quarta-feira, 21 de junho de 2017

Governo se atrapalha e eleição direta avança

O motivo pelo qual a base aliada do Governo se distraiu hoje e não manteve o posicionamento em outras discussões sobre a PEC que propõe eleição direta em caso de vacância da Presidência da República, não se sabe. Mas o fato é que a oposição conseguiu fazer caminhar a proposta. A estratégia adotada pelos governistas foi um vexame. Avaliaram errado e não contavam que fosse possível uma sessão hoje pela manhã e trataram apenas de não marcar presença. Mas a oposição conseguiu o quórum mínimo de 34 deputados e conseguiu concluir a leitura do relatório da admissibilidade do texto. Com informações da Veja: A operação dos oposicionistas contou com a ajuda do presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). Assim que o quórum foi atingido, Pacheco abriu a sessão e, mesmo sem a presença do relator Esperidião Amin (PP-SC), designou Marcos Rogério (DEM-RO) para ler o parecer. Amin chegou depois e concluiu a apresentação do voto pela admissibilidade da PEC. “A proposta do deputado [Miro Teixeira, Rede-RJ] é saneadora e não perturbadora da ordem constitucional vigente”, disse Amin. Atrasado, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) chegou a apresentar um requerimento de adiamento de discussão, mas, como o relatório já havia sido lido, a manobra de obstrução não teve efeito. Pinato disse que a PEC não tem sustentação jurídica e que a proposta só incentivava o clima de revanchismo da oposição. “A política do revanchismo só vai fazer o país sangrar mais”, argumentou.Fonte: Fabio Campana

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