sábado, 30 de abril de 2016

Trabalho sério em Saúde

Inauguração de nova Unidade de Saúde em Piraquara, parceria do Governo do Estado e Município.Na foto Helder Lazarotto Com Sezefredo Paz Diretor Geral da SESA, Maristela Zanella Secretária Municipal de Saúde, Katya Carvalho Presidente do Cresems e Monique Costa, Prefeito Marquinhos, parabéns à todos pela conquista. Helder Lazarotto tem se destacado na atuação juntos as comunidades através das suas atividades junto a 2ª Regional de saúde, o Secretário Michelli Caputo Neto tem demonstrado que competência deve estar aliada ao bom relacionamento político, e juntamente com os Prefeitos do Paraná desenvolve um excelente trabalho dando mais saúde a quem mais precisa, Helder Lazarotto é Diretor da 2ª Regional de saúde do Paraná e esta avançando nas conquista juntamente com o Governador.

Colégio é contra a APP-Sindicato

Uma faixa estendida nesta manhã de sexta-feira, 29, na entrada principal do Colégio Estadual Beatriz Biavatti em Francisco Beltrão no Sudoeste do Paraná, explicita a politização desenfreada da APP-Sindicato. “Lutamos pela educação. Não concordamos com o posicionamento político-partidário da APP-Sindicato”, diz a faixa. Outras escolas estão se reunindo e também discutindo as decisões tomadas pela entidade que segundo alguns Professores estão destoando das suas obrigações,"Gastar o dinheiro dos Professores em campanha do PT não dá", diz uma Professora que preferiu não se identificar.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Janaína Paschoal: 'Foram anos de falsidade ideológica na nossa cara'

Janaína Paschoal: 'Foram anos de falsidade ideológica na nossa cara'
Em dura manifestação na comissão especial do impeachment no Senado, a advogada e professora de Direito Janaína Paschoal acusou nesta quinta-feira a presidente Dilma Rousseff de ter praticado crimes de responsabilidade e crimes comuns, defendeu que o processo que pode levar a petista a deixar o poder deve ser analisado também sob a ótica do escândalo do petrolão e afirmou que, ao praticar reiteradamente pedaladas fiscais para maquiar contas públicas, Dilma não pode alegar ser inocente. "Pedaladas fiscais foram a maior fraude que eu já vi na vida. Faz 20 anos que advogo no crime e nunca vi nada igual", disse ela. Janaina detalhou a prática de pedaladas fiscais e argumentou que a presidente não quis cortar custos diante do caixa à míngua porque estava em plena campanha à reeleição e, depois, nos primeiros momentos do segundo mandato. Por isso, afirmou a jurista, o Executivo atuou deliberadamente atrasando o repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos, como o Banco do Brasil, e omitindo passivos da União junto a essas instituições. A adoção desse tipo de prática, batizada de pedaladas fiscais, viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que a legislação proíbe que instituições como o BNDES financie seu controlador - neste caso, o governo. "Foram anos de falsidade ideológica na nossa cara e ela é inocente?", questionou. "Diante de um golpe dessa magnitude vou me omitir? Como vou dormir com isso sabendo que está cheio de gente humilde condenado por coisa pequena?". Segundo Janaína Paschoal, a presidente Dilma tinha opções legais para não praticar as pedaladas quando detectou que a situação financeira não era favorável. "Quando ela sabe que não vai ter dinheiro, que ela contingencie despesas discricionárias, mas não queria parar de gastar em ano eleitoral ou no início do segundo mandato", disse, citando como alternativas demitir apadrinhados políticos, cortar "hotel milionário" em viagens oficiais e reduzir o número de ministérios. "Tem crimes de sobra de responsabilidade e tem crimes de sobra comuns", resumiu. Embora a denúncia por crime de responsabilidade tenha sido acolhida na Câmara dos Deputados apenas em relação às pedaladas fiscais e à liberação de crédito suplementar sem autorização do Congresso, Janaína Paschoal disse que os senadores, nesta nova fase do impeachment, devem considerar também as denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava Jato e pedaladas específicas levadas a cabo por meio do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), conhecido como "Bolsa Empresário". O programa, já encerrado pelo governo, foi aniquilado com um passivo de mais de 200 bilhões de reais, sendo que boa parte do valor, ou cerca de 180 bilhões de reais, entra na contabilidade da União como dívida pública. Aos senadores, ela contestou a tese o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que pedaladas fiscais tenham sido legais e praticadas para beneficiar programas sociais. "Nunca falam do Bolsa Empresário. Por que esse PSI encheu de dinheiro grandes empresários, bilionários? Fala-se que pedaladas foram feitas para pagar equalização dos juros. O governo mandou o BNDES distribuir nosso dinheiro a juros ridículos. Só que o BNDES, ao captar esse dinheiro, tinha que pagar juros elevadíssimos. Isso gerou empregou ou riqueza para o país? Pagamos para rico e bilionário ganhar dinheiro a nossas custas. Esse é o governo que se preocupa com o social", atacou a jurista. Sobre a Operação Lava Jato, citou a denúncia do Ministério Público Federal segundo a qual repasses do Grupo Odebrecht foram enviados ao exterior em forma de propina e depois remetidos de volta ao Brasil. "Enquanto tem gente assinando carta contra [o juiz] Sergio Moro, eu tenho lido as sentenças dele. No caso da Odebrecht, as contas bancárias das quais partiram as propinas pagas no âmbito do petrolão estão em Angola. Nosso dinheiro foi sob sigilo para Angola, para empresas representadas pelo ex-presidente, indissociável da atual presidente. O marqueteiro [João Santana], que está preso, foi prestar serviço em Angola, e o dinheiro da propina veio de Angola", relatou a professora. Uma planilha de contabilidade paralela feita pela construtora Odebrecht e apreendida pela Polícia Federal mostra repasses do grupo do herdeiro Marcelo Odebrecht para o marqueteiro João Santana. Os pagamentos somam 21,5 milhões de reais e foram feitos entre outubro de 2014 e julho de 2015, período da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e dos primeiros meses do segundo mandato da petista, já sob efeito da Operação Lava Jato. Os repasses variam de 500.000 reais a 1 milhão de reais. "O dinheiro que foi mandado para as ditaduras pouco transparentes e amigas voltaram no petrolão", disse Janaína Paschoal.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Assembleia aprova novo salário mínimo regional do Paraná

