamento do mutirão, o prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli, destacou a importância de ações como esta para o bem-estar da população. Além disso, fez questão de agradecer ao governador Beto Richa pela atenção que tem dado aos municípios. "O Governo do Estado tem sido parceiro das prefeituras e quem ganha com isso é a população que tem acesso a cada vez mais serviços de saúde. Este mutirão é mais um exemplo de que a união entre Estado e municípios dá resultado", disse o prefeito. Com a presença do secretário estadual do Esporte, Douglas Fabricio; e do deputado estadual Marcio Nunes, o secretário Caputo Neto também anunciou o credenciamento de mais 7 leitos de UTI na Central Hospitalar, unidade de referência em urgência e emergência. "Assim que toda a documentação estiver certa, vamos pagar administrativamente estes leitos até que eles sejam habilitados pelo Ministério da Saúde. Isso representa quase R$ 170 mil por mês ou R$ 2 milhões por ano que vamos bancar com recursos próprios do Estado", assegurou.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Secretaria da Saúde do Paraná interdita mostarda da marca Heinz

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, por meio da Vigilância Sanitária estadual, interditou o comércio da mostarda amarela da marca Heinz. A interdição cautelar vale para todos os lotes do produto que afirmam no rótulo não conter glúten, entretanto, também declara aos alérgicos que o produto pode conter trigo. A legislação prevê que os produtos industrializados contenham no rótulo a informação sobre ter ou não glúten em sua composição, independente da quantidade. “A obrigatoriedade surge para evitar que pessoas intolerantes à substância possam desencadear alguma reação alérgica a partir do consumo da proteína que é encontrada no trigo, na cevada e no centeio”, explica a chefe da Vigilância Sanitária de Alimentos, Karina Ruaro. No caso da mostarda amarela Heinz, a inscrição ‘Não contém glúten’ torna-se falsa ao lado da afirmação de que o produto pode ter trigo. “A rotulagem da mostarda está em desacordo com a legislação vigente no país por induzir o consumidor ao erro, podendo causar sérios riscos, principalmente à saúde dos celíacos”, destaca Karina. Na última sexta-feira (27), a Secretaria estadual da Saúde do Paraná notificou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Vigilância Sanitária do Estado de Goiás, onde está localizado o fabricante do produto. A Heinz do Brasil fica na cidade de Nerópolis, no centro goiano. A interdição cautelar obrigada que o comércio atacadista e varejista de todo o Paraná retire os produtos da área de venda. A orientação para o consumidor que encontrar a mostarda amarela Heinz sendo comercializada é informar a vigilância sanitária do seu município pelo telefone 156 ou a Ouvidoria Geral da Saúde Sesa/PR pelo 0800 644 4414.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

