quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Luciano Ducci chora a morte do pai Giancarlo

Giancarlo Ducci tinha 82 anos e não resistiu a uma parada cardíaca; velório será na Capela Vaticano a partir das 16 horas e o sepultamento nesta sexta-feira, às 10 horas, no Cemitério do Boqueirão.
Faleceu em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (30), Giancarlo Ducci, pai do ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. Imigrante italiano, Giancarlo e a esposa Splendora chegaram da Itália em 1953 e foram morar no bairro Guabirotuba, onde dois anos depois nasceu Luciano. Foi um dos pioneiros do Mercado Municipal de Curitiba, vendendo frutas e verduras. Giancarlo Ducci tinha 82 anos e não resistiu a uma parada cardíaca. O velório será na Capela Vaticano a partir das 16 horas e o sepultamento nesta sexta-feira, às 10 horas, no Cemitério do Boqueirão.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

TRE amplia punição e PT e Gleisi perdem mais 30 minutos na TV

O TRE-PR ampliou a punição ao PT e decidiu que o partido de Gleisi Hoffmann vai perder mais 30 minutos nos programas eleitorais de rádio e televisão. Ontem à tarde, o pleno do TRE julgou ontem o recurso da defesa do PT, o qual foi negado, e por decisão da maioria estendeu a punição para 30 minutos. O acórdão será publicado nos próximos dias e ainda será remetido para mais uma ação do Ministério Público Eleitoral. O MPE vai analisar o descumprimento de decisão judicial, artigo 347 do código eleitoral, porque o PT não retirou as peças caluniosas ao Governo do Paraná. Na nova ação o réu será o presidente do PT do Paraná, o deputado Enio Verri. As novas decisões do TRE permitem ainda ao MPE ingressar com pedido de multa eleitoral ao PT que será arbitrada pelo tribunal. Nas peças veiculadas pelo PT, os ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) fazem promoção pessoal da presidente Dilma Rousseff. Já os deputados petistas Tadeu Veneri, Toninho Wandscheer, Angelo Vanhoni e Dr. Rosinha fazem ataques ao Governo do Paraná e sugerem que a melhor opção ao governo do estado seria um candidato indicado pelo PT nas próximas eleições. Gleisi e Bernardo também fazem as mesmas sugestões O Tribunal Regional Eleitoral considerou que houve, nos programas do PT, “desvirtuamento da propaganda partidária, utilizando-as para ataques ao Governo do Paraná, além de promoção pessoal e eleitoreira da presidente Dilma, com vistas a anunciar e antecipar de formar dissimulada e subliminar a propaganda eleitoral” antes do período permitido em 2014. Fonte: http://www.bocamaldita.com/

“Santa Cândida não é importante para a Copa”, diz secretário de Gustavo Fruet

Uma declaração feita à Band News pelo Secretário Municipal de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, sobre as obras da Copa do Mundo em Curitiba, deu o que falar e causou enorme polêmica. Mas, o que pode não parecer importante para a Copa, é essencial para os moradores do bairro. Foi o que afirmou o corretor de imóveis, Cláudio de Andrade, que ficou revoltado com o comentário do secretário, entrou em contato com a Band News e aproveitou para pedir providências para a Avenida Paraná que está interditada desde outubro do ano passado e tem causado transtorno aos moradores. O secretário de obras, Sérgio Luiz Antoniassi tentou amenizar a polêmica e afirmou que as obras do Santa Cândida não são prioridades para a Copa, porque não há previsões para serem concluídas. Até agora, apenas 27% das obras do Santa Cândida foram executadas. Ao todo, serão 4 mil metros de área construída e toda a obra deve custar 12 milhões e 600 mil reais.Apesar do recurso ser do Pac da Copa, o projeto foi retirado da matriz de responsabilidade da Copa, por não haver prazo para a conclusão do projeto. fonte: http://www.bocamaldita.com/

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Brasil perde US$ 285 bi em três anos

O Financial Times, principal noticioso econômico no mundo, informa que nos últimos três anos, quase US$ 285 bilhões em investimentos estrangeiros “evaporaram” do país. O jornal analisa números do Banco Central: os fluxos de investimentos estrangeiros estavam acima de US$ 260 bilhões entre janeiro de 2011 e novembro de 2013. No mesmo período, o valor dos ativos em posse de estrangeiros caiu US$ 24 bilhões, implicando destruição de valor de mais de US$ 284 bilhões. A matéria é destaque n’O Globo. A destruição de valor não tem precedentes, e analistas temem que o processo continuará a não ser que o crescimento global ganhe ritmo rapidamente ou haja um virada na política econômica, o que é improvável até as eleições de outubro, afirma o periódico. O “FT” lembra que o Brasil era o queridinho dos investidores em emergentes há quatro anos, mas patina desde a mudança no cenário global. O Deutsche Bank comenta que está recomendando aos investidores que reduzam seus portfólios no Brasil há três anos devido ao intervencionismo excessivo — e acredita que os efeitos nocivos dele ainda estão para aparecer. A queda no valor do dólar de investimentos estrangeiros no Brasil ocorreu pelas variações nas taxas de câmbio, que afetam o valor em dólares de ativos e variações nos preços em moeda local desses ativos, que são convertidos de volta em dólares nos dados do Banco Central. Etre janeiro de 2011 e novembro de 2013, o real perdeu quase 30% do seu valor em relação ao dólar . No mesmo período, o principal de São Paulo índice de bolsa de valores perdeu um quarto do seu valor em moeda local. O Brasil, diz o jornal, estava entre os que mais beneficiaram da história de crescimento dos mercados emergentes : rápido, crescimento liderado pelas exportações, o que alimentava a acumulação de reservas cambiais e o crescimento turbinado por crédito na economia doméstica. Como as condições globais mudaram – em queda na demanda por exportações, especialmente de commodities do Brasil, e da ameaça de retração da liquidez global – os políticos foram deixando de lado e se perdendo com um novo modelo de crescimento . Investidores estrangeiros podem ficar otimista sobre o valor dos fluxos de caixa futuros, especialmente nos setores de consumo, tais como saúde e educação, e os fluxos de IDE manteve-se em cerca de US $ 60 bilhões por ano. Mas até mesmo os investidores de longo prazo estão sendo afetados pela destruição de valor, diz o jornal. Fonte:http://www.bocamaldita.com/1119794848/sob-dilma-brasil-perde-us-285-bi-em-tres-anos/#more-1119794848