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou em sessão extraordinária, nesta quarta-feira (27), o projeto de lei encaminhado pelo governador Beto Richa que fixa, a partir de 1º de maio, os valores do piso salarial do Estado do Paraná e sua política de valorização. O piso variará de R$ 1.148,40 a R$ 1.326,60. A proposta é fruto de negociações entre trabalhadores e empregadores, com participação do Poder Público, através do Conselho Estadual do Trabalho e assegura aos trabalhadores paranaenses o maior salário mínimo regional do país. O maior piso é para o grupo de técnicos do nível médio (R$ 1.326,60), seguido pelos trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, com piso de R$ 1.234,20, pelos trabalhadores de serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados e trabalhadores de reparação e manutenção, que devem ter remuneração mínima de R$ 1.190,20 e o piso de R$ 1.148,40 aos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca. O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli, ressaltou a importância do Estado estabelecer valores mínimos de remuneração para os trabalhadores. Ele lembrou que o piso impacta diretamente na vida de mais de 1,5 milhão de trabalhadores que não têm um sindicato ou não pertencem a uma categoria profissional. "Além disso, impacta também em diversos segmentos econômicos, mas, fundamentalmente, garante o direito dos trabalhadores que não estão protegidos por um acordo ou convenções coletivas de trabalho”, disse o deputado. VALORIZAÇÃO - O projeto aprovado estabelece, ainda, que a política de valorização dos pisos salariais a serem fixados a partir do ano de 2021 será objeto de negociação tripartite entre as centrais sindicais e federações patronais, com a participação do Governo do Estado, e acompanhamento do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego. Essa comissão tripartite deverá ser constituída até o final do primeiro semestre de 2020, e será nomeada por meio de resolução do Conselho Estadual do Trabalho – CET, órgão encarregado de fazer o monitoramento e avaliação da política estadual de valorização do piso salarial do Paraná.