As armas do presidente: Tudo para derrubar a segunda denúncia

Confiante que a Câmara dos Deputados irá arquivar a segunda denúncia em que é alvo, o presidente Michel Temer e aliados se esforçam às vésperas da votação para garantir o placar mais favorável possível ao Planalto. Diante da insatisfação de alguns deputados da base, a expectativa é que o peemedebista consiga cerca de 240 apoios, mais de 20 a menos do que os 267 conquistados em 2 de agosto, quando o plenário barrou as investigações sobre inquérito que o acusava de ser o destinatário final de R$ 500 mil em propina. A acusação analisada agora é de obstrução à Justiça e formação de organização criminosa. De acordo com o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer e integrantes do chamado "PMDB da Câmara", incluindo os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria de Governo), organizaram esquema que movimentou R$ 587 milhões de propina. A expectativa é que o plenário decida sobre a segunda denúncia nesta quarta-feira (25). São necessário 342 votos para afastar Temer. Ou seja, o presidente precisa de 171 aliados para se salvar. Na última quarta-feira (18), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recomendou o arquivamento da denúncia, por 39 votos a 26. A escolha do relator, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), e as trocas para garantir que os integrantes do colegiado integrassem a base aliada foram determinantes para alcançar o resultado positivo. Conheça as estratégias usadas por Temer: 1. Cargos e emendas Assim como na primeira denúncia, o Planalto intensificou a liberação de cargos e de emendas parlamentares para agradar a base. A liberação desse tipo de verba para ações nas bases eleitorais, como construção de obras e compra de ambulâncias é obrigatória, mas obedece a um calendário. De acordo com dados da ONG (Organização Não Governamental) Contas Abertas, cerca de R$ 812,1 milhões foram empenhados em outubro. O valor é 314% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando foram liberados R$ 257,9 milhões. Em julho, mês em que a primeira denúncia foi votada na CCJ, foram R$ 2,4 bilhões. Entre junho e julho deste ano, a soma chega a R$ 4,4 bilhões, valor 4.400% maior que o montante liberado nos primeiros cinco meses do ano, equivalente a R$ 100 milhões. O ministro Eliseu Padilha tem atuado junto com Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo, a fim de atender a deputados insatisfeitos com o tucano. Temer também tem intensificado as agendas com parlamentares. Em 3 de outubro, ele admitiu a articulação diante da segunda denúncia. Temer também enviou uma carta aos deputados em que se diz indignado e fala de uma conspiração para derrubá-lo.A atenção é especial para PP, PR, PTB e PRB, todos com ministérios. O PSD, que ocupa a pasta de Ciência e Tecnologia, deu 22 votos favoráveis ao Planalto na primeira denúncia. Agora, o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA), favorável ao presidente antes, afirmou que a segunda denúncia tem indícios contrários "consistentes", como perícia contábil, grampos autorizados e delações homologadas. O deputado Expedito Netto (PSD-RO) também mudou de ideia. Há risco de o Planalto perder até sete votos no partido. 2. O time de ministros Assim como na primeira denúncia, Temer exonerou ministros que são deputados federais licenciados para voltarem à Câmara. A presença de Imbassahy no Congresso também facilita a negociação de emendas. Na última sexta-feira (20), além do tucano, foram exonerados Bruno Araújo (Cidades), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Maurício Quintella Lessa (Transportes), Mendonça Filho (Educação), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sarney Filho (Meio Ambiente). Integrantes de partidos que deixaram a base, Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia) e Raul Jungmann (Defesa) foram exonerados na quarta, mas Jungmann retornou ao posto na sexta. A intenção é que ocupassem vagas do PSB na CCJ, mas a manobra foi driblada por deputados do partido contrários a Temer. 3. Operação Aécio A oposição acusa Temer de atuar para manter o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em troca do apoio de tucanos aliados do mineiro. Com o partido dividido, na primeira denúncia foram 22 votos a favor e 21 contra o peemedebista, a expectativa é que o placar se mantenha o mesmo na bancada. "O Aécio foi salvo lá ontem, e o PSDB desmoralizado vai pagar a conta", afirmou o deputado Ivan Valente (Psol-SP) no dia da votação na CCJ. O relator, Bonifácio de Andrada, é do PSDB de Minas, assim como Paulo Abi-Ackel, relator do parecer vencedor na primeira denúncia, também favorável ao arquivamento das investigações. Na terça-feira, o Senado derrubou a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu recolhimento domiciliar noturno e afastamento do mandato de Aécio. Na véspera da votação, Temer se encontrou com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Dos 22 senadores do PMDB, 18 votaram para proteger o tucano. Tanto Eunício quanto o PSDB negaram qualquer acordo. De acordo com as investigações, Aécio pediu R$ 2 milhões à JBS. O novo afastamento do senador agravou a insatisfação da ala do partido contrária ao governo, que pressiona para que ele deixe definitivamente o comando da sigla. O tucano está licenciado da presidência da legenda desde maio, quando veio a tona a delação da JBS. 4. Pressão do PMDB Diante da punições a peemedebistas na primeira denúncia, deputados do partido estão mais pressionados a apoiarem Temer. O partido fechou questão para garantir votos. Na primeira votação, seis integrantes da bancada foram punidos por votarem a favor do recebimento da denúncia. Os deputados Vitor Valim (CE), Jarbas Vasconcelos (PE), Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Sérgio Zveiter (RJ) e Veneziano Vital do Rêgo (PB) foram suspensos por 60 dias das funções partidárias. A determinação da Executiva comandada pelo presidente do partido e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), foi divulgada em 10 de agosto. Zveiter, relator da primeira denúncia contra Temer, em que recomendou a continuidade das investigações, trocou o PMDB pelo Podemos. 5. Reforma afrouxada A equipe econômica já admite ceder na reforma da Previdência a aprovar apenas pontos mínimos. São necessários 308 votos para medida passar, bem acima dos 240 esperados para apoiarem Temer na segunda denúncia. Ficariam de fora o aumento da idade para idosos receberem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e as exigências para o trabalhador rural se aposentar de 60 anos para homens) e 57 anos para mulheres, com 15 de contribuição, de acordo com a Folha de São Paulo. Seriam preservadas a idade mínima (65 anos para homens e 62 para mulheres), o tempo de contribuição de pelo menos 25 anos e uma regra de transição. Segundo estimativas extraoficiais, a aprovação dos três pilares deve preservar cerca de 75% da economia prevista de R$ 600 bilhões em dez anos. Com o recuo, o Planalto espera aprovar a reforma na Câmara em novembro, para que o Senado conclua a votação até 22 de dezembro. O relatório foi aprovado na comissão da Câmara em maio e está parado desde então. Quanto mais próximo das eleições de 2018, maior a resistência de parlamentares para aprovar medidas consideradas impopulares. O governo também deve adiar para depois do dia 25 o envio de medidas de ajuste fiscal a servidores anunciadas em agosto. O pacote incluiu achatamento da remuneração inicial, aumento da contribuição ao regime próprio de previdência e adiamento do reajuste salarial. A expectativa do Ministério do Planejamento é que em dez anos, a reorganização de carreiras no funcionalismo garanta uma economia acumulada de R$ 70 bilhões. 6. Trabalho escravo A portaria editada na segunda-feira (16) pelo Ministério do Trabalho que dificulta a fiscalização do trabalho escravo é apontada pela oposição como uma forma de agradar a bancada ruralista às vésperas da votação da segunda denúncia. A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) conta com 213 deputados. Em nota, a Frente defendeu a mudança, mas negou negociações com o governo. "A portaria publicada pelo Ministério do Trabalho vem ao encontro de algumas pautas da FPA e diminui a subjetividade da análise. No entanto, não participamos de nenhuma tratativa com o Poder Executivo sobre o assunto", diz o texto. Presidente da bancada, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sustenta que a portaria deixa claro o que é trabalho escravo. "Você não pode simplesmente rasgar a história de um empresário devido à autuação de um fiscal. É preciso ter uma segunda oportunidade ou pelo menos a uma defesa. A portaria, de forma temporária, pode trazer mais segurança jurídica. Isso protege até o trabalhador", afirmou após almoço do grupo um dia após a publicação da portaria. A nova norma traz uma caracterização mais restrita do que seriam violações das adotadas antes. Ela também estabelece que a chamada "Lista Suja" do trabalho escravo só será pública com aval do ministro do Trabalho. Diante da repercussão negativa, que contou com posição contrária da Procuradoria-Geral da República (PRG) e paralisação de fiscais em mais de 15 estados, o Planalto admite rever a portaria, mas só após a votação da denúncia. Nos últimos meses, o governo Temer tem ofertado oubras benesses ao setor. Em julho, decreto assinado pelo presidente definiu um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. O conceito não considera etnias que foram, por exemplo, expulsas de suas terras e, até determinada data, não as ocupavam. O presidente também sancionou naquele mês a lei que tornou menos rígidas as regras para regularização fundiária de terras da Amazônia. Em agosto, foi a vez da medida provisória (MP) do Funrural que reduziu a alíquota de contribuição da previdência rural e permitiu o parcelamento de débitos em até 176 vezes.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Megaoperação contra pedofilia mobiliza policiais em 24 Estados e DF