domingo, 26 de janeiro de 2014

Olimpíada Rio 2016 sobe de R$ 4,2 bi para R$ 7 bi

24 de janeiro de 2014
O comitê organizador das Olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro anunciou o orçamento oficial para os jogos na capital carioca. Em cinco anos, os gastos previstos saltaram de R$ 4,2 bilhões para R$ 7 bilhões – uma diferença de R$ 2,8 bilhões. O custo total para a realização dos dois eventos, entretanto, só será conhecido na semana que vem, quando serão divulgados os investimentos dos três níveis de governo. O aumento no orçamento foi justificado principalmente pelos seguintes fatores: entrada de quatro esportes a mais no programa (golfe, rúgbi, paracanoagem e paratriatlo); a evolução da tecnologia – gerando demandas de novos equipamentos, como tablets; a sofisticação da segurança; e aumento dos salários e na despesa com a Vila Olímpica. fonte: http://www.bocamaldita.com/1119794795/olimpiada-rio-2016-sobe-de-r-42-bi-para-r-7-bi/

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Em Curitiba Vereadores candidatos serão punidos.

Quase dois terços dos vereadores de Curitiba deve se candidatar a deputado estadual ou federal na eleição deste ano. Dos 38 parlamentares, 20 vão entrar novamente em campanha. Valdemir Soares (PRB) é o único que quer tentar uma cadeira no Senado Federal. Três vão tentar se eleger deputados federais: Cristiano Santos (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB) e Paulo Salamuni (PV), que hoje acumula a função de presidente da Câmara Municipal. Os outros 16 são postulantes à Assembleia Legislativa do Paraná. De acordo com o vereador Paulo Salamuni, a candidatura dos parlamentares a novos cargos não deve afetar os trabalhos na Câmara Municipal. No entanto, ele garante que vai haver punição caso isso aconteça. Um dos riscos que uma quantidade tão grande de vereadores em campanha pode trazer é o de atrasos na análise e na votação de projetos na Casa. Mesmo assim, segundo Salamuni, não há previsão de nenhum tipo de mutirão ou sessão extraordinária neste ano, já que a Câmara vai manter o mesmo ritmo de trabalho verificado em 2013. Devem sair para deputado estadual os vereadores: Bruno Pessuti (PSC), Cacá Pereira (PSDC), Carla Pimentel (PSC), Chicarelli (PSDC), Chico do Uberaba (PMN), Dirceu Moreira (PSL), Jonny Stica (PT), Jorge Bernardi (PDT), Mauro Ignácio (PSB), Noemia Rocha (PMDB), Pedro Paulo (PT), Professora Josete (PT), Professor Galdino (PSDB), Tiago Gevert (PSC), Tico Kuzma (PROS) e Zé Maria (SDD). Além disso, vários parlamentares já decidiram quem vão apoiar nas eleições. Entre os nomes mais citados estão Alex Canziani, Fernando Francischini e Luciano Ducci para deputado federal e Mauro Moraes para estadual. Por fazerem parte do legislativo, os vereadores podem se candidatar a outros cargos sem a necessidade de deixar o atual, assim como senadores e deputados. Eles também podem pedir uma licença não remunerada para se dedicarem integralmente à campanha eleitoral. Fonte:http://bandnewsfmcuritiba.com.

Administração Gustavo Fruet deve R$ 40 milhões aos hospitais de Curitiba

É a principal manchete desta quinta-feira (23), da Gazeta do Povo. O repórter Diego Antonelli revela que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) deve R$ 40 milhões aos hospitais beneficentes de Curitiba. As dívidas vêm de novembro passado. O pior é que esse dinheiro é verba federal e a função de Fruet é só repassá-la aos hospitais. A denúncia é da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná. O atraso, de acordo com a Femipa, reflete no atendimento hospitalar. Algumas instituições são obrigadas a reduzir o número de plantões de médicos e correm o risco de ficar sem medicamentos. Para se manterem financeiramente, os hospitais acabam recorrendo a empréstimos bancários, o que gera juros que não serão cobertos mais tarde. “Quando recebemos com atraso, o valor repassado pelo poder público não traz o montante do juro junto, o que faz com que percamos esse valor”, explica o presidente da Femipa, Luiz Soares Koury. A reportagem apurou os valores que algumas das instituições contratualizadas têm a receber da cidade. No Hospital Pequeno Príncipe, referência no atendimento pediátrico, o valor atrasado chega a R$ 12,5 milhões (referentes a serviços prestados de 2012 e 2013 ainda não remunerados). No Erasto Gaertner, referência no combate ao câncer, atinge R$ 4,9 milhões. E na Maternidade Mater Dei, R$ 4,5 milhões. fonte:http://www.bocamaldita.com

