sexta-feira, 8 de junho de 2018

O delator Fanini tenta vingar-se de quem recomendou sua demissão

Sérgio Botto de Lacerda era o procurador do Estado quando foi descoberto o esquema de desvio de dinheiro destinado à construção e reforma de escolas. Ele foi imediatamente consultado pela secretária de Educação, Ana Seres, sobre o que devia fazer diante da descoberta de um crime continuado de peculato que era comandado pelo seu então diretor Maurício Fanini. O conselho de Botto de Lacerda foi imediato: “demita esse Maurício Fanini e peça investigação policial para apurar todo o esquema.” Ana Seres levou o caso ao Palácio e pediu a demissão de Fanini, como aconselhara Botto de Lacerda. O processo demorou e Botto insistiu na urgência da medida. Maurício Fanini jamais esqueceu desta atitude do procurador Botto de Lacerda. E acreditou que a sua delação seria também instrumento de vendetta pessoal. Fez afirmações completamente absurdas sobre Botto. Entre elas