Cerca de 1,1 mil policiais civis de 24 Estados brasileiros e do Distrito Federal estão nas ruas nesta sexta-feira, 20, em uma megaoperação contra a pedofilia. A operação Luz na Infância é resultado de uma investigação de seis meses coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, em parceria com secretarias de segurança regionais e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Segundo a Senasp, é uma das maiores operações na área já realizadas no mundo. Até em torno das 10 horas da manhã, ao menos 80 pessoas haviam sido presas pela posse de material pornográfico que evidencia exploração sexual de crianças e adolescentes. Os agentes cumprem centenas de mandados de busca e apreensão, que levam às prisões em flagrante. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, dará mais detalhes sobre a ação em uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro, no final da manhã. Em São Paulo, computadores, celulares, câmeras, discos rígidos e outros equipamentos chegam desde o início do dia à sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital. Ao menos cinco homens presos em flagrante chegaram ao local em viaturas. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou sete prisões, enquanto o órgão de Goiás confirmou três. Um balanço da operação deve ser divulgado no final do dia. Luz na Infância Conforme o Ministério da Justiça, o nome sugere o teor bárbaro e nefasto dos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. "A internet facilita esse tipo de conduta criminosa e, via de regra, os criminosos agem nas sombras e guetos da rede mundial de computadores. Luz na Infância significa propiciar às vítimas o resgate da dignidade, bem como tirar esses criminosos da escuridão para que sejam julgados à luz da Justiça", diz a nota divulgada. Integração A Secretaria Nacional de Segurança Pública também destaca que a ação desta sexta resulta de uma força-tarefa entre a Diretoria de Inteligência do órgão e setores especializados em todo o País - como delegacias de repressão a crimes contra crianças e adolescentes e crimes cibernéticos, que vêm aprimorando o trabalho integrado.fonte MSn.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Pedreiro é agredido por médico dentro do Hospital Evangélico

Um caso chamou a atenção na tarde desta sexta-feira (13/10) na recepção do Hospital Evangélico de Curitiba. A Polícia Militar (PM) chegou a ser acionada para intervir numa situação de agressão. Segundo denúncias de várias testemunhas, um médico da unidade havia chutado a cabeça de um paciente, que gritava de dor. A vítima aguardava por atendimento há cerca de 3 horas. O médico, inclusive, teria arrancado o extintor da parede e jogado no chão num ataque de raiva. O paciente agredido é o pedreiro Valdeci Conrado da Silva, de 52 anos. Ainda segundo vários relatos de testemunhas, o homem estaria implorando por ajuda há horas. Na hora do ataque do médico, o pedreiro, que havia chegado na unidade por volta das 14 horas, estava no chão, chorando de dor. Silva foi levado ao Hospital Evangélico por colegas de trabalho, após sentir fortes dores nas costas. O pedreiro, inclusive, não conseguia mexer uma das pernas. A esposa da vítima, Carmen Lúcia Lobato, que é copeira, foi até o local, após ser informada no trabalho, que o marido teria passado mal. Ela chegou na unidade por volta das 14h30. Carmem Lúcia também relata que houve descaso por parte dos funcionários, que teriam desdenhado do desespero do casal. Ela, que presenciou à agressão ao marido, chegou a passar mal, uma vez que a pressão subiu. O Hospital Evangélico se pronunciou por meio de assessoria e disse que vai abrir uma sindicância para investigar o caso. Em nota, a Prefeitura de Curitiba, que é uma das parceiras do Hospital Evangélico, informou: “Quanto à denúncia de agressão é um caso que deve ser levado à administração do Hospital Evangélico para que seja apurado e providências sejam tomadas. Situações que envolvem a conduta médica são afetas à direção da instituição hospitalar, a Prefeitura não tem gerência nesses casos”. A nota diz ainda que a vítima de agressão deve fazer boletim de ocorrência e encaminhar a denúncia à Ouvidoria do SUS e também pode fazê-lo pelo serviço 156, já que o Hospital Evangélico é um prestador de serviços. Confira nota o hospital na íntegra "Sobre informações publicadas em site de notícias de Curitiba acerca de uma suposta agressão a um paciente, o Hospital Evangélico de Curitiba, mantendo sua postura de transparência e buscando evitar a desinformação, esclarece à sociedade que abriu inquérito administrativo interno e está investigando através de todos os meios disponíveis detalhes sobre o ocorrido na tarde desta sexta-feira. Tão logo se esclareça a verdade dos fatos, o Hospital tomará as providências cabíveis necessárias. O Hospital Evangélico de Curitiba é o maior hospital filantrópico do Paraná, tendo mais de 95% de seus atendimentos voltados a pacientes do SUS, é o único centro de queimados do estado e recebe mais de 50% de todas ocorrências de trânsito da cidade. Uma instituição essencial na manutenção da saúde pública de Curitiba e Região Metropolitana, que tem o compromisso de prestar o melhor atendimento dentro do possível e respeitando as prioridades das classificações de risco. A direção do Hospital Evangélico tem trabalhado fortemente junto à equipe em todos os níveis da instituição a sua missão: colocar as necessidades do paciente sempre em primeiro lugar. Estes compromissos serão mantidos".