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Gambiarra: em Curitiba, CMUMs trocam de placas e viram UPAS

A Agência Globo levantou que a metade das promessas de Dilma estão num ritmo mais do que lento. A presidente, por exemplo, prometeu construir 500 Upas (unidades de pronto atendimento) e só entregou 173 em todo o país. Em Curitiba, no entanto, foi feita uma gambiarra: as sete unidades dos CMUMs (centros municipais de urgências médicas), construídas na gestão Beto Richa/Luciano Ducci, ganharam uma nova pintura, padrão Ministério da Saúde, uma nova placa, viraram Upas e entraram na contabilidade de Dilma. Simples assim. Em relação ás creches e quadras esportivas cobertas, Dilma prometeu “a criação de 6 mil creches e pré-escolas e de 10 mil quadras esportivas cobertas”. No entanto, segundo o Ministério da Educação, passados três anos de governo foram entregues 1.267 creches – um quinto do prometido. Já o projeto das quadras cobertas foi abandonado. Até agora, o governo só concluiu a cobertura de 44 quadras, menos de 0,5% do prometido. Na saúde, o problema é parecido. A presidente havia garantido que construiria 500 UPAs e 8 mil UBS. O governo diz ter entregue nesses três anos 173 UPAs. Com relação às UBS, o governo dizia em 2012 haver no país 42.675 unidades desse tipo, mas um censo realizado pelo ministério em 2013 mostrou que o número era de 39.800 unidades. Há também as áreas onde o governo alardeia investimentos, mas pouca coi­­sa sai do papel, como na área de mobilidade urbana. A seis meses da Copa do Mundo, segundo o Portal da Transparência do governo, só foram executados R$ 2,5 bilhões dos R$ 7,9 bilhões previstos para 45 obras de mobilidade urbana ligadas ao setor. fonte: http://www.fabiocampana.com.br/2014/01/gambiarra-em-curitiba-cmums-trocam-de-placas-e-viram-upas/#more-220808

