Este Blog tem o objetivo de informar e declarar meus pensamentos em relação aquilo que acredito.
domingo, 30 de junho de 2013
Malafaia compara Marcha para Jesus aos protestos pelo Brasil; Feliciano é ovacionado
Antes do início dos shows de música gospel no palco montado na praça Heróis da FEB, em São Paulo, diversos pastores ligados à organização da Marcha para Jesus fizeram pregações e orações às milhares de pessoas presentes. Coube à Silas Malafaia o papel de fazer um discurso político. Malafaia comparou a marcha aos protestos que estão sendo organizados em todo o país. O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) decidiu não falar, mas foi ovacionado pelos fiéis.
“Não estamos preocupados com reforma política. Queremos apenas menos roubalheira e mais governo”, afirmou Malafaia para os fieis que, em coro, gritavam “Jesus”.
Em seu discurso, Malafaia disse que os evangélicos estavam dando exemplo de manifestação pacífica.
“Aqui não tem palavrão, não tem quebra-quebra”, afirmou. “Nós somos o povo evangélico, cidadãos dessa pátria. Nós vamos influenciar todo esse país. O Estado é laico, mas não é ateu”, completou.
Não faltaram críticas ao movimento LGBT, chamado no evento de “ativismo gay”. Para Malafaia, o famigerado projeto da chamada “cura gay” foi algo plantado na imprensa pelos homossexuais.
“Sou psicólogo. Não conheço na psicologia a palavra cura. Desafio o presidente do Conselho Federal de Psicologia para um debate”, disse.
Feliciano não quis falar em público, mas a roupa que estava usando já dava o tom de sua participação. “Eu represento vocês”, dizia a camiseta do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Em breve declaração à imprensa, Feliciano disse que não vai renunciar ao cargo e que apoiou o projeto da “cura gay” – expressão que ele diz não gostar – apenas como demarcação política. “Eu sabia que não ia passar”, afirmou. fonte:http://www.fabiocampana.com.br/
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Paraná tem 90 mil vagas para cursos profissionalizantes
O Paraná tem 90 mil vagas para cursos técnicos profissionalizantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os cursos são levados à população paranaense pelo Governo do Estado e parceiros como as instituições do Sistema S (Senai, Senac e Senat) e o Instituto Federal do Paraná.
Para informar a população, o Governo do Estado criou o Comitê Gestor Interinstitucional Qualifica Paraná que percorre o estado com fóruns regionais de Apoio à Formação e Qualificação Profissional. Além dos cursos, o comitê apresenta aos prefeitos a importância do programa e os benefícios da formação técnica para a população.
“O comitê tem como principal função, coordenar as ações de qualificação profissional no estado e levar as informações sobre os cursos e modalidades disponíveis ao maior número de pessoas”, explica Fabiana Campos Skrobot, diretora do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.
Durante os fóruns são apresentados estandes com o catálogo dos 37 cursos técnicos e dos outros 83 de formação inicial e continuada disponíveis e as informações para as matrículas. Os fóruns já percorreram as regiões de Jacarezinho, Cornélio Procópio, Londrina e Maringá. Nesta quinta e sexta-feira (27 e 28) será a vez de Paranavaí e Umuarama, que reunirão representantes de 60 municípios do Noroeste do Estado.
Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, a qualificação profissional de trabalhadores exige trabalho integrado entre todos os segmentos. “Para promover a qualificação profissional em todo o Estado precisamos da união de todos os segmentos para criar mais e melhores empregos”, afirmou.
ACESSO – Nos fóruns, os técnicos das secretarias que compõe o comitê apresentam as possibilidades de qualificação profissional específicas para cada região. “Antes, essas informações estavam dispersas e disponíveis apenas em sites, com divulgação e acesso limitado. Agora, o Estado está levando a informação regionalizada para os municípios e para a população”, diz Fabiana.
Os encontros reúnem prefeitos, secretários municipais, agentes de qualificação profissional representados pelas instituições do Sistema Nacional de Aprendizagem (Senai, Senac e Senat), Instituto Federal do Paraná (IFPR) e Secretarias da Educação; do Trabalho, Emprego e Economia Solidária; da Família e Desenvolvimento Social, da Indústria e Comércio, da Justiça e do Turismo.