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Plebisul: Maioria vota pela separação de RS, SC e PR do Brasil

Enquanto o mundo presta atenção no desejo de parte dos moradores da Catalunha em separar o território da Espanha, a maioria dos participantes do Plebisul, – plebiscito informal sobre a criação de um novo país com a separação Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná do Brasil – votou favoravelmente ao projeto separatista. As informações são de Pala Sperb na Veja. A votação ocorreu no último sábado, das 8h às 17h, e a apuração alcançou 85,3% das urnas na noite de deste domingo com 96,12% votos pela separação e 3,88% contrários de um total de 340.422 votos, menos de 2% do total de eleitores registrados nos três estados. Juntos, RS, SC e PR têm 21.284.501 eleitores de acordo com as estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O número de votos ficou abaixo do esperado pela organização do movimento “O Sul é meu país“. A participação, porém, seria o suficiente para que o grupo apresente um projeto de lei de iniciativa popular às assembleias dos três estados para que um plebiscito formal seja convocado em 2018, simultaneamente às eleições, de acordo com Celso Deucher, um dos fundadores do grupo. “A gente tem um novo desafio, uma peleia muito grande pela frente: teremos que convencer a maioria dos deputados para que aprovem o projeto”, disse a Deucher, morador de Lages, em Santa Catarina. Em relação ao número de participantes da votação, que em 2016 foi praticamente o dobro, Deucher entende que as fortes chuvas e temporais que atingiram o Sul no final de semana somados a 35% de urnas que não foram abertas podem ter prejudicado o envolvimento dos “sulistas”. Para o líder separatista, as filas que se formaram para assinatura do projeto também causaram desistências na participação. No sábado, na urna acompanhada por VEJA, a maioria dos participantes tinha como motivação para o voto pela separação a corrupção política e a crise econômica do país. “Nós somos constrangidos a viver nessa miséria. Estou muito insatisfeita com a administração de Brasília”, disse a dentista Denise Kaliolosly de Oliveira, de 58 anos. “A ideia é boa porque vai melhorar nossa economia, separando pode melhorar muito”, disse a estudante Cristine Fontana, de 18 anos. Além dos convictos pela separação dos três estados do Sul, há também quem ache a ideia de um novo país “radical”, mas ainda assim votou a favor para expressar sua indignação. “A ideia é um pouco radical, mas a separação dos governos me agradaria. A gente tem um país com pouca ética, um governo muito centralizado e pouco aberto. A administração fica descontrolada e acaba em corrupção. Sempre se teve a ideia de que o Rio Grande do Sul é próspero, mas o estado também está em crise”, disse o bancário Walter Germano Behz, que teme a privatização do Banrisul, onde trabalha. “Começou de novo essa ladainha?”, disse uma mulher contrária à separação que passou em frente ao local de votação. “Quem é contra também pode votar e optar pelo não. É uma consulta democrática”, explicou o voluntário Gilberto Amadeo Simon, de 50 anos. Das 8h até as 17h, “sem almoçar”, Simon será o responsável pela urna. O servidor público se voluntariou há seis meses e desde então tem ajudado o movimento. Por causa dele, Ronaldo Camboim Forcin, de 49 anos, também passou a militar pela causa. “Há algum tempo já pesquisava sobre o assunto. Tinha uma impressão errada, mas fui me aprofundando e entendi melhor a poposta”, explicou Forcin. A desigualdade entre o que os estados do Sul entregam à União em tributos e o que retorna como investimento é o que motiva os dois voluntários a divulgarem a ideia de um novo país. “É corrupção, mas não só. É a questão econômica”, disse Simon. Os dois discordam da ideia de que o separatismo é xenófobo, uma das principais críticas dos contrários ao grupo. “Quem pensa assim não está olhando para as nuances do movimento”, rebateu Simon. Segundo a coordenadora do grupo no Rio Grande do Sul, Anidria Rocha, a votação está sendo “pacífica e tranquila”. O único incidente, de acordo com ela, é o atarso de uma urna que não chegou a uma cidade distante. Moradora de São Jerônimo, a 70 km de Porto Alegre, Anidria relata que o movimento é intenso nas sete urnas da cidade. “Sempre tem gente votando, até um ônibus parou para o cobrador e o motorista votarem”, conta a coordenadora. Quem chega em uma urna recebe uma cédula com as opções “sim” e “não”. Os voluntários ficam com um comprovante da cédula e o voto é depositado em uma urna. Em seguida, os participantes são convidados a assinarem o “Projeto de Lei de Iniciativa Popular” que será entregue às assembleias legislativas dos três estados para que um plebiscito formal possa ser convocado em 2018 simultaneamente às eleições de outubro do ano que vem. Para ser votado oficialmente, o projeto precisa ter assinaturas de no mínimo 1% dos eleitores de cada estado. Apesar do desejo de formar um novo país com os estados do Sul, o grupo esbarra no primeiro artigo da Constituição brasileira que determina que o país é formado “pela união indissolúvel dos estados”. Conscientes da barreira jurídica, os separatistas apelam para o direito internacional alegando que proibir a separação do Sul descumpre o princípio da “autodeterminação dos povos”. Para Luís Renato Vedovato, professor da Unicamp, entretanto, a situação do Sul não se encaixa nas prerrogativas reconhecidas internacionalmente. “O direito internacional só reconhece o direito à separação em três hipóteses: jugo colonial [quando o país é colônia de outro], dominação estrangeira [quando um país invade outro] e graves violações dos direitos humanos [como no caso do Kosovo, que foi separado da Iugoslávia]”, afirma. O professor é autor de um artigo publicado em 2016 em um periódico científico da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em conjunto com Alexandre Andrade Sampaio. No texto, os docentes analisam as particularidades do movimento separatista do Sul. “O que a gente percebeu é que o movimento brasileiro é o único do mundo que não tem como reivindicação a busca de mais direitos para aqueles que querem libertar. Eles têm como pauta que o restante do país passou a ganhar mais”, disse Vedovato a VEJA.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Hospital de Clínicas ganhará mamógrafo digital para diagnóstico de câncer de mama