Eduardo Campos: Estou pronto e animado para ganhar 2014

*Entrevista publicada no jornal Diário de Pernambuco.
"Estou pronto para ganhar 2014 e vou me entregar a essa missão – disputar a Presidência da República – com a mesma paixão com que eu tenho me entregue a construir um Pernambuco melhor para nossa gente”. Com essa disposição, o governador Eduardo Campos (PSB) traçou um cenário otimista para o seu projeto nacional em que terá como principal adversária a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. Ele disse está “animado” para ganhar 2014 e para “dar conta” da missão que receber no próximo ano. Na sala onde costuma reunir o secretariado para monitorar as ações da gestão, no Centro de Convenções, sede provisória do governo, Eduardo concedeu a habitual entrevista de fim de ano. O socialista fez o último balanço dos sete anos do seu governo, cujos êxitos servirão de vitrine para sua campanha a presidente, a exemplo das escolas integrais, das Unidades de Pronta Atendimento (Upas/Especialidades), projeto que acredita ser fundamental para fazer fluir o atendimento nas unidades de saúde e o Pacto pela Vida, programa de combate à violência. Na avaliação do governador, 2013 foi um ano bastante “desafiador” para o mundo e muito “intenso” para o Brasil, com o povo brasileiro voltando às ruas embalados pelo desejo de mudança. Debruçado sobre dados estatísticos e resultados, Eduardo estava tranquilo diante dos números alcançados pela gestão. “Nós vamos bater o recorde de investimentos, que é tudo que o Brasil precisa fazer, segundo economistas de todas tendências”, frisou, garantindo que Pernambuco vai alcançou a meta proposta no início do ano de chegar a mais R$ 3,5 bilhões de investimentos. Confira a entrevista concedida aos jornalistas Suetoni Souto Maior, Marisa Gibson, Rosália Rangel, Josué Nogueira, Rochelli Dantas e Tânia Passos, do Diário. Diário de Pernambuco (DP) - Considerando que este é seu sétimo ano de gestão e o projeto nacional do PSB, se o senhor pudesse citar apenas uma área ou programa do seu governo como modelo para o Brasil, qual seria? Eduardo Campos - O que mais efetivamente me toca é ver que nosso governo é mais do que um conjunto de realizações setoriais. É uma obra de transformação política, econômica, obra que transformou o quadro social, a gestão pública de Pernambuco. E tem muita coisa que se observa pelos resultados, que as pessoas veem seus filhos estudando em escolas integrais. Temos a maior rede de escolas integrais do Brasil, segundo o Ideb. Ter a maior redução da evasão escolar, segundo o MEC em seu censo 2012. Ter redução da mortalidade, da violência, reduzir o desemprego a menos da metade do que era. Tudo isso pode ser medido por estatísticas mas tem uma coisa que você não mede que é a transformação política que isso está produzindo, transformação na economia. DP - Quando o senhor começou em 2007, disse que queria, quando acabasse o governo, ser reconhecido como o governador que tinha conseguido implantar um modelo de gestão impecável. Conseguiu? Eduardo Campos - Quando eu assumi o governo, em 2007, no final de 2008 eu fiz uma conversa com vocês (jornalistas) e dizia com clareza que a gente ia ganhar tudo isso com trabalho e que a gente ia fazer política de estado e que gostaria de poder entregar os nossos compromissos. Uma coisa que os pernambucanos viram é que nossa palavra empenhada é a palavra cumprida. Os nossos compromissos assumidos no sentido de construir um novo Pernambuco, porque o Pernambuco de hoje é melhor do que o Pernambuco daquele tempo e a gente precisa garantir que ele siga melhorando. DP - O senhor tem comemorado a queda nos homicídios. O governo consegue identificar, exatamente, qual o fator ou a ação que contribuiu para isso? Eduardo Campos - Consegue pelo território. Temos fomentado com universidades, através da Facepe (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco), vários estudos científicos que o nosso pessoal não tem condições de fazer. Temos uma área de estatística muito boa, mas é preciso que esses dados sejam ofertados a pessoas da ciência política, da antropologia, da sociologia para compreender a dinâmica de coisas que são muito novas também. O mercado do crack, por exemplo, é diferente do mercado de maconha, da cocaína. É necessário saber a dinâmica das gangues. Quando você tem uma boa estatística, quando consegue territorializar essa estatística você começa a interpretar melhor a dinâmica do crime. Isso ao lado do governo presente, que dá uma presença que não é de polícia, absolutamente, mas de assistência social, mediação de conflito, arte, cultura, escola, você começa a ver que tem fatores que são distintos a depender de certas realidades. DP - O governo comemora os investimentos na saúde, mesmo assim, todas as pesquisas de opinião mostram a área como a mais crítica junto à opinião pública no Brasil, mas também em Pernambuco. Eduardo Campos - Nós temos um déficit na saúde no Brasil ainda muito claro. Nenhum país do mundo, com economia do padrão do Brasil e com a população do tamanho da do Brasil, se propôs, de maneira tão bonita e correta, um sistema único de saúde. Os Estados Unidos da América, por exemplo, não tem um sistema aberto. Você morre de infarto na porta da rua e não pode bater nem na porta de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) porque não existe lá. Isso nos Estados Unidos da América. Então, há um problema? Há um problema. Agora, aqui nós temos cumprindo um programa que é maior do que o nosso compromisso. Nunca se investiu tanto em saúde pública nesse estado como nesses sete anos. Não dá nem para comparar. DP - Na sua opinião, onde está o gargalo do atendimento na saúde? Eduardo Campos - O gargalo é na média complexidade. Você procurar em uma UPA um ginecologista, um ortopedista de coluna porque você tem um desvio. Então, temos que centralizar os serviços de média complexidade e foi daí, exatamente, que veio a ideia da UPA-E (Especialidade). Em 2014, vamos operar nas urgências as