quarta-feira, 13 de abril de 2016

Senado na sua maioria apoia impeachment de Dilma

O impeachment da presidente Dilma Rousseff já conta com apoio de 42 senadores. Segundo levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo, 17 senadores se declararam contrários. Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram encontrados. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos. A Câmara dos Deputados vota neste domingo se será aberto um processo de impeachment da petista. Se aprovado o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), Dilma seria afastada até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a Presidência provisoriamente. Entre os senadores que se declararam indecisos está Walter Pinheiro (BA), recém-saído do PT. Há três peemedebistas que disseram não ter posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava Jato, e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. Cristóvão Buarque (PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos pertencem a partidos pró-impeachment. Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram responder. O peemedebista é pai do ministro Helder Barbalho, que permanece no comando da pasta de Portos. Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o ex-petista Delcídio Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment. Outra ex-petista pró-afastamento é Marta Suplicy (SP).

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