O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 1,2 milhão na compra de um novo mamógrafo digital para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), em Curitiba. O equipamento, de última geração, vai fortalecer a infraestrutura de atendimento da Unidade da Mama, especializada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. O anúncio foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, durante evento de liberação de recursos federais para serviços de saúde da capital, com a presença da vice-governadora Cida Borghetti, do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca. Segundo a vice-governadora, o investimento faz parte de um amplo conjunto de ações que o Estado vem implantando para reforçar o combate ao câncer de mama no Paraná. “Com a instalação deste novo equipamento aqui no Hospital de Clínicas, criamos uma moderna rede de diagnóstico contemplando todas as quatro macrorregiões do Estado. Com certeza, uma excelente notícia para iniciar o Outubro Rosa”, destaca Cida. Os outros três mamógrafos digitais adquiridos pelo Estado estão em Maringá, Londrina e Cascavel. Os dois primeiros já estão em funcionamento e garantem melhores condições de diagnóstico às pacientes. Já o de Cascavel está em fase final de testes e deve começar a operar plenamente a partir deste mês de outubro. “Estes equipamentos contribuem muito para que vidas sejam salvas. O diagnóstico precoce é hoje a principal arma que temos no combate ao câncer de mama e por isso estamos trabalhando para garantir que as mulheres paranaenses tenham acesso facilitado a este tipo de exame”, ressalta a vice-governadora. saDe acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o grande diferencial deste mamógrafo do Estado é o fato de ser digital e com esterotaxia. “A qualidade da imagem é muito superior ao do mamógrafo convencional que o HC mantém aqui. Isso ajuda no diagnóstico e no tratamento, pois é possível detectar nódulos ainda em estágio inicial”, explica ele. No SUS, o exame é indicado principalmente para mulheres com idade entre 50 e 69 anos. Contudo, mulheres com mais de 35 anos e que apresentam fatores de risco também devem realizá-lo com frequência. Nestes casos, a orientação é que a mamografia seja feita a cada dois anos. Caputo Neto lembrou ainda que o repasse do mamógrafo é apenas uma das medidas que o Governo do Estado tem adotado para ajudar no processo de reestruturação do Hospital de Clínicas. “Atendendo a um pedido da universidade, incluímos no HC no Hospsus. Isso garantiu o repasse de R$ 4 milhões ao ano como apoio do Estado no custeio das atividades do hospital. Uma atitude emergencial, dada as dificuldades que o hospital enfrenta”, relatou.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Governo do Paraná premia pesquisadores, estudantes e jornalistas

Os vencedores do 30º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia José Richa foram homenageados nesta terça-feira (3) em Curitiba. Eles receberam o prêmio do governador Beto Richa e do secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, em cerimônia no Palácio Iguaçu. Além dos premiados e seus familiares, participaram os pesquisadores vencedores da primeira edição do prêmio (1986), representantes das universidades estaduais, institutos de pesquisa e secretarias de Estado. A partir desta edição, o prêmio passar a ser nominado José Richa, que era governador do Estado quando a iniciativa foi instituída. Beto Richa destacou o trabalho dos profissionais e a contribuição deles para o desenvolvimento do Estado. “Agradeço a todos os que se dedicam e contribuem para o desenvolvimento sustentável e vigoroso do Estado do Paraná”. Richa afirmou que o Governo do Paraná tem investindo fortemente na área de inovação, pesquisa e tecnologia. Ele lembrou que, quando assumiu, em 2011, as universidades tinham um orçamento de cerca de R$ 700 milhões e que, hoje, o orçamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. “Fortalecemos as nossas universidades e as transformamos em centros irradiadores de conhecimento. Temos uma universidade em cada canto do Estado, contribuindo para um desenvolvimento regionalizado”, enfatizou. VENCEDORES - Os vencedores receberam certificado e premiação em dinheiro, de acordo com cada categoria. No total, são cerca de R$ 190 mil em prêmios. Foram premiados nesta edição, da área de Ciências Humanas e Sociais, Jandir Ferrera de Lima, da Unioeste (categoria pesquisador); a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Rita de Cássia da Silva Oliveira (extensionista), a estudante de graduação Caroline Andressa Welter, da Unioeste, e Mie Francince Fukushigue Chiba, da Folha de Londrina (jornalismo). Na área de Ciências Agrárias são vencedores das categorias pesquisador e pesquisador extensionista Carlos Alberto Scapim e Ednaldo Michellon, ambos da Universidade Estadual de Maringá; o estudante de graduação João Pedro Mariano dos Santos, da UEM, e a jornalista Gislene Maria Bastos, da RICTV Record. VALORIZAÇÃO – O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, afirmou que o prêmio é uma das ações do Governo do Estado de valorização da pesquisa e extensão. “Nesta edição, é também uma homenagem ao ex-governador José Richa que, há 30 anos, já priorizava a Ciência, a Tecnologia e a Inovação. O Paraná é um dos Estados que mais cresce nessa área e esse prêmio é mais um incetivo aos pesquisadores paranaenses”, afirmou Gomes. O prêmio contempla as categorias pesquisador, extensionista, estudante de graduação, inventor independente e jornalista. Duas áreas são premiadas a cada ano em um sistema de rodízio. Neste ano, foram Ciências Humanas e Sociais e Ciências Agrárias. RECONHECIMENTO - Para o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior, o prêmio é importante para estimular a pesquisa e os avanços tecnológicos e, acima de tudo, promover o desenvolvimento regional. “A inovação e o avanço da ciência faz com que ocorra o desenvolvimento da região no qual os trabalhos de extensão são realizados. Esse prêmio representa o reconhecimento da sociedade, por meio do Governo do Paraná, de um esforço coletivo”, ressaltou. 31ª EDIÇÃO – Nos próximos dias serão abertas as inscrições para o 31º edição do prêmio, que contemplará as áreas de Engenharias e de Ciências Biológicas. As informações estarão disponíveis no site da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior www.seti.pr.gov.br PRESENÇAS - Acompanharam a solenidade os deputados estaduais Guto Silva e Missionário Ricardo Arruda; os reitores das universidades estaduais Aldo Nelson Bona (Unicentro); Mauro Luciano Baeso (UEM); Berenice Quinzani Jordão (UEL); Paulo Sergio Wolf (Unioeste); Carlos Aleixo (Unespar); o vice-reitor da UENP, Fabiano Costa; os secretários Fernanda Richa (Família e Desenvolvimento Social); José Richa Filho (Infraestrutura e Logística); Antonio Carlos Bonetti (Meio Ambiente e REcursos Hídricos); o presidente do Tecpar, Júlio Félix; o diretor do Simepar, Eduardo Alvim Leite; e o membro do Conselho Estadual de Educação, Mario Pederneiras. BOX Vencedores enfatizam a valorização propiciada pelo prêmio O pesquisador da Unioeste, vencedor da área de Ciências Humanas e Sociais, Jandir Ferrera de Lima, destacou a rede de Ciência e Tecnologia como uma política pública de sucesso no Estado. “Vivemos um novo momento, de valorização da área científica e tecnológica, não só pelo setor público como também pelo privado. Uma oportunidade tanto no sentido de avanço profissional dos pesquisadores quanto na sua contribuição para ajudar no desenvolvimento da sociedade paranaense”. Para a professora Rita de Cássia, com 26 anos dedicados ao trabalho na Universidade Aberta à Terceira Idade da UEPG, a iniciativa é uma importante valorização da extensão. “Hoje vemos que a extensão ocupa o mesmo patamar que a pesquisa e o ensino”, disse ela. “Atuo nas três linhas de ação e considero as três importantes”, afirmou. “Tenho 22 anos de pesquisa na UEM e não há como comparar o apoio e incentivo que temos hoje com a estrutura que tínhamos no início da minha carreira como pesquisador”, afirmou o pesquisador Carlos Alberto Scapim, da UEM. Ednaldo Michellon, também pesquisador da UEM, lembrou que a extensão é a área em que as pesquisas produzidas pelas universidades são disseminadas para a sociedade. “Receber o Prêmio José Richa é o coroamento de uma carreira, que começou justamente quando ele era governador, em 1985.” ESTUDANTES - Os estudantes de graduação premiados Caroline Andressa Welter, da Unioeste, e João Pedro Mariano dos Santos, da UEM, comemoraram o resultado considerando um incentivo à iniciação científica. “Durante todo o curso de Ciências Econômicas eu tive o incentivo dos meus professores, o que me fez decidir pela docência”, disse Caroline. João Pedro, que já está no segundo curso de graduação, agora de Agronomia, visa fazer o mestrado com foco em extensão rural para seguir a carreira como professor e pesquisador. JORNALISMO - A jornalista da Folha de Londrina, Mie Francine Fukushigue Chiba, concorreu na área de Ciências Humanas e Sociais com a reportagem sobre o projeto de pesquisa desenvolvido pelo Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina (UEL) - que utiliza o Óculos Rift e um simulador para o tratamento de diferentes fobias. “Vejo como um dever do jornalista divulgar as pesquisas realizadas para que a população esteja atualizada e também valorize o que é pesquisado na região”, disse ela. Com a reportagem sobre um filtro natural de algas, desenvolvido pelos Institutos Lactec, para a redução da emissão de poluentes pela Usina Elétrica de Gás de Araucária, a jornalista da RICTV Record, Gislene Bastos, conquistou o prêmio na área de Ciências Agrárias. “Acredito que a contribuição para a popularização da Ciência é um papel importante do jornalista”, disse ela. BOX 2 Confira a premiação, por categoria Pesquisador – R$ 34.704,88 Extensionista – R$ 34.704,88 Jornalista – R$ 13.881,95 Estudante de Graduação – R$ 11.568,29

