sexta-feira, 27 de abril de 2018

Instituída Política de Saúde Ocupacional dos Servidores

O secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, assinou nesta semana a Resolução 247/2018 que institui a Política de Saúde Ocupacional dos Servidores da Saúde. O objetivo principal é implantar ações de prevenção de doenças e promoção da Saúde, valorizando o papel dos servidores na garantia de efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde. “Precisamos cuidar dos servidores da saúde e garantir condições adequadas para evitar o adoecimento, mas acima de tudo, garantir qualidade de vida no trabalho”, define o secretário. A partir da publicação da Resolução, caberá às áreas de Saúde Ocupacional e Serviço Social do Grupo de Recursos Humanos (GRHS) acompanhar a implementação e execução da Política de Saúde Ocupacional, que deverá atingir a todos os servidores. “Nosso objetivo é proteger a integridade física do servidor através de ações preventivas”, explica a diretora do GRHS, Maria do Carmo Oliveira. Entre as ações a serem implementadas estão prevenção de doenças ocupacionais; prevenção de acidentes de trabalho; avaliação das condições ambientais de trabalho; normatização de situações específicas relacionadas à área de segurança e medicina do trabalho; e adoção de parâmetros e instrumentos de informação e gerenciamento de saúde ocupacional.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Pastor Irineu Rocrigues aceita ser candidato a deputado Federal pelo PRB do Paraná

Com uma credibilidade incrível no meio evangélico o Pastor Irineu Rodrigues, Presidente Estadual da Igreja do Evangelho Quadrangular no Paraná tem recebido diversas manifestações de apoio não somente dos membros de sua denominação para representar o Estado em Brasília como deputado Federal, em tempos difíceis em que a política esta desgastada pelos diversos esquemas de corrupção, vem a tona a candidatura de pessoas com ética, e que defendem um estado democrático de direito livre da corrupção, fontes nos informam que o Pastor Irineu Rodrigues já aceitou este desafio de resgatar os bons costumes da família e defender com toda força a instituição mais sagrada para Deus, que é a família. Filiou-se ao PRB e já se colocou a disposição como pré-candidato a deputado federal pelo Paraná.

Paulo Rossi (UGT) é o novo secretário do Trabalho do Paraná

O sindicalista Paulo Rossi, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), foi confirmado esta noite (23) pela governadora Cida Borghetti (PP) como novo secretário de Estado do Trabalho. O dirigente da central sindical vai assumir oficialmente o cargo na próxima terça, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, em evento na região Sul de Curitiba. Segundo dados do Ministério do Trabalho, com 201 entidades de base filiadas, a UGT é a maior central sindical do Paraná. Esses números foram recentemente confirmados pelo Dieese. Paulo Rossi, natural de Paranaguá, é o único representante do Litoral no 1º escalão da nova governadora.

Senador José Medeiros denuncia Gleisi no Conselho de Ética

O Conselho de Ética do Senado examinará a representação por quebra de decoro feita por José Medeiros contra a colega Gleisi Hoffmann. O motivo é o vídeo enviado pela senadora à TV Al-Jazira em que ela diz que a prisão de Lula é política e pede ajuda do ‘mundo árabe’. O senador João Alberto, presidente do conselho, já sinalizou que vai dar seguir com o pedido. (Fotos: Arquivo/Google)

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Cida reúne equipe de governo

A governadora Cida Borghetti faz a terceira reunião administrativa nesta segunda-feira, 23, pela manhã, com todos secretários para avaliar as duas primeiras semanas de governo e manter o ritmo forte de repasses e autorizações para obras nos municípios paranaenses. Na reunião, Cida vai empossar o jornalista Alexandre Teixeira na Secretaria de Comunicação Social do Paraná.