grandes linhas de cuidado, a exemplo de câncer, cardiologia, doenças ligadas à saúde da mulher, materno-infantil. Com isso, aqui em Pernambuco, vai estar organizado e as especialidades nas UPA-Es. DP - Na época do anúncio do Mais Médicos, o senhor falou que, se tivessem tomado as medidas necessárias anos atrás, não precisaria de um programa como esse. O senhor ainda tem essa opinião? Eduardo Campos - O problema do Mais Médicos é que teve um tempo na década de 1980 que nós fomos diminuindo as vagas das faculdades de medicina que existiam. Como um médico para se formar você leva dez anos, a falta só se sentiria 20 anos depois. Quando você faz o mapa, vê que tem centenas de municípios sem médicos. Se você tem edital chamando pessoas daqui para ali e não tem, o que se pode fazer? DP - Mas o senhor mesmo já chegou a dizer que tem médico que não gosta de trabalhar… Eduardo Campos - Fiz uma discussão para arrumar o serviço de assistência hospitalar no estado e dar transparência à quantidade de médicos e resultados e aos hospitais administrados tanto pelo estado quanto por OS (Organizações Sociais). Eles prestam com clareza quanto custa, quantas pessoas estão trabalhando, quantas cirurgias são feitas, qual o tempo de permanência de cada doente. Ou seja, a gente conseguiu chegar a um nível de resultados que todos os monitoramentos têm de unidade hospitalar por unidade hospitalar. Agora, em toda profissão tem gente que gosta de trabalhar e gente que não gosta. Cabe a gente botar esse povo para trabalhar. DP - A área de mobilidade tem recebido importantes investimentos em Pernambuco, agora existe a preocupação e uma pressão muito grande por conta da Copa do Mundo e algumas obras, no estágio em que elas se encontram, correm o risco de não ter a excelência que se deveria em projetos desse tipo. É mais importante cumprir cronograma ou fazer uma obra de excelência? Eduardo Campos - Vamos fazer obra de excelência, mas vamos cumprir o cronograma. As duas coisas. Tem coisas que são da Copa e tem coisas que não são. Na questão da mobilidade, a Copa foi uma oportunidade para a gente fazer aquilo que já deveria ter sido feito e faltava dinheiro. O Brasil passou muito tempo sem investir em transporte público de massa e houve todo o processo de incentivo ao transporte individual, inclusive, nos últimos anos. Pulamos de 1,2 milhão de veículos em 2006 para 2,4 milhões de veículos em 2012. E nós tivemos que fazer aqui em relação à mobilidade, que virou um tema nacional, sobretudo a partir de junho, prioridade desde o primeiro governo. Esse conjunto de obras vai ser entregue e, ao lado dessas entregas, vão ter coisas muito importantes que é licitar as linhas. Ter uma política que garanta transparência, controle social sobre as passagens. Tudo vai dar um resultado cultural diferente do transporte coletivo de massa. DP - De qualquer forma são três meses para fazer grande parte do que foi prometido no quesito mobilidade. Eduardo Campos - Não tem nada fora do cronograma. Todas as entregas que foram compromisso da Copa das Confederações nós cumprimos. Tudo que é compromisso para a Copa será cumprido. E todas as demais serão entregues até 2014 e a BR-101 que é um prazo para entregar em 2015. Os corredores Norte-Sul/ Leste-Oeste serão entregues em 2014, no prazo pactuado. Os corredores serão em março. O importante é entregar o que foi prometido da maneira correta. É você ter uma estação com segurança, se tiver chovendo, a pessoa está abrigada porque tem o prédio no padrão como deve ser. DP - As mudanças na Avenida Agamenon Magalhães estavam previstas para ter início em dezembro, mesmo não sendo para a Copa. O que aconteceu? Eduardo Campos - Para iniciar a obra, tem que ter projeto executivo aprovado. A obra efetivamente começa quando tem projeto, que se transforma em projeto executivo, aprova, e tem que começar a obra com tudo planejado. Não pode parar para projetista dizer o que vai fazer. Só entra quando está completamente seguro de todo o projeto executivo. O executivo foi terminado, o canteiro foi implantado e foi apresentado ao governo federal. A informação que eu tenho é que a liberação virá em dezembro para que possamos em 2014 entrar em campo, porque é parceria nossa com o governo federal. DP - O senhor citou 2014 como ano de grandes entregas como a Refinaria Abreu e Lima, a Fiat, mas já há uma grande preocupação com relação aos empregos. O pico de obras já está chegando ao fim e as indústrias ainda não estão operando. Como o governo pretende superar esse hiato? Eduardo Campos - Grandes empreendimentos estão em obra até o fim de 2014 e entram 2015. Vai ter menos obra, mas vai ter obra. A intensidade do ano de 2014 continua até 2015. O que estamos tratando é um conjunto de obras como essa que será sequenciado com um conjunto de outras obras que vão se iniciando. Você tem duas cervejarias (Itaipava e Schin) que irão empregar 950 pessoas cada e começarão a rodar agora nesse verão. Então há um trabalho de articulação que você vai trazendo novos investimentos para que as pessoas que estão habilitadas saiam para outros projetos. É a dinâmica de garantir crescimento econômico, obras públicas, obras privadas, para irem se ajustando. DP - O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, seu aliado, afirmou que o senhor anunciaria a candidatura oficialmente em fevereiro. Há pressões também para a sucessão estadual. O senhor confirma essa data? Como tem administrado a pressão interna para definir a sucessão em Pernambuco? Eduardo Campos - Na verdade a nossa programação sempre foi cuidar de 2014 em 2014. É uma decisão estrategicamente tomada por saber que só em 2014 as circunstâncias estavam colocadas. DP - O senhor está falando do estado? Eduardo Campos - Não, falo geral também. Nós não tínhamos dúvida que no ano de 2013 ia acontecer muita coisa, que ia jogar sobre 2014 uma circunstância bem distinta da que a gente saía de 2012. Quem poderia imaginar que o PSB chegasse a dezembro de 2013 do tamanho que o PSB chegou? Um partido