Dentro do Pronatec, a Secretaria de Estado da Educação conta com 19 mil vagas em cursos de qualificação profissional. As vagas são destinadas a estudantes do 2° e 3°anos do ensino médio, com idade entre 16 e 18 anos. Mais informações no link: www.pronatec.pr.gov.br/
Serviço:
Data: 27/06/13 – quinta-feira
Horário: 13h às 19h
Local: Sociedade Paranaense de Desportos e Cultura, Rua Francisco Alves do Nascimento, 930 – Jardim Monções – Paranavaí
Data: 28/06/13 – sexta-feira
Horário: 13h às 19h
Local: Restaurante e Buffet Kaskata, Rua Francisco dos Santos n° 2.650, Próximo ao Lago – Umuarama
Próximos encontros:
04/07/2013 - Francisco Beltrão
05/07/2013 – Cascavel
12/07/2013 – Guarapuava
18/07/2013 – Ponta Grossa
19/07/2013 – Campo Mourão
24/07/2013 - Curitiba
terça-feira, 25 de junho de 2013
Beto Richa culpa Dilma pelos protestos de rua: ‘prioridade é o estádio, não educação e saúde’
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), é categórico ao avaliar os efeitos da reunião de Dilma Rousseff com governadores e prefeitos: “Não vai dar em nada”. Em entrevista ao blog, Richa disse que viajou a Brasília a contragosto. Enxergou no convite da presidente uma “tentativa de dividir o ônus da crise com outros outros governantes.”
Richa falou pouco antes de entrar na sala de Dilma. Atribuiu ao governo dela a responsabilidade pelos protestos de rua. Acusou a União de discriminá-lo por ser oposicionista. As verbas da Copa são liberadas sem problemas, afirmou. Mas financiamentos internacionais para outras áreas encontram-se bloqueados no Tesouro Nacional. “O povo tem razão quando diz que a prioridade é estádio e não educação, saúde e segurança.” Vai abaixo a transcrição da conversa:
— Com que ânimo vai ao encontro com a presidente? Eu não estava com muita vontade de vir, não.
— Por quê? Tinha muitos compromissos no Paraná. E acho que esse encontro não vai dar em nada. É uma tentativa de dividir o ônus da crise com outros outros governantes.
— As culpas não são compartilhadas? Creio que todos têm uma parcela de responsabilidade. Mas as insatisfações maiores, acumuladas ao longo do tempo, têm origem no governo federal. Não há a menor dúvida.
— De onde vem a sua certeza? Vem dos problemas de falta de ética, de corrupção. Vem também da falta de resolução dos problemas críticos do país, sobretudo em infraestrutura e na melhoria dos serviços públicos em áreas como saúde e educação.
— O que deixou de ser resolvido? Veja a área da saúde. Nesse setor, não tem balela. É dinheiro. Sem dinheiro não se faz nada. Quando se regulamenta a Emenda 29, exigindo 15% das receitas dos municípios e 12% das receitas dos Estados para investimentos em saúde, e a União lava as mãos em relação à sua parte, dá nisso que estamos vendo.
— A União não entra com a parte dela? Nos últimos dez anos, a União reduziu sistematicamente seus investimentos em saúde. Há dez anos, a União era responsável por 70% do financiamento da saúde. Hoje, responde por menos de 30%. Transferiu responsabilidades para Estados e municípios sem a devida contrapartida. Os serviços públicos se deterioraram. E a população sente. A irritação culminou com o aumento da passagem de ônibus. Mas as causas são maiores.
— Acha que a situação pode mudar? Não creio. O problema é de falta de visão estratégica para o país. Veja o que acaba de acontecer com os portos. Cometeu-se outro erro.