sábado, 23 de abril de 2016

Hospital Cristo Rei de Astorga ganha novo pronto socorro

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, inaugurou nesta sexta-feira (15) as novas instalações do pronto socorro do Hospital Cristo Rei, em Astorga. A obra contou com o investimento de R$ 350 mil em recursos do Governo do Estado, que também entregou um kit de equipamentos de urgência e emergência, no valor de R$ 80 mil. O local foi totalmente reformado e ganhou novos espaços, garantindo mais conforto aos usuários e profissionais de saúde. "Sabemos da importância deste hospital na microrregião de Astorga e por isso estamos dando atenção especial no custeio e na reestruturação desta unidade", afirmou Caputo Neto. A recepção do pronto socorro foi remodelada e agora atende às exigências de acessibilidade para pessoas com deficiência. A entrada de ambulâncias também foi modificada, permitindo que os pacientes em maca tenham um acesso exclusivo ao setor de internação, sem passar pela recepção. Com nova estrutura, o hospital também amplia sua capacidade assistencial, que hoje chega a 3,2 atendimentos por mês. Atualmente, o serviço é referência em urgência e emergência para Astorga e mais seis municípios: Iguaraçu, Munhoz de Mello, Ângulo, Santa Fé, Flórida e Atalaia. PROJETO – De acordo com o secretário, esta é a primeira etapa de um amplo projeto de reforma e ampliação do hospital. Ainda neste ano, a estrutura ganhará novas alas de enfermaria, almoxarifado, cozinha, refeitório e lavanderia. "Ao todo, vamos investir cerca de R$ 2 milhões no hospital. Isso vai viabilizar a abertura de mais 38 leitos de internação, além de outros serviços" revelou Caputo Neto.
Após a conclusão das obras, a unidade terá 100 leitos disponíveis à rede pública de saúde. Parte deles será destinado ao atendimento em saúde mental, pediatria e obstetrícia, dando suporte às redes de atenção à saúde do Paraná. Segundo o prefeito municipal de Astorga, Arquimedes Ziroldo (Bega), os recursos do Governo do Estado permitiram que o hospital equilibrasse as contas e agora já planejamos a implantação de novos serviços. "O que o SUS paga pelos procedimentos não é suficiente para a manutenção de um hospital. Se não fosse o governo estadual, com os repasses de custeio, o funcionamento desta unidade seria praticamente inviável", informou. REUNIÃO – Pela manhã, o secretário da saúde também participou de uma reunião com prefeitos e demais autoridades da região. O objetivo foi avaliar a situação da saúde no norte do Estado e discutir novos investimentos para a qualificação da rede SUS. No evento, Caputo Neto informou ainda que, na próxima semana, 21 municípios da 15ª Regional de Saúde de Maringá devem receber R$ 115 mil para compra de equipamentos. Os aparelhos e mobiliário reforçarão a estrutura de unidades da saúde da família (USF) prontas ou em construção.

Discurso de exceção - artigo de Marcello Richa

No último domingo (17) o Brasil viveu um momento histórico com a aprovação na Câmara dos Deputados, por 367 votos a favor e apenas 137 contrários, da autorização do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma. É uma vitória da democracia e da população brasileira, que foi às ruas protestar contra um governo federal inoperante, que ignorou a nossa Constituição e traiu a confiança daqueles que os elegeram. A votação na Câmara, que durou um pouco mais de seis horas, seguiu o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e teve como base a denúncia assinada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, que acusam a presidente de crime de responsabilidade ao editar decretos de suplementação de verbas sem autorização do Congresso Nacional e ao recorrer às manobras contábeis – as pedaladas fiscais - para maquiar o rombo nas contas públicas. A sessão, televisionada e com grande interesse da população, permitiu que os brasileiros pudessem conhecer melhor quem forma o núcleo legislativo federal. Entre discursos inflamados, homenagens nos votos e acusações, foi um momento de ebulição da democracia, manchado por poucas falas que contrariam a essência deste processo e que enalteceram ditaduras dos mais diferentes espectros ideológicos. O Brasil vive um momento de fortalecimento das instituições e de participação ativa da população na política. Soa no mínimo incoerente que existam deputados que elogiem um regime de exceção que, inclusive, dissolveu a Câmara. Minha formação política vem dos ensinamentos do meu avô José Richa, que sempre lutou contra a ditadura e defendeu com todas as suas forças as “Diretas Já”. O Brasil virou a página em relação ao autoritarismo e todos nós precisamos ajudar a eliminar ainda mais os resquícios da ditadura, que incluem a falta de participação popular nas políticas públicas e a centralização de recursos que ainda existe no governo federal e tanto prejudica os estados e municípios. Temos ainda um longo percurso até superarmos as dificuldades econômicas, sociais e políticas de nosso país. Discursos retrógrados, autoritarismo e abuso do poder estatal não podem fazer parte da política no futuro e para garantir isso precisamos que a população esteja sempre próxima dos nossos representantes, supervisionando e exigindo a construção de uma agenda que respeite a Constituição e que busque sempre atender os reais interesses dos brasileiros. Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR)