unido, animado, crescendo, recebendo reforços, fazendo aliança com a Rede, com a (ex-ministra) Marina (Silva); recebendo apoio do PPS, fazendo o que o PSB hoje tem feito na cena política brasileira. Em 2014, a nossa discussão sobre o projeto nacional será prioridade. Então, a prioridade é o projeto nacional, o projeto que vai se colocar com a missão de fazer a mudança que a sociedade deseja que seja feita, aquela mudança que respeita as conquistas, que não nega o papel de quem quer que seja que vem construindo estabilidade, democracia e inclusão social, mas uma mudança que mostra que há uma exigência da sociedade brasileira de mudar o pacto político que está aí porque ele não tem condições, ao nosso ver, de produzir nada de inovador à vida pública brasileira, e pode, ao contrário, colocar em risco as conquistas que tivemos no passado. Isso não é um juízo de valor contra quem quer que seja, é uma constatação da realidade, é uma forma da gente ver essa realidade. DP - Qual o papel do PSB nesse contexto que o senhor descreve? Eduardo Campos - O PSB ao mesmo tempo que vai oferecer um projeto para o país, vai ter a tarefa em cada um dos estados de construir uma frente política que guarde coerência exatamente com esses valores, com esses sentimentos e uma proposta para cada estado. Em Pernambuco, com uma obrigação ainda maior de quem produziu essas mudanças para que as conquistas sejam consolidadas e a gente possa ampliar essas conquistas. Então, esse desafio é o que vamos dar conta de fazer nesse primeiro semestre de forma muito tranquila. É bom que temos opções, muitas opções para composição dentro do PSB, fora do PSB, para composição majoritária e vamos fazer isso no tempo certo. Todos estão completamente animados com o projeto nacional e todos estão preparados para fazer a solução que seja necessária ser feita e será feita com muita tranquilidade, no tempo certo. DP - O senhor tem falado muito de soluções, do ponto de vista de gestão. Que experiências de Pernambuco serviriam para o Brasil, já que o senhor tem criticado tanto a gestão da presidente Dilma? Eduardo Campos - Acho que o Brasil melhorou nos últimos anos. A gente sempre quer que a melhora seja maior e é bom que seja assim. O Brasil melhorou quando construiu democracia, quando construiu estabilidade, melhorou quando construiu um ciclo de inclusão social. Isso é uma fato e o PSB participou desses momentos. O presidente Fernando Henrique fez oito anos de governo e o PSB se alinhou a luta da Frente Brasil Popular para ver Lula começar o último ciclo de crescimento e inclusão que foi muito importante para o Brasil. Em 2010, fomos convencidos que a eleição poderia ir para o segundo turno e levar a eleição para o segundo turno colocaria em risco o projeto. E mesmo o Brasil crescendo a 7,5%, mesmo todo mundo junto, mesmo Lula com mais de 80% de aprovação, a eleição foi para o segundo turno e nós vimos se iniciar um governo que completa agora três anos. DP - E como o senhor vê nesse governo? Eduardo Campos - A gente viu nesse governo uma série de questões acontecerem na economia, no diálogo, na relação política. Uma série de questões. O governo tem acertos? Tem acertos. O governo tem erros? Tem erros. O fato de o governo que está aí é que cresce muito menos do que vinha crescendo antes. Cresce a metade do que crescia na era Lula. Cresce quase a metade do que crescem nossos vizinhos submetidos à mesma crise internacional que nós e estamos crescendo quase a metade do que cresce o mundo, então tem algum problema aqui. Entre esses problemas econômicos, de governança, de pacto federativo, de diálogo institucional, de narrativa na economia do plano de longo prazo, prejudicaram as expectativas sobre o futuro do Brasil. É nesse cenário que o PSB entendeu por bem deixar o governo para que o governo ficasse inteiramente à vontade e o PSB à vontade para fazer um debate sobre o Brasil, para colocar o Brasil num debate que não houve em 2010. DP - Pela sua exposição, quer dizer que o erro não é apenas a falta de diálogo e foi desde a colocação da candidatura dela, quando foi impedido esse debate que o senhor está propondo agora? Eduardo Campos - Não, eu disse que houve uma decisão do PSB com o apelo do presidente Lula a quem dedicamos respeito, com quem trabalhávamos naquele instante que ele dizia que queria que o projeto continuasse e havia um risco e nós entendemos que a decisão que tomamos foi certa. A campanha como ela se desenrolou não permitiu um debate efetivo sobre o Brasil. O debate resvalou para temas religiosos, resvalou para agressões. Mas temos um país que tem uma missão muito maior do que fazer uma segunda versão do PAC, do que fazer uma segunda versão do debate entre nós e eles. O Brasil tem 20 anos de janela demográfica, só 20 anos mais o Brasil será um país jovem. Ou nós arrumamos o país nesses 20 anos ou nós vamos chorar esse século todo as oportunidades perdidas. Então, temos que olhar para a qualidade de vida do povo brasileiro que está sendo reclamada, para democracia que esta sendo reclamada, para o serviço público que está sendo colocado em cheque pela cidadania brasileira. Você imaginar que essa não é uma nova hora de fazer um debate com conteúdo, que é só discutir nomes e interesses do partido, aí eu desaprendi política. DP - O senhor acha que é o político indicado para impedir que o Brasil desperdice esses 20 anos em 2014. O senhor se dispõe a ser esse homem? Eduardo Campos - Ao longo desses sete anos aqui, eu amadureci muito, aprendi demais e tenho aprendido todos os dias e vejo que estão criadas as circunstâncias políticas no Brasil para que o PSB tenha um candidato para Presidência da República. Essa decisão nós vamos tomar em 2014, mas posso lhe dizer que estou pronto e estou animado para ganhar o ano de 2014 e para dar conta da missão que me foi entregue. Vou me entregar a essa missão com a mesma paixão que eu tenho me entregue para construir um Pernambuco melhor para nossa gente. fonte http://www.psb40.org.br/ent_det.asp?det=135