— A aprovação da MP dos Portos foi um erro? Nós temos o Porto de Paranaguá, segundo maior do Brasil. Tínhamos todo o planejamento pronto para os investimentos. De repente, puxaram tudo para Brasília. E os próprios técnicos [do governo federal], que estão em contato com o nosso superintendente do porto e com o nosso secretario de Infraestrutura, diziam que foi um erro estratégico, uma decisão política destinada a tirar o poder dos Estados. Investimentos que poderiam ser feitos com muito mais agilidade estão sendo retardados. Eles reconhecem que não têm estrutura.
— Se os técnicos dizem que foi um erro, por que acha que foi feita a alteração? É uma concentração extravagantge de poder em Brasília. Os investimentos serão retardados. Os técnicos reconhecem que não têm capacidade para fazer as coisas na velocidade que o país precisa. Mas a idéia é concentrar tudo em Brasília. Ainda mais comigo, que sou um adversário político.
— Considera-se discriminado por ser da oposição? Basta te dizer que o Paraná é o quinto Estado que mais contribui com receitas para a União na arrecadação de impostos. E é o 23º na lista dos recebimentos de verbas federais. As coisas só acontecem quando a decisão não passa pelo campo político.
— Como assim? Por exemplo: o envio de recursos da Caixa Econômica e do Ministério das Cidades para casas populares. Nessa área, nós temos a maior parceria do Brasil. Nosso governo é ágil. Como prefeito de Curitiba, já tínhamos feito a maior parceria do país. E agora novamente. Meu secretário de Habitação, Mounir Chaowiche, é um dos maiores conhecedores da área. Ele tem 30 anos de Caixa Econômica. As coisas acontecem. Me dou bem com o minsitro José Eduardo Cardozo [Justiça]. Ele reconheceu que o Paraná apresentou os maiores e melhores projetos para se habilitar ao programa nacional de apoio ao sistema prisional. Agora, se depender de decisão política, estou ferrado.
— Quando fala em ‘decisão política’ está se referindo às decisões que passam pela ministra Gleisi Hoffmann [chefe da Casa Civil, pré-candidata do PT ao governo paranaense]? Pode ser. Não digo com certeza porque quem bate esconde a mão. Mas digo com clareza: quando a coisa depende de decisão política, nada anda.
— Pode dar exemplos? O povo tem toda razão quando vai pra rua, furioso, para reclamar que tem dinheiro pra estádio e não tem dinheiro pra educação. Isso eu comprovo. Tenho acesso aos financiamentos para obras da Copa e não tenho acesso aos financiamentos internacionais para investimentos em educação.
— Se os financiamentos são internacionais, em que a União atrapalha? Esses financiamentos já foram aprovados pelo Senado e estão bloqueados na STN [Secretaria do Tersouro Nacional], sob a alegação de que nós atingimos o limite prudencial nos gastos com pessoal.
— Mas os gastos do Paraná ultrapassaram o limite da prudência? Atingimos o limite prudencial por uma razão objetiva. O governo federal me tirou US$ 1 bilhão de receita. Alegaram também que havia umas 40 pendências de governos anteriores. Resolvemos tudo. Aí esbarramos no limite prudencial de gastos com servidores. E o nosso limite foi alterado porque me tiraram receita.
— Como o governo federal tirou R$ 1 bilhão da receita do Paraná? Ao zerar a Cide [contribuição cobrada na venda de combustíveis], perdi R$ 100 milhões. Com as reduções das transferências do FPE [Fundo de Participação dos Estados], perdi pouco mais de R$ 400 milhões. Com a redução da conta de luz, nós perdemos R$ 500 milhões. Só aí temos R$ 1 bilhão. Eles fazem benesses com impostos que são compartilhados.
— Foi essa perda que resultou em obstáculos para a obtenção de financiamentos? Depende da área. Para obter eu financiamentos para a Copa não tem restrição nenhuma. Mas financiamentos de R$ 2,5 bilhões para educação, saúde, segurança, agricultura, meio ambiente e área social estão travados na Secretaria do Tesouro Nacional. Isso depois de terem passado pelo crivo do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que são extremamente rigorosos. Então, o povo tem razão quando diz que a prioridade é estádio e não educação, saúde e segurança.