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Empresários instigados na política

A politica esta tomando novas formas para o pleito de 2018, partidos estão mudando suas atitudes e até mesmos suas ideologias para adequar aos novos tempos de maior critica popular a respeito da política no Brasil, além dos procuradores federais e até o juiz Sérgio Moro, empresários paranaenses estão sendo insentivados a participar das eleições em 2018. A maior investida está no grupo do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que vai assumir o comando do PRB no Paraná. Mas em toda área do setor produtivo tem seus representantes cobrados por uma participação política mais ativa. Um deles é Jefferson Fusaro que tem participado de reuniões em todo Paraná , por enquanto, não considera a hipótese. Na educação, Wilson Picler já foi procurado por alguns partidos que demonstram o perfil de gestor como preferência fundamental do eleitor em 2018. Campagnolo, Fusaro e Picler podem despontar como novidade nas próximas eleições.

Governo publica edital de chamamento de servidores da Saúde

Foi publicado nesta quarta-feira (27) o novo edital de chamamento público para nomeação de 51 servidores da Secretaria de Estado da Saúde. As vagas são decorrentes de desistentes da nomeação de abril, quando foram chamados 584 profissionais para atuar na sede da secretaria, em hospitais, órgãos próprios e nas 22 regionais de saúde. “A reposição da força de trabalho da Saúde é um compromisso que estamos cumprindo. Desde 2011, já foram efetivados mais de 2,5 mil novos servidores e ainda teremos novos chamamentos para manter equipes adequadas nas funções do Quadro Próprio dos Servidores da Saúde”, disse o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. Entre os profissionais chamados nesta etapa estão médicos, enfermeiros, médicos veterinários, farmacêuticos, administradores, contadores e técnicos administrativos, entre outras funções. As pessoas que fizeram as provas em setembro de 2016 devem acompanhar a página do instituto responsável pelo concurso para não perder prazos de futuros chamamentos. O Edital 85/2017 convoca os 51 candidatos aprovados no concurso realizado em 2016 para a avaliação médica e solicita Exames de Auxílio Diagnóstico, que deverão ser feitos por conta do candidato antes da apresentação. Os profissionais de Curitiba deverão apresentar os exames realizados nos dias 23 e 25 de outubro. Em Londrina, nos dias 23 e 24 de outubro e nas demais regionais de saúde somente no dia 23 de outubro. O prazo de validade do concurso é de dois anos, contados a partir da publicação da homologação do resultado, por ato da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, no Diário Oficial do Estado do Paraná, prorrogável por uma única vez, por igual período, a critério da administração pública estadual.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Reforma Política: Câmara vota pelo fim das coligações