domingo, 12 de janeiro de 2014

PSB diz que críticas feitas pelo PT a Eduardo Campos são 'desespero'

O PSB publicou nesta terça (7) em seu site nota na qual rebate críticas feitas pelo PT no Facebook ao governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. O texto do PSB (veja íntegra abaixo), assinado pelo líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), afirma que “fica evidente o desespero” da direção do PT em relação ao PSB ter “candidato próprio” nas eleições presidenciais do ano que vem. “Fica evidente o desespero da direção do Partido dos Trabalhadores frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Tal desespero só demonstra a força das ideias e do debate que o PSB está propondo, sendo a real alternativa para que o Brasil avance nas mudanças que o povo brasileiro clama e precisa”, diz a nota. No texto publicado pelo PT nesta terça-feira (7), intitulado "A balada de Eduardo Campos", o governador é chamado de "tolo" e "playboy mimado". A ex-senadora Marina Silva, que ingressou no PSB depois que a Justiça Eleitoral negou registro à Rede Sustentabilidade, partido que ainda tenta criar, é classificada como "vaidosa" e praticante do "adesismo puro e simples". "Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado. Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política", diz o texto do Partido dos Trabalhadores. Campos rompeu com o governo Dilma Rousseff em setembro, quando entregou os cargos que o PSB ocupava na administração federal, "em face da possibilidade de, legitimamente, poder apresentar candidatura à Presidência em 2014", segundo carta entregue na ocasião pelo governador à presidente. Em resposta, o PSB afirmou ser “impossível negar os avanços que o Governo de Pernambuco obteve nos últimos sete anos, sob o comando do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos”. “Alegar que o sucesso do Governo de Pernambuco deveu-se a ajuda federal é, no mínimo, ingênuo, pois tal ajuda se fez presente a todos os Estados, inclusive aqueles dirigidos pelo PT, que não tiveram a mesma capacidade de formulação de projetos, planejamento e execução que o Governador Eduardo Campos, o mais bem avaliado e aprovado do país, reeleito com a maior votação da história do seu Estado”, publicou o PSB. Também nesta quarta o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, disse que as críticas ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, publicadas na conta do partido no Facebook, não refletem a opinião "oficial" do PT. "Não é nota oficial. O PT não fez reunião para discutir. Foi um texto escrito pela equipe que cuida do Facebook. Foi um fruto de insatisfação por conta das críticas de Eduardo Campos, que até ontem era um aliado, vem fazendo à nossa política. Não é nota oficial, senão teria que ser assinada pelo presidente ou pela direção nacional", afirmou Cantalice. Para o PSB a nota divulgada pelo PT “revela que a parcela que hoje domina o PT perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte politico e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um, mesmo sendo um importante ator do campo das esquerdas, que discorde em qualquer medida da atual condução política e econômica do país e das velhas práticas políticas que se assiste em Brasília”. Marina Silva Ainda na resposta ao PT, o partido classificou como “covarde” e “despolitizado” a nota publicada pelo PT no Facebook. O PSB afirmou ainda que “termos chulos” foram usados pelo PT ao se referir à ex-senadora Marina Silva, filiada à legenda. De acordo com a publicação do PT, Marina Silva se tornou o "ovo da serpente" para Eduardo Campos. "É bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu", porque, segundo o texto, "o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendida pelo PSB". "Veja a íntegra da nota publicada pelo PSB: Sobre nota publicada no perfil oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) no Facebook, intitulada 'A Balada de Eduardo Campos', o Partido Socialista Brasileiro (PSB) considera que: 1. Fica evidente o desespero da direção do Partido dos Trabalhadores frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014. Tal desespero só demonstra a força das ideias e do debate que o PSB está propondo, sendo a real alternativa para que o Brasil avance nas mudanças que o povo brasileiro clama e precisa; 2. É impossível negar os avanços que o Governo de Pernambuco obteve nos últimos sete anos, sob o comando do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Alegar que o sucesso do Governo de Pernambuco deveu-se a ajuda federal é, no mínimo, ingênuo, pois tal ajuda se fez presente a todos os Estados, inclusive aqueles dirigidos pelo PT, que não tiveram a mesma capacidade de formulação de projetos, planejamento e execução que o Governador Eduardo Campos, o mais bem avaliado e aprovado do país, reeleito com a maior votação da história do seu Estado. 3. Além do ataque covarde e despolitizado ao Governador Eduardo Campos, a nota ainda usa termos chulos para tratar a ex-senadora Marina Silva, líder da Rede Sustentabilidade e filiada do PSB, uma ativista reconhecida internacionalmente pela sua defesa do desenvolvimento sustentável e figura de postura ímpar na política brasileira. 4. A nota revela que a parcela que hoje domina o PT perdeu completamente seu espírito republicano, abandonou seu norte politico e transformou-se numa seita fundamentalista que ataca qualquer um, mesmo sendo um importante ator do campo das esquerdas, que discorde em qualquer medida da atual condução política e econômica do país e das velhas práticas políticas que se assiste em Brasília; 5. O PSB manter-se-á firme na propositura de mudanças profundas na forma de se fazer política no Brasil, resgatando a dignidade dos partidos e agentes politicos, tão desgastados pela descompostura daqueles que hoje formam a aliança que dirige Brasília. 6. Por fim, o PSB clama à sociedade brasileira que rechace a forma desrespeitosa, patética e desqualificada com a qual o Partido dos Trabalhadores está tentando conduzir o debate pré-eleitoral de 2014. O Brasil merece respeito. Beto Albuquerque Líder do PSB na Câmara dos Deputados" Fonte:http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/01/psb-diz-que-criticas-feitas-pelo-pt-eduardo-campos-sao-desespero.html

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

“Petistas fazem terrorismo contra Beto Richa”