Paraná é exceção

Corte de investimentos, obras paralisadas, desequilíbrio nas contas públicas, recessão e outros percalços provocaram o maior estrago financeiro em 25 dos 27 estados brasileiros entre 2014 e 2017, à exceção do Paraná e Rondônia, aponta a reportagem deste sábado, 21, no jornal Folha de S. Paulo. Enquanto o resto do país naufraga, o Paraná, segundo a Folha de S. Paulo, conseguiu elevar o gasto com investimentos nos últimos anos, mas, para chegar lá, o caminho foi doloroso. O jornal se refere ao imprescindível ajuste fiscal e corte de gastos e despesas feitos pelo então governador Beto Richa (PSDB). A matéria de Flavia Lima, Daniel Camargos e João Pedro Pitombo registra que os estados cortaram R$ 27 bilhões de investimentos – reduziram recursos para infraestrutura, saúde e segurança – e que só os estados de Minas Gerais e Pernambuco têm 2,7 mil obras paradas, conforme relatório da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado. “Em maior ou menor intensidade, o estrago foi generalizado e atingiu 25 das 27 unidades da Federação. A tesoura pesou especialmente em cinco estados, três deles da região Sudeste. As exceções foram Paraná e Rondônia”. Agora em abril, Richa disse que o ajuste cortou R$ 2 bilhões por ano nas despesas. “O Paraná fez o dever de casa, passou por um ajuste fiscal que garantiu o equilíbrio de suas contas num período em que o Brasil mergulhou numa crise econômica e social sem precedentes, talvez a crise mais grave da história”, afirmou na sua despedida do governo. Cortar investimentos, conforme ainda o jornal, significa adiar “projetos de construção de escolas e hospitais e provisão de equipamentos, além de paralisar obras como pontes e rodovias”. Não é o caso do Paraná. “Só neste ano, estão reservados no orçamento 8,4 bilhões de reais para investimentos em infraestrutura, segurança, saúde e educação”, disse Richa. “O Paraná de hoje é um canteiro de obras na sua infraestrutura, com duplicações de rodovias, modernização de portos e aeroportos, investimentos vigorosos em energia, saneamento e tecnologia da informação e construções de equipamentos urbanos que garantem mais atenção às pessoas”, completou. Leia a seguir a íntegra da reportagem Estados cortam R$ 23 bi em investimentos; MG e PE têm 2.700 obras paradas Em delicada situação fiscal provocada pela forte recessão e pelo alto endividamento turbinado por grandes eventos públicos, os estados seguiram os tristes passos do governo federal e cortaram quase R$ 23 bilhões em investimentos em 2017 na comparação com o teto de 2014. Os dados constam de relatório da IFI (Instituição Fiscal Independente), do Senado. É quase como se tudo o que é gasto com o programa Bolsa Família em um ano fosse retirado da economia, com estragos igualmente relevantes, porém ainda mais espalhados. A recessão econômica a partir de meados de 2014 atingiu fortemente a arrecadação de tributos de União, estados e municípios, interrompendo uma trajetória de elevação dos gastos que começou logo depois da crise de 2008. Sem autonomia legal para mexer em despesas fixas e onerosas, como a folha de pagamento, puniu-se o investimento. Mas, como esse item é considerado crucial para a recuperação da economia, a sua queda acaba colocando em xeque o já lento processo de retomada. No caso específico dos estados, reduzir investimentos significa postergar projetos de construção de escolas e hospitais e provisão de equipamentos, além de paralisar obras como pontes e rodovias. Das áreas sociais, a segurança pública é a mais atingida, agravando o quadro atual de vulnerabilidade. Em Minas Gerais há quase 1.200 obras paradas, e o Rio de Janeiro sofre com o menor nível de investimento da década. “Cortar investimentos é uma espécie de suicídio dos estados, que ficarão ainda menores nos próximos anos”, afirma José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre-FGV e professor do IDP (Instituto de Direito Público). “O investimento de hoje dita o tamanho do estado no futuro.” Em maior ou menor intensidade, o estrago foi generalizado e atingiu 25 das 27 unidades da Federação. A tesoura pesou especialmente em cinco estados, três deles da região Sudeste. As exceções foram Paraná e Rondônia. Sem surpresas, o Rio de Janeiro puxou a fila. Após um período de fortes gastos alimentados por receitas com o petróleo e empréstimos autorizados pelo governo federal, o estado praticamente parou em 2017. Ao longo de todo o ano passado, os investimentos somaram apenas R$ 987 milhões, ou R$ 6,6 bilhões abaixo do registrado em 2014. Desde então, os investimentos no Rio caíram em média 52,7% ao ano, descontada a inflação. O estado em situação mais frágil foi seguido pelo Acre (-40,4%), Espírito Santo (-39,1%), Amazonas (-36,8%) e Minas Gerais (-34,5%). Na outra ponta, aparecem o Paraná, com uma taxa de crescimento robusta para o momento, de 16,1% entre 2014 e 2017, e Rondônia, com alta de 0,8% dos investimentos no período. Além disso, dois estados do Nordeste e outro do Sul conseguiram barrar quedas muito fortes da rubrica. No caso do Rio Grande do Norte, o investimento encerrou o período de ajuste praticamente estável, segundo dados da IFI. A falta de dinheiro para investimento afeta a vida dos mineiros. Relatório inédito do TCE (Tribunal de Contas do Estado) identificou 1.188 obras paralisadas atualmente em Minas Gerais. Desse total, 438 (37%) esperam recursos estaduais —em parceria com as prefeituras— para a conclusão. Outras 24 são de responsabilidade exclusiva do governo mineiro. UNIDADE DE SAÚDE VIRA PONTO DE DROGA Em Mateus Leme, distante 65 quilômetros de Belo Horizonte, a construção da UBS (Unidade Básica de Saúde) no bairro Nossa Senhora do Rosário foi iniciada em 2012 e está paralisada, com 36% da obra realizada. “Está tudo abandonado. O local virou ponto para usuários de drogas”, diz o comerciante Ronaldo Nunes de Morais, morador do bairro. A outra