A Câmara concluiu nesta quarta-feira a votação da proposta de reforma política que prevê o fim das coligações em eleições proporcionais a partir de 2020 e a criação de uma cláusula de desempenho dos partidos já nas eleições de 2018. Além disso, a proposta acabou com a possibilidade de os partidos formarem federações para concorrer nas eleições a partir de 2020, um golpe para siglas menores. Por outro lado, a Câmara manteve o chamado troca-troca partidário em março de 2018 e nos anos eleitorais seguintes. A redação final da proposta será lida nesta quinta-feira, para que possa ser promulgada. As informações são d’O Globo. Depois de quase um mês de impasse, a Câmara concluiu a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) relatada pela deputada Shéridan. Como se trata de uma emenda constitucional, a proposta agora precisa ser votada pelo Senado até o próximo dia 7 de outubro. As regras eleitorais precisam ser aprovadas até um ano antes das eleições, que serão em outubro de 2018. As federações estavam previstas no texto da deputada Shéridan (PSDB-RR), relatora da reforma política. Seu proibição atinge diretamente os pequenos partidos e partidos de esquerda como PSOL e PCdoB. Com o fim das coligações e a adoção da cláusula de desempenho, essas siglas esperavam ter como alternativa a união em federações, como forma de “escapar” das novas limitações. As federações permitiam que os partidos se unissem para concorrer, mas exigia que eles ficassem unidos e funcionassem como um único partido até o final das legislaturas. Geralmente, os partidos se unem nas eleições e depois se separam. Os grandes partidos se uniram para derrubar a possibilidade de os partidos fazerem uma federação, aprovando um destaque apresentado pelo PP. As maiores críticas partiram do PCdoB, mas o PT também queria manter a formação das federações. — A possibilidade da federação era uma reserva estratégica, considerando-se que existe a cláusula de desempenho agora — disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Eram necessários 308 votos para manter a federação no texto, mas apenas 143 apoiaram a proposta. COLIGAÇÕES E BARREIRA O fim das coligações a partir de 2020 e a criação da cláusula de barreira já estavam no texto votado na semana passada. Nesta quarta-feira, os deputados votaram três destaques que haviam ficando pendentes da votação da semana passada, quando a Câmara aprovou o texto principal. A cláusula de barreira gradativa começará a ser adotada em 2018, com a exigência de que os partidos atinjam a votação mínima de 1,5% em pelo menos nove estados e chegando ao mínimo de 3% em 2030. Com isso, as siglas que não alcançarem esse patamar não terão direito a recursos do fundo partidário, nem a tempo de rádio e TV. Com a vedação das doações empresariais, nas eleições do ano passado o fundo partidário foi a principal fonte de financiamento para muitos candidatos. FIDELIDADE PARTIDÁRIA Na votação desta quarta-feira, os deputados retiraram do texto da deputada Shéridan o trecho que tornava mais rígida a fidelidade partidária e, com isso, impedia a chamada janela partidária. A lei eleitoral permite a troca de partido no mês de março do último ano dos seus mandatos, ou seja, nos anos das eleições eleitorais. O destaque derrubando o texto da proposta de Shéridan e garantindo o troca-troca foi aprovado por acordo da maioria dos partidos, inclusive com a concordância da deputada tucana, que é relatora da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma política. A janela partidária foi criada em 2015 e foi adotada no ano de 2016. O troca-troca partidário foi defendido pelo vice-líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM). O DEM foi o autor do destaque que manteve a janela. Cada votação necessitava 308 votos por se tratar de uma PEC. Assim, 371 quiseram a janela partidária, e apenas 13 ficaram contra. — Todos sabem que em março de 2018 tem uma janela partidária. A relatora suprimiu essa possibilidade ainda na discussão da comissão (temática) e manteve um parágrafo que impede isso. Para que possamos ter a possibilidade de termos a janela em março de 2018, vamos suprimir esse texto da proposta. A janela existe em 2018 e nos anos eleitorais subsequentes — disse Pauderney Avelino. Em seguida, a deputada Shéridan disse que fora feito um acordo. Pela lei vigente, o político pode fazer essa mudança, mas sem levar para a nova sigla o tempo de TV e o recurso partidário. O PSOL criticou a manutenção do troca-troca. — Somos contra. Partido político não é clube de futebol aberto a mercado — disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), lembrando que o político pode mudar de partido quando quiser e que essa janela é justamente perto da eleição, quando abre-se uma corrida entre os partidos pelos melhores candidatos. Em seguida, os deputados começaram a discutir o projeto aprovado no Senado que trata do fundo especial de financiamento das campanhas.

