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sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Hospital de Clínicas ganhará mamógrafo digital para diagnóstico de câncer de mama
O Governo do Estado vai investir cerca de R$ 1,2 milhão na compra de um novo mamógrafo digital para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), em Curitiba. O equipamento, de última geração, vai fortalecer a infraestrutura de atendimento da Unidade da Mama, especializada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama.
O anúncio foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, durante evento de liberação de recursos federais para serviços de saúde da capital, com a presença da vice-governadora Cida Borghetti, do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Segundo a vice-governadora, o investimento faz parte de um amplo conjunto de ações que o Estado vem implantando para reforçar o combate ao câncer de mama no Paraná. “Com a instalação deste novo equipamento aqui no Hospital de Clínicas, criamos uma moderna rede de diagnóstico contemplando todas as quatro macrorregiões do Estado. Com certeza, uma excelente notícia para iniciar o Outubro Rosa”, destaca Cida.
Os outros três mamógrafos digitais adquiridos pelo Estado estão em Maringá, Londrina e Cascavel. Os dois primeiros já estão em funcionamento e garantem melhores condições de diagnóstico às pacientes. Já o de Cascavel está em fase final de testes e deve começar a operar plenamente a partir deste mês de outubro.
“Estes equipamentos contribuem muito para que vidas sejam salvas. O diagnóstico precoce é hoje a principal arma que temos no combate ao câncer de mama e por isso estamos trabalhando para garantir que as mulheres paranaenses tenham acesso facilitado a este tipo de exame”, ressalta a vice-governadora.
saDe acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o grande diferencial deste mamógrafo do Estado é o fato de ser digital e com esterotaxia. “A qualidade da imagem é muito superior ao do mamógrafo convencional que o HC mantém aqui. Isso ajuda no diagnóstico e no tratamento, pois é possível detectar nódulos ainda em estágio inicial”, explica ele.
No SUS, o exame é indicado principalmente para mulheres com idade entre 50 e 69 anos. Contudo, mulheres com mais de 35 anos e que apresentam fatores de risco também devem realizá-lo com frequência. Nestes casos, a orientação é que a mamografia seja feita a cada dois anos.
Caputo Neto lembrou ainda que o repasse do mamógrafo é apenas uma das medidas que o Governo do Estado tem adotado para ajudar no processo de reestruturação do Hospital de Clínicas. “Atendendo a um pedido da universidade, incluímos no HC no Hospsus. Isso garantiu o repasse de R$ 4 milhões ao ano como apoio do Estado no custeio das atividades do hospital. Uma atitude emergencial, dada as dificuldades que o hospital enfrenta”, relatou.
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