unidade de saúde do bairro, segundo Morais, é insuficiente para atender os moradores da região. Ele recorda de quando acompanhou o primo até o local, durante uma crise alérgica. Procuraram o equipamento de saúde, mas não conseguiram atendimento. “Tivemos de ir para a UPA [Unidade de Pronto-Atendimento], distante daqui”, recorda. O valor total da obra é de R$ 1,2 milhão. A Secretaria da Saúde do governo mineiro informa que já fez dois repasses, que somados totalizam R$ 790 mil. “O restante ainda não foi transferido ao município, em razão da indisponibilidade financeira do estado”, afirma a pasta, em nota. A Secretaria de Saúde destaca ainda o déficit e a situação de calamidade financeira, decretada em dezembro de 2016 pelo governador Fernando Pimentel (PT). “Diante disso, estamos nos esforçando para honrar os compromissos pactuados, manter nossas ações e dar os melhores encaminhamentos possíveis, ante o contexto mencionado”, informa. Entre as obras paralisadas estão estradas, pontes, calçamento, quadras esportivas, campos de futebol, escolas e creches. Outro estado com uma das maiores quedas no volume de investimentos, o Espírito Santo tenta deixar para trás um quadro de crise hídrica, desarranjos no setor de óleo e gás e os efeitos do desastre causado pela empresa de mineração Samarco sobre a economia local. Segundo o atual secretário estadual da Fazenda, Bruno Funchal, a economia encolheu 12% apenas em 2016. De lá para cá, os gastos com custeio caíram cerca de 10% ao ano, em meio a bloqueios de cargos comissionados, suspensão de concursos públicos e congelamento de salários dos servidores desde 2015. “Passamos três anos comendo um saco de sal grosso”, afirma Funchal. Em Pernambuco, grandes obras como a dragagem do canal de acesso ao porto de Suape, orçada em R$ 297 milhões, a implementação da hidrovia do rio Capibaribe, com valor de R$ 101 milhões, e a urbanização do canal do Fragoso, em Olinda, ficaram paradas por falta de recursos dos cofres estaduais. Levantamento do TCE, divulgado em dezembro do ano passado, apontou que o governo pernambucano tinha cerca de 1.500 obras com orçamento acima de R$ 20 milhões paradas. Com valor total estimado em R$ 3,9 bilhões, essas obras só tiveram cerca de um terço de seu valor pago pelo estado até o fim de 2017. Com recursos limitados, a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) optou por centrar os investimentos em áreas sensíveis, como a segurança pública. Em 2017, o governador anunciou um pacote de investimento de R$ 150 milhões na renovação da frota da polícia e do Corpo de Bombeiros. Mas ainda há gargalos a superar. Levantamento do sindicato dos policiais civis de Pernambuco apontou que 85% das delegacias do estado estão sucateadas. Na Bahia, o governo conseguiu manter o nível de investimento, mas ainda faltam recursos para obras de menor porte, sobretudo no interior do estado. Os investimentos foram concentrados em duas áreas: mobilidade, com prioridade para conclusão das obras do metrô de Salvador, e saúde, com a construção de novos hospitais e policlínicas no interior do estado. O Paraná —ao lado de Rondônia— conseguiu elevar o gasto com investimentos nos últimos anos, mas, para chegar lá, o caminho foi doloroso. Em abril de 2015, a tropa de choque da Polícia Militar reprimiu com violência professores e alunos paranaenses que se manifestavam contra proposta do governador Beto Richa (PSDB) de aumentar a contribuição previdenciária dos funcionários. Richa deixou o governo do Paraná para concorrer a uma vaga no Senado. O então secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, diz que o Paraná conseguiu reorganizar suas contas porque iniciou o ajuste antes dos outros estados, ainda em 2014. Mas que isso aconteceu à custa de uma “briga grande”. O governo viu aprovada a alíquota de contribuição à Previdência dos inativos de 11%. Houve ainda a elevação das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) e IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). O estado acumula também uma longa lista de medidas impopulares, como suspensão de contratações, congelamento de salários de funcionários públicos e revisão de benefícios fiscais. Foram retirados incentivos sobre a produção de etanol, do setor têxtil e da mandioca. Após uma leve recuperação em 2017, os investimentos dos estados devem subir um pouco mais em 2018, confirmando a dinâmica de anos eleitorais, diz Rodrigo Orair, diretor da IFI (Instituição Fiscal Independente), do Senado. O movimento, no entanto, estaria longe de equacionar os problemas. Sem o ajuste das contas, os investimentos vão continuar patinando ou terão até que sofrer novos cortes. A estratégia, no entanto, é insustentável em um prazo mais longo, diz Felipe Salto, também da IFI. Para ele, os estados vão precisar elevar a arrecadação ou recorrer ao corte de despesas obrigatórias. “Provavelmente vai ser o caminho do meio, com uma combinação das duas coisas. Não tem mágica nem bala de prata para recuperar a sustentabilidade fiscal”, diz. Para Orair, a combinação entre queda dos investimentos e aumento do risco fiscal —em que estados não encontram recursos para cumprir seus compromissos— pode deixar uma conta amarga para a União. Em última instância, o governo federal pode ser obrigado a estender prazos para pagamento de dívidas ou estabelecer novos regimes de recuperação fiscal —exatamente a situação em que se encontra hoje o Rio de Janeiro. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Rio informou que a prioridade foi o pagamento de salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas. Para contornar a atual crise, alimentada pela desaceleração da indústria do petróleo, o estado não teve alternativa senão aderir ao plano de recuperação fiscal, em setembro de 2017. Procuradas, as secretarias de Fazenda dos estados do Acre, Amazonas e Minas Gerais não retornaram.(Fonte Fabio Campana)