Mais de 100 famílias recebem homenagem no Dia da Doação de Órgãos

O Governo do Estado aproveitou o Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, para homenagear os principais responsáveis pelos transplantes: a família dos doadores. O evento ocorreu nesta quarta-feira (27) no parque Barigui, em Curitiba, e reuniu mais de 100 famílias que aceitaram doar os órgãos de um ente querido. “Nada mais justo do que aproveitar esta data para prestar homenagens aos doadores por meio de suas famílias, que um dia tomaram uma decisão que fez toda a diferença para resgatar uma ou mais vidas de pessoas que estavam na fila de espera por um órgão. Este é só um pequeno gesto para demonstrar nosso agradecimento”, destaca a diretora da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch. As famílias receberam um certificado de agradecimento pelo ato de amor e solidariedade entregues por médicos de diversos centros transplantadores de Curitiba e região. O cirurgião-transplantador, Fábio Silveira, participou das homenagens. Ele realiza transplantes de rim, fígado e pâncreas no Hospital do Rocio, em Campo Largo. De acordo com Silveira, um transplante bem-sucedido possibilita que um paciente terminal com uma expectativa de vida curta retorne à sua família e às suas atividades normalmente. “Funcionamos em uma grande rede que é o Sistema Estadual de Transplantes, não podemos fazer nada sozinhos. Nessa causa, o ato de amor dessas famílias é essencial”, comenta. A enfermeira da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital do Rocio, Adrieli Patriarca, trabalha há cinco anos na área, mas há três viveu a situação na família. “Perdi meu primo, Adinan, vítima de violência, e vivi isso pelo outro lado. Quando ele faleceu a gente já sabia exatamente o que fazer: aceitar a doação”, conta. A família de Adinan, que vive em Santana do Itararé, na região norte do Paraná, foi uma das homenageadas no evento. “Já tínhamos falado disso na família várias vezes e sabíamos que era uma vontade dele. Hoje nos consola e diminui a nossa dor saber que um pedacinho do meu irmão está ajudando alguém a viver”, fala a irmã da vítima, Fabiane Oliveira, que foi receber o certificado. Mais de 100 famílias recebem homenagem no Dia da Doação de ÓrgãosFALE SOBRE ISSO – A doação de órgãos e tecidos só ocorre com a autorização das famílias, por isso o Governo do Estado é responsável pela campanha ‘Fale sobre isso’. O objetivo é estimular que o assunto seja abordado e que as pessoas deixem claro para suas famílias o desejo de se tornar um doador. A diretora da Central destaca que para ser um doador de órgãos não é necessário deixar nenhum documento ou registro. “É importante deixar claro que não se deixa nada por escrito, não é possível documentar o desejo de doar os órgãos. Quem decide é apenas a família, portanto são eles quem devem saber da vontade de seus entes queridos”, detalha. AVANÇOS – O Governo do Estado investe fortemente na área de doação e transplantes de órgãos. Dados da Associação Brasileira de Transplantes mostram que o Paraná é o segundo estado do país no ranking de doação de órgãos. Em 2010, ocupava a 10ª posição. O número de transplantes também aumentou mais de 300% no período, passando de 169 procedimentos (2010) para 718 (2016). Do início deste ano até agosto já foram realizados 334 doações e 542 transplantes no Estado. Atualmente, a lista de espera por um órgão no Paraná é de 1,6 mil cadastrados, enquanto este número passava de 3,3 mil em 2010.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Mais um plano mirabolante

PT agora ameaça partir para o boicote da eleição de 2018, caso Lula não possa concorrer por impedimento judicial. Editorial, Estadão Sem vocação para aceitar as regras do jogo quando sabe que vai perder, o PT agora ameaça partir para o boicote da eleição de 2018, caso o chefão Lula da Silva não possa concorrer por impedimento judicial, e dessa forma criar um clima de “convulsão social” e “guerra civil”, conforme as palavras de alguns de seus integrantes mais animados. Essa ameaça já estava mais ou menos explícita nos slogans da campanha petista em defesa do demiurgo de Garanhuns: “Eleição sem Lula é fraude” e “Eleição sem Lula é golpe”. Ao considerar que a eleição sem o ex-presidente é fraudulenta por princípio, parece lógico que o PT dela não queira participar. Do contrário, seria uma forma de corroborar o tal “golpe”. É uma pena que essa conversa seja apenas para boi dormir. Se houvesse a menor possibilidade de o PT abandonar voluntariamente a disputa eleitoral, não há dúvida de que a grande maioria dos brasileiros, cansada de tantos anos de empulhação petista, daria a maior força. O País sairia ganhando com a aposentadoria eleitoral dos que transformaram a política em rinha de galos, dividiram a sociedade em “nós” e “eles”, consideram democrático e legítimo somente um governo chefiado por algum petista e tudo fizeram para destruir a economia com suas ideias pré-cambrianas sobre como promover o desenvolvimento nacional. E lotearam a administração pública, que passou a ter donos. Infelizmente, a ideia de difundir a ameaça de boicote é apenas parte de mais uma intrujice petista, destinada a tentar salvar a pele de Lula, diante da cada vez mais evidente possibilidade de que o capo seja condenado em segunda instância por corrupção e, conforme a lei, não possa disputar a eleição. Ao colocar a ideia na rua, a cúpula petista pretende apenas fazer chantagem. “O que estamos denunciando é que o impedimento de Lula seria uma fraude nas eleições. (O boicote) é uma coisa que não está sendo oficialmente discutida ainda, mas vai caminhar para isso se ele for impedido de ser candidato. É um processo que não tem base jurídica”, afirmou a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, em entrevista à BBC Brasil. Os petistas já consideram o caso de Lula praticamente liquidado nas instâncias inferiores do Judiciário, restando, portanto, apelar para o Supremo Tribunal Federal. É ali que o partido espera travar a batalha política pelos votos que colocariam Lula na disputa presidencial. A chantagem é clara: se Lula não puder concorrer, os petistas ameaçam incendiar o País, deixando de concorrer na eleição para todos os cargos em disputa em 2018. “Não é colocar a faca no pescoço dos ministros nem de ninguém, mas (a intenção) é alertá-los sobre a gravidade dessa situação para a democracia brasileira. É algo que nos questiona como país democrático, como economia, internacionalmente é péssimo”, disse Gleisi. Seria estarrecedor se ministros do Supremo, coagidos por essa ameaça de violência, se rendessem à tese de que um réu não pode ser condenado simplesmente porque seu partido político o considera inocente, razão pela qual entende que não cabe à Justiça dizer se ele pode ou não ser presidente da República. Ademais, a ameaça de boicote petista muito provavelmente jamais será levada adiante, pela simples razão de que o PT, já combalido depois da surra eleitoral de 2016 e com seus principais dirigentes ou presos ou processados, precisa ter alguma presença no cenário político para sobreviver. É isso, aliás, o que faz a atual cúpula petista insistir em Lula, pois sem o chefão a perspectiva eleitoral do partido, já suficientemente ruim, piorará de forma drástica. Nomes como o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, e o do ex-ministro Jaques Wagner, ventilados como alternativa nos últimos tempos, não empolgam os dirigentes petistas. “Não temos plano B. Plano B para quê? Haddad? Jaques Wagner? Plano B é para perder a eleição? Nosso nome competitivo é o Lula e é com ele que vamos para a eleição”, disse Gleisi à BBC. Assim, o PT, em seu desespero, assume de vez que não consegue mesmo ir além de Lula.