— Mas a Secretaria do Tesouro deve trabalhar com critérios técnicos, não? O Rio Grande do Sul, em todos os aspectos da questão fiscal de comprometimento com a folha, é muito pior que o Paraná. E ele [o governador petista Tarso Genro] teve acesso a todos os recursos internacionais que pleiteou. A questão é de ter boa vontade ou má vontade. Quando há má vontade, olha-se com lupa qualquer vírgula. Fonte http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Guarda Municipal se omite contra os vândalos em Curitiba.
Ex-correligionários do senador Roberto Requião, que criaram a Guarda Municipal de Curitiba, veem omissão do prefeito Gustavo Fruet: “corporação foi criada para defender o patrimônio público”.
O professor universitário Cláudio Fajardo, ex-diretor-geral da Biblioteca Pública do Paraná e ex-candidato a vice-prefeito de Curitiba pelo Partido da Pátria Livre (PPL), e o delegado de polícia José Maria Correia, em mensagem ao blog, analisam que houve omissão da Guarda Municipal de Curitiba na defesa do prédio da prefeitura – atacado na última sexta-feira 21 no protesto “contra tudo e contra todos”.
“Fui um dos responsáveis pela implantação da Guarda Municipal, quando era presidente do Instituto de Administração na época de Roberto Requião na prefeitura de Curitiba, entre 1985 e 1988. Uma das principais funções da Guarda é proteger os próprios do município, ou seja, o patrimônio da prefeitura. Cabe uma investigação sobre essa terrível omissão”, disse Fajardo.
Segundo professor Fajardo, na gestão de Requião na prefeitura de Curitiba, por volta de 1988, o vereador José Maria Correia (PMDB) foi o autor da proposta na Câmara Municipal que deu origem à Guarda Municipal.
“Lembrando o amigo Fajardo, quando vereador, apresentei o primeiro projeto de Lei criando a Guarda em 1984, sem êxito inicialmente, posteriormente já na gestão do prefeito Requião foi por ele sancionado. Já quando fui nomeado Secretário de Governo nossa equipe, Fajardo junto, fizemos o primeiro concurso também na gestão Requião e instituímos o primeiro grupo de guardas, o primeiro diretor foi o saudoso delegado José Carlos Branco que havia sido diretor da extinta Guarda Civil Estadual”, lembra Correia.
“Nossa Guarda foi considerada modelo para muitos municípios e realmente tem o dever e a incumbência de proteger os prédios públicos e está capacitada numericamente podendo, inclusive, na forma da lei, dar voz de prisão a quem for apanhada em flagrante delito cometendo atos de vandalismo e conduzindo para a lavratura do auto em Delegacia”, ensina José Maria Correia.fonte: http://www.esmaelmorais.com.br/
Muito bom este projeto ...
Obra da Cohab dá oportunidade de trabalhos a detentos
Na colônia penal, os detentos passam por uma triagem psicológica e os considerados com menor grau de risco ganham liberação para trabalhar nas obras
A construção de um grande empreendimento do programa habitacional do Município está dando oportunidade de trabalho para presos que cumprem pena em regime semiaberto. Nas obras dos Residenciais Aroeira e Imbuia, no Santa Cândida, são 25 detentos, que ao invés de passarem o dia na Colônia Penal Agrícola de Piraquara exercem diferentes funções no canteiro.
“Este projeto auxilia no processo de ressocialização dos presos. Além de reduzir a pena, ocupa um tempo que seria ocioso, possibilita uma qualificação profissional e ajuda no sustento da família. É uma forma desses cidadãos resgatarem a dignidade e o convívio social”, afirma o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Ubiraci Rodrigues.
Diminuição na pena
A possibilidade de proporcionar trabalho para os detentos é possível graças a uma parceria da construtora responsável pela obra com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju). Na colônia penal, os detentos passam por uma triagem psicológica e os considerados com menor grau de risco ganham liberação para trabalhar nas obras. A cada três dias trabalhados, o preso reduz um dia da pena. Além disso, recebe 75% de um salário mínimo.
Aos participantes não é exigida experiência na função. “Alguns já vêm com experiências anteriores de trabalhos na construção civil, mas a maioria não. Então eles participam de treinamentos no próprio canteiro, para em seguida começarem a trabalhar. O rendimento deles é ótimo, pois valorizam bastante a oportunidade”, explica Marilis Kuligoski, coordenadora de recursos humanos da construtora responsável pela obra.