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Enquetes indicam que Gleici vencerá o BBB. Final é nesta quinta

A final do ‘Big Brother Brasil 18’ será nesta quinta-feira (19) à noite. Depois da eliminação de Paula, na terça-feira (17), sobraram três finalistas: a Família Lima (Ayrton, pai, e Ana Clara, filha), Gleici e Kaysar. Enquetes feitas por diversos sites apontam que Gleici será a vencedora do programa, que dá R$ 1,5 milhão. Pela média das sondagens, ela teria 49% das preferências, contra 43% de Kaysar e 8% da Família Lima. Gleici, de 22 anos, vem do Acre e é estudante de Psicologia. Foi emparedada quatro vezes – em uma delas, ganhou uma sobrevida e ficou dois dias isoladas em um quarto na casa, até voltar ao programa. Kaysar, que trabalha como garçom em Curitiba, vem da Síria, de onde fugiu por causa da guerra. Foi líder duas vezes e esteve no paredão quatro vezes. O pai Ayrton e a filha Ana Clara são do Rio de Janeiro. Eles entraram depois no BBB e participam como um único jogador.

PSB quer anunciar candidatura de Barbosa até 15 de maio

PSB convenceu o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa a se lançar pré-candidato à Presidência até 15 de maio. O principal argumento foi o de que, a partir desta data, pré-candidatos poderão arrecadar dinheiro para a campanha por meio de financiamento coletivo (crowdfunding), chamado de “vaquinha virtual”. As informações são de Igor Gadelha e Isadora Peron no Estadão. Barbosa se filiou ao PSB em 6 de abril, mas, embora sua pré-candidatura seja dada como certa nos bastidores, ele resistia a oficializá-la para evitar ataques. Segundo interlocutores no PSB, o ex-ministro queria esperar esfriarem discussões de temas polêmicos para não ter de se pronunciar sobre, por exemplo, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato, que o indicou para o STF em 2002. “Conseguimos convencê-lo de que tem de ser antes do dia 15. Acredito que vai ser entre a última semana de abril e a primeira de maio”, afirmou o líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG), um dos principais envolvidos na negociação com o ex-ministro.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Janela partidária favorece Centrão e reeleição de deputados

A uma semana do fim da janela que permite aos parlamentares mudarem de partido, o balcão de negócios instalado nos corredores da Câmara dos Deputados aponta para o fortalecimento dos partidos do Centrão, que nesta legislatura apoiaram do ex-deputado Eduardo Cunha ao presidente Michel Temer, passando pelo impeachment de Dilma Rousseff. O troca-troca entre as legendas, baseado não em ideologia, mas na divisão dos recursos dos fundos eleitoral e partidário, ainda revela uma tendência de menor renovação nas eleições de outubro. Na primeira eleição geral após o veto às doações empresariais, o argumento para atrair deputado tem sido a garantia de que donos de mandatos receberão mais verba, em detrimento dos filiados que estão do lado de fora. E essa fatia prometida para bancar reeleições tende a ser maior nos partidos que não lançarão candidatos à Presidência, já que a campanha ao Planalto está fixada em R$ 70 milhões. ‘Janeleira’, Renata Abreu filiou 14 parlamentares ao Podemos “Todos os médios e grandes partidos estão oferecendo algo em torno de R$ 2 milhões”, disse o deputado pelo Paraná Alfredo Kaefer (PSL), que vai deixar o partido do presidenciável Jair Bolsonaro e deve se filiar ao PP. O parlamentar afirmou que havia conversado com pelo menos oito legendas, como PP, PRB e Podemos. Kaefer admitiu que leva em conta os recursos oferecidos. “É evidente que isso também importa.” O valor máximo oferecido pelos partidos, em média, é de R$ 2,5 milhões. Dirigentes partidários reclamam do assédio a seus parlamentares. Segundo José Luiz Penna, presidente do PV, a Câmara virou um “mercado”. “Há um leilão declarado com o dinheiro público. Ouvi que tem partido dando cheque pré-datado.” O projeto de expansão do DEM vingou O balanço parcial da janela partidária, que se fecha no dia 7, mostra que outros partidos de um mesmo espectro político, como PP, PSD, DEM, Podemos e PROS, somam mais ganhos do que perdas na comparação com as bancadas registradas em 6 de março, véspera do início permitido para as trocas. O DEM foi o que mais cresceu – o total já chega a 41. Para o líder do partido na Câmara, Rodrigo Garcia (SP), o resultado é consequência da “refundação” da legenda, que deu liberdade para os deputados participarem das direções estaduais. Da eleição passada pra cá, o DEM ganhou 20 parlamentares e tem a expectativa de filiar mais um nesta semana. Assim como o DEM, o PP cresceu na comparação com 2014 e, com o início da janela, chegou a 49 parlamentares, número que faz a sigla ganhar uma posição no ranking dos partidos, superando o PSDB – sua bancada já é a terceira maior da Câmara e com tendência de alta. Partidos querem ampliar fundo público eleitoral Outros representantes do Centrão, como PSD, Podemos e PROS, também ficaram mais fortes na janela, mas em menor proporção. A exceção desse bloco que dá sustentação ao governo é o PSL, que com a chegada de Bolsonaro saltou de três para oito deputados e quer chegar a dez. Para o cientista político Murillo de Aragão, a movimentação partidária observada até aqui visa ainda a assegurar uma posição estratégica em relação à composição das chapas. “Esses deputados podem apoiar qualquer um dos pré-candidatos do centro, seja Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) ou Henrique Meirelles (de mudança para o MDB).” Renovação. Análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) da Câmara chama a atenção para mais uma condição desta eleição – além da questão do financiamento – que prejudica a eleição de quem está do lado de fora: a necessidade de muitos deputados de manter o foro privilegiado. “Isso para fugir de eventuais punições pela prática do crime de caixa 2.” Em 2014, a taxa de renovação foi de 47%. Publicidade Presidente do PPS, que deve manter seus nove deputados, Roberto Freire disse ao Estado que a legislação atual foi feita para evitar com que houvesse alto índice de renovação na Casa. "Isso (de priorizar quem tem mandato) é geral aqui no Congresso”, afirmou o dirigente, que também vai destinar mais recursos à reeleição. / COLABORARAM MARIANNA HOLANDA e ISADORA PERON. fonte MSN