Vacinação contra a gripe no Paraná começa na próxima segunda-feira

A campanha de vacinação contra a gripe começa na segunda-feira (25) em todos os municípios do Paraná. A partir da próxima semana, idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses até cinco anos incompletos, gestantes, mulheres que deram a luz nos últimos 45 dias e portadores de doenças crônicas podem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para se vacinar. “Entre idosos, gestantes e crianças, o Paraná totaliza mais de 2 milhões de pessoas. Nossa meta é vacinar, no mínimo, 80% dessa população de risco”, ressalta o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro. Até esta quarta-feira (20), o Ministério da Saúde enviou 48% das doses disponibilizadas para o Estado. O próximo lote com mais 90 mil vacinas está previsto para chegar até domingo (24). Até o fim da campanha, o Paraná deve receber quase 3 milhões de doses. A campanha também atinge outros públicos de risco, como trabalhadores de saúde, população indígena e privados de liberdade. Vacinação contra a gripe no Paraná começa na próxima segunda-feira (25) INDICAÇÕES – No caso da vacinação em portadores de doenças crônicas, como, por exemplo, diabéticos, cardiopatas ou doentes renais, é necessário apresentar indicação médica. Em doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. A vacina também pode manifestar reações em pessoas com alergia ao ovo de galinha. “Por apresentar proteína do ovo na composição, ela não deve ser aplicada em quem tiver alergia severa à substância. Se a alergia é moderada, pode-se procurar um médico para avaliar a situação. Para garantir a segurança do paciente, a aplicação deve, neste caso, ser realizada em ambiente hospitalar”, explica Crivellaro. NÚMEROS – Os novos números de gripe, atualizados na terça-feira (19), foram divulgados pela Secretaria estadual da Saúde. Desde janeiro de 2016, o Paraná já registrou 103 casos de Influenza, dos quais 78 são de gripe A (H1N1). Os casos de H1N1 estão espalhados por 14 Regionais de Saúde (RS) no Estado. Entre síndromes respiratórias agudas graves e síndromes gripais, os exames laboratoriais detectaram a presença do vírus na 2ª RS - Metropolitana (8 casos), 3ª RS - Ponta Grossa (3), 6ª RS - União da Vitória (3), 8ª RS - Francisco Beltrão (1), 9ª RS - Foz do Iguaçu (7), 10ª RS – Cascavel (4), 11ª RS - Campo Mourão (3), 12ª RS – Umuarama (3), 13ª RS – Cianorte (7), 14ª RS – Paranavaí (2), 15ª RS – Maringá (28), 17ª RS – Londrina (7), 18ª RS - Cornélio Procópio (1) e 22ª RS – Ivaiporã (1). A Secretaria da Saúde também confirmou três novos óbitos por gripe no Estado. No total agora são cinco mortes por H1N1 no Paraná – em Foz do Iguaçu, Quitandinha e Umuarama, além das já confirmadas em Maringá e São José dos Pinhais.