A empresa garante o transporte e a alimentação dos apenados. No canteiro de obras eles se misturam aos outros operários, sem nenhum tipo de distinção. Para evitar tentativas de fuga, são feitas no mínimo três chamadas diárias. “Nesta obra são 250 operários, dos quais 10% são os apenados. Todos são tratados da mesma forma, fator que eleva a autoestima dos detentos”, conta Marilis.
Recomeço
Roberto*, de 33 anos, está trabalhando no canteiro de obras há sete meses. Por ter praticado um assalto ele já cumpriu nove anos em regime fechado e ainda faltam dez meses no semiaberto. Arrependido, ele se esforça no trabalho de azulejista e já projeta uma nova vida após deixar a prisão. “Agi muito errado, acabei comprando a ideia ruim de outros e estou pagando por isso. Aqui trabalho para me regenerar, voltar a ter uma vida normal. Quando acabar a pena eu vou ter uma profissão”, afirma.
Entre os 25 apenados que trabalham na obra também há mulheres. Pámela, 28 anos, foi presa por tráfico de drogas. Há dois meses trabalhando com limpeza na obra, ela garante que a ocupação está melhorando seus pensamentos. “Aqui a gente aprende a dar valor ao trabalho. Não quero mais saber de crime. Quando eu sair, quero trabalhar direitinho”, diz.
Mais novo no canteiro é Maurício, de 32 anos, trabalhando na obra há somente uma semana. Autor de homicídio, cumpriu três anos em prisão fechada. Agora ele quer esquecer o passado e o serviço de limpeza tem ajudado em seu objetivo. “Vir para a obra é muito melhor do que ficar lá na colônia. Aqui ganho salário e o tempo passa mais rápido. Sem falar na comida que é muito melhor. Também gosto do passeio de ônibus, só quem já foi preso sabe o que é ficar sem ver a rua”, ressalta.
* Para proteger a identidade dos trabalhadores, foram utilizados nomes fictícios.
Fonte: Secretária de comunicação municipal
Veja comentário sobre redes sociais...
Redes sociais, boatos e jornalismo.
O comportamento da grande imprensa na cobertura da repressão às manifestações contra o aumento das passagens de ônibus e contra os gastos exorbitantes para a realização da Copa do Mundo no Brasil forneceu mais um estímulo a quem propõe o abandono da “velha mídia” em nome das redes sociais, apresentadas como fonte das informações verdadeiras e veiculadas sem as mediações que as deturpam ou lhes retiram a força.
Infelizmente, as coisas não são simples assim.
De fato, os episódios dos últimos dias deixaram claro, mais uma vez, que a grande imprensa elege um lado, distorce os fatos, silencia as vozes dissonantes e, diante das evidências – as cenas de barbárie da, em São Paulo –, tenta atabalhoadamente correr atrás do prejuízo, sem entretanto conseguir livrar-se do jornalismo meramente reativo e declaratório: não consegue ser crítica às fontes oficiais, apenas reverbera seus discursos, mesmo os mais estapafúrdios, como o que assevera não ter havido excessos na repressão aos protestos no Maracanã, ou o que informa sobre o cadastramento de jornalistas para as próximas manifestações, que usariam coletes de identificação – algo impensável mesmo em tempos pré-internet, quando o número de meios de comunicação era infinitamente menor.
São vícios, talvez, de quem se acostumou a substituir a apuração ativa e autônoma, que frequentemente suscitava conflitos internos na Redação, pela passividade da reprodução de relesses de assessorias de imprensa, perfeitamente adequados aos objetivos de um jornalismo bem comportado, que não deseja fazer marola.
Ilusões na rede
Na era da internet, esse bom-mocinho subserviente desmorona, mas nem por isso o que circula na rede é garantia de boa informação. Especialmente quando se trata de situações de alta tensão, como estas que estamos vivendo, que provocam reações exacerbadas e muitas vezes resultam na disseminação de boatos ou simplesmente mentiras.
Num vídeo que circulou amplamente na internet, uma jovem paulistana, participante do movimento contra o aumento das tarifas, convocava: “Desliga a TV e vem pra internet. Porque na internet não tem manipulação...”.
José lemes
domingo, 23 de junho de 2013
Gleisi aumenta a diária para quem viaja a serviço da copa
Lenha na fogueira - Até parece que Gleisi Hoffman (Casa Civil) quer ver o circo pegar fogo: o pau cantava em São Paulo e a turma do ministro Gilberto Carvalho queimava pneus em Brasília, quando ela baixou decreto dobrando o valor de diárias de quem viaja “a serviço” da Copa das Confederações.19 de junho de 2013. fonte: http://www.bocamaldita.com
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Fifa Pode acabar com a Copa no Brasil.
(Por lei, falta de garantias de segurança podem suspender evento. Itália já ameaçou abandonar País)
RIO - Os protestos nas ruas das cidades brasileiras exigem que a Fifa passe a negociar com seleções para que se mantenham na Copa das Confederações. Por lei, a falta de garantias de segurança pode fazer o torneio ser cancelado.
Isso é o que está estipulado na Lei Geral da Copa e que permite que, se o país sede não der sinais de que tem como garantir a segurança de delegações e torcedores, além de funcionários da Fifa, o evento pode ser simplesmente suspendido. Nesse caso, um seguro bilionário seria acionado.
Ao Estado, a assessoria de imprensa da Fifa garante que o debate do cancelamento da Copa não ocorreu por enquanto e que essa possibilidade não foi debatida entre a entidade e os organizadores da competição. O Comitê Organizador Local também insistiu que, até as reuniões do final do dia de quinta-feira, essa possibilidade não foi colocada sobre a mesa.
Uma decisão que poderia mudar o rumo do torneio, porém, seria uma declaração por parte do governo de que, diante do momento vivido pelo Brasil, não haveria como manter a organização do torneio e sua segurança.
O Estado revelou em sua edição desta quinta-feira que dirigentes da Fifa montaram uma estratégia para tentar blindar a Copa. Mas os acontecimentos tem superado as previsões dos dirigentes que, nos últimos dias, não disfarçam estar perdidos em relação ao que ocorre no Brasil.
Mas cresce a pressão por parte de delegações, da imprensa estrangeira e por parte mesmo de funcionários da Fifa diante da violência. A seleção italiana já se queixou à entidade, preocupada com a segurança de seus jogadores, e quer mais garantias de que não serão atacados. Nesta quinta, foi divulgada a informação de que jogadores espanhóis foram furtados em seu hotel.
Dois carros da Fifa ainda foram atacados em Salvador, enquanto os funcionários foram orientados a não sair mais às ruas vestidos com uniformes da Fifa. A seleção da Nigéria também foi orientada a não fazer passeios turísticos.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, já deixou o Brasil. Mas a entidade insiste que não se trata de uma fuga, e sim de uma viagem para acompanhar o torneio sub20 da Fifa. O governo brasileiro, porém, afirmou que não sabia da viagem de Blatter e que pensava que ele cumpriria sua agenda, com previsão de ficar no Brasil até o final da Copa.
Um eventual cancelamento do torneio representaria perdas bilionárias para o Brasil e para a Fifa. Para cobrir parte desses problemas, a entidade conta com um seguro que teria de compensar milhões em dólares em contratos.fonte: http://esportes.br.msn.com/
domingo, 9 de junho de 2013
Aprovação a governo Dilma cai e fica em 57%, aponta Datafolha

sexta-feira, 7 de junho de 2013
Mauro Pereira: Em vez de redimir os miseráveis, os programas assistencialistas do governo institucionalizam a pobreza

quarta-feira, 5 de junho de 2013
Mauro Ignacio desafia comissão de Legislação e Justiça da CMC

terça-feira, 4 de junho de 2013
Oposição anuncia ação contra inclusão de desconto na luz em MP
sábado, 1 de junho de 2013
PMDB ameaça dar apoio a Campos nos Estados onde a aliança com o PT patina

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