por Ademar Traiano*
É fácil perceber que existe um jogo bruto contra o Paraná. Neste final de 2013, dificuldades econômicas vividas pelo Estado, causadas pela notória discriminação federal, foram exageradas de uma forma absurda pelo PT e por setores simpáticos ao petismo. Passaram meses alardeando que o governo do Estado não pagaria o 13º salário do funcionalismo por estar quebrado. Quando o salário foi pago, e pago antes da data, o discurso foi que o pagamento só saiu graças a liberação de um empréstimo do Banco Mundial. Acontece que o dinheiro do tal empréstimo ainda não foi liberado e se trata de recurso “carimbado”. Só pode ser usado para destinações específicas, como saúde, educação e saneamento. Mesmo desmascarado, o terrorismo não para. Para o azar daqueles que apostam no quanto pior melhor, movidos por paixões ideológicas ou interesses políticos escusos, o balanço que o governo do Paraná tem a contabilizar em 2013 é muito positivo. Citarei a sempre insuspeita Gazeta do Povo. “Mesmo em áreas vulneráveis, escolas do PR se mantêm no topo”, diz o jornal no dia 18 de dezembro. Outra, manchete, de 19 de dezembro, contrasta ainda mais, com o clima de terrorismo econômico e os ataques especulativos contra o Estado: “Paraná cresce o dobro do país e projeta 2014 melhor”. Convenhamos, é difícil associar esses resultados a tese de um Paraná mal administrado e com as finanças destruídas. A essas conquistas é preciso somar a atração de 26 bilhões de reais em investimentos industriais nacionais, internacionais entre 2011 e 2013 através do programa Paraná Competitivo, criado pelo governador Beto Richa. Trata-se de uma performance espetacular, especialmente quando se considera que, nesse mesmo período, o Brasil, graças às barbeiragens do governo do PT, passou a espantar investidores, gerar desconfiança internacional a ponto de o país estar à beira do rebaixamento pelas agências internacionais de classificação de risco. É preciso considerar ainda, para explicar o entusiasmo realista com que encaramos as perspectivas do Paraná, que os impactos do Paraná Competitivo estão longe de se esgotar. Eles serão sentidos de forma cada vez mais intensa a partir de 2014. Se até agora os efeitos do programa se deram mais no campo do emprego, com a construção de fábricas, em 2014 e 2015, com o início da produção dessas empresas, haverá o aquecimento de toda a cadeia produtiva. A diferença entre a condução firme da economia paranaense e a asnática falta de rumo do governo federal, que promove uma acelerada desindustrialização do país, pode ser ilustrada por estatísticas oficiais, produzidas pelo governo federal. Vamos a algumas delas. Entre 2011 e 2013, PIB, produção industrial, emprego fabril e volume de vendas do comércio varejista cresceram no Paraná 4,1%, 2,3%, 2,8% e 8%, respectivamente, contra 2,0%, -0,2%, -0,5% e 6,0%, respectivamente, na média nacional. No mundo real, longe do terrorismo praticado contra o Paraná a partir de gabinetes de Brasília, a realidade do Estado esteve sempre muito distante da sinistrose alardeada. O Paraná sempre esteve melhor do que o Brasil apesar de todo o jogo bruto e da discriminação odiosa que enfrenta. As perspectivas para 2014, com a liberação de empréstimos e a regularização das pendências, são ainda melhores. Feliz Ano Novo! Deputado Ademar Traiano, em sua última coluna de 2013, mantém o ritmo de crítica ao PT; “Os petistas fazem terrorismo contra o Paraná e o governo Beto Richa”, acusa o líder do tucano na Assembleia Legislativa do Paraná; colunista aponta o dedo para os ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, sem citá-los nominalmente, que estariam interessados em desestabilizar o estado por questões eleitorais; segundo o colunista, não foram os empréstimos que possibilitaram o pagamento do 13º salário dos servidores; “se trata de recurso ‘carimbado’ e isso é mais um capítulo do terrorismo petista”; Traiano compara dados macroeconômicos do Paraná com os “asnáticos” números do Brasil e afirma que, sob Richa e os tucanos, o estado tem tido crescimento chinês; parlamentar cita o jornal Gazeta do Povo, de acordo com ele, órgão oficial do PT, para sustentar sua tese de pujança. fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/2013/12/coluna-do-ademar-traiano-petistas-fazem-terrorismo-contra-beto-richa/

Dilma investe 15 vezes mais em porto de Cuba

Enquanto os portos brasileiros vivem à míngua de investimentos federais, o governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção de um terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em terminais brasileiros, em 2013. Conforme reportagem da revista Veja, na edição do último dia 4, a presidente irá a Cuba no fim do mês para inaugurar o Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros da capital, Havana. De acordo com a reportagem, apenas 7% dos US$ 218 milhões previstos para investimentos em terminais brasileiros em 2013, o equivalente a US$ 15,5 milhões, foram aplicados. O Porto de Mariel terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro. “É um absurdo o governo federal investir mais em Cuba do que no Brasil. Há um erro na política externa e no comércio exterior, além da questão de infraestrutura”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) Pestana reiterou que existe um alinhamento ideológico do Brasil que põe em risco a economia nacional. “O governo Dilma faz um alinhamento ideológico com governos nos quais predominam o populismo e o autoritarismo, isolando o Brasil”, destacou. “Há um cultivo de uma espécie de espírito do Terceiro Mundismo.” O parlamentar acrescentou que “o Brasil só investe 18% do Produto Interno Bruto (PIB), deixando um passivo enorme, perdendo posições para países cujos governos fazem seu dever de casa. A presidente não faz seu dever de casa”. As negociações para a construção do porto em Cuba começaram em 2008, durante a gestão de Lula e intensificaram-se na gestão Dilma. O acordo é conduzindo pelo BNDES, que comprometeu a financiar 71% do orçamento da construção do porto. A instituição financia obras de infraestrutura em 15 países. Segundo Veja, o governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, pleiteia um novo empréstimo do Brasil. Desta vez para construir uma zona industrial ao redor do Porto de Mariel. Fonte:http://www.fabiocampana.com.br/2014/01/dilma-investe-15-vezes-mais-em-porto-de-cuba/