PARANA É EXEMPLO PARA O PAÍS

O governador Beto Richa disse nesta sexta-feira (22) que para o Brasil sair da crise financeira será necessário, primeiramente, que o governo federal reduza os gastos com a máquina pública. Ele destacou o ajuste fiscal implantado pelo Governo do Paraná. “Com muita responsabilidade, fizemos um grande ajuste para equilibrar as finanças e recuperar a capacidade de investimento estadual. Hoje, o Paraná tem a melhor situação fiscal e financeira do Brasil. “O ajuste exigiu vontade política para adotar medidas impopulares, que trouxeram um desgaste inicial, mas que foram recompensadas com a situação mais saudável em que o Paraná se encontra hoje”, disse ele. Richa participou do seminário realizado dentro do 15.º Fórum Empresarial, considerado o maior evento corporativo do Brasil, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais – Lide, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Com o ajuste fiscal implantado no Paraná a partir de dezembro de 2014, Richa disse que o governo estadual conseguiu aumentar as receitas tributárias e reduzir as despesas. Em 2015, o Paraná reduziu suas despesas correntes em 7,5%, os gastos com pessoal caíram 11% e a arrecadação subiu 20%. “Saímos de um déficit de R$ 1 bilhão em 2014 para um superávit de mais de R$ 1 bilhão no ano passado. E, para este ano, o Paraná tem uma projeção de cerca R$ 8 bilhões de investimentos públicos, cifra recorde no Estado”, disse ele. Como exemplo, Richa afirmou que reduziu de cinco secretarias e extinguiu mil cargos em comissão. Além da redução de despesas, o Paraná teve que aumentar as receitas. Para isso, foi necessário equiparar as alíquotas internas do ICMS e do IPVA com as praticadas nos demais estados. Além da imediata redução dos gastos do governo federal, Richa defendeu a redução das taxas de juro e a negociação mais ampla em torno de reformas inadiáveis como caminho para o Brasil sair da crise. O equilíbrio das contas do governo é crucial, disse ele, mas não será alcançado apenas com o ajuste fiscal, sendo fundamental que o governo, com a credibilidade que lhe dará o ajuste, reduza as taxas de juros, de forma substancial e o quanto antes. RESULTADO - Como reflexo do avanço econômico, o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia entre os estados brasileiros, de acordo com o IBGE. Além disso, é o segundo estado mais competitivo do Brasil, segundo estudo do grupo britânico que edita a revista The Economist. Neste mês, o Paraná foi eleito pelo jornal Financial Times como o estado com melhor estratégia de investimentos da América do Sul. “São indicadores que mostram que o Paraná avança e está no caminho certo”, disse Richa. DEBATE - Empresários, executivos, políticos e profissionais de diversas áreas participam do evento, que discute Cenários e Soluções para as Crises do Brasil. “Este tema diz muito da situação nacional. Convergimos para uma conjuntura perversa que combina crise política, econômica e moral. Esse evento é muito importante para discutirmos uma solução para que o mais rápido possível o País volte a crescer”, afirmou o governador. “Vivemos uma crise sem precedentes gerada por um governo federal que alia má gestão e corrupção”, afirmou. João Doria, presidente do conselho executivo do Grupo Lide, enumerou os desafios do Brasil para superar a crise e defendeu a integração entre o setor público e privado. “Nosso País necessita urgentemente encontrar propostas para superar a crise política e econômica. Esse encontro é uma ótima oportunidade para discutirmos o futuro do Brasil”, defendeu. O Grupo Lide, que realiza o Fórum Empresarial, reúne 400 presidentes de grandes empresas brasileiras e autoridades políticas para uma agenda de debates sobre política, economia, gestão e responsabilidade social. O evento em Foz prossegue até domingo e recebe lideranças como Pedro Faria, CEO global da BRF, que falou como as exportações podem colaborar para que o País saia da crise. Roberto Giannetti, presidente do Lide Infraestrutura; Flavio Rocha, presidente global da Riachuelo; Paula Bellizia, presidente da Microsoft do Brasil; e Wilson Ferreira, presidente da CPFL, também participam dos debates. O evento contou com a presença dos senadores Antonio Anastasia, Cassio Cunha Lima, Agripino Maia e Romero Jucá, além de deputados federais e empresários.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Senado na sua maioria apoia impeachment de Dilma

O impeachment da presidente Dilma Rousseff já conta com apoio de 42 senadores. Segundo levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo, 17 senadores se declararam contrários. Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram encontrados. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos. A Câmara dos Deputados vota neste domingo se será aberto um processo de impeachment da petista. Se aprovado o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), Dilma seria afastada até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a Presidência provisoriamente. Entre os senadores que se declararam indecisos está Walter Pinheiro (BA), recém-saído do PT. Há três peemedebistas que disseram não ter posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. Cristóvão Buarque (PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos pertencem a partidos pró-impeachment. Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai do ministro Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de Portos. Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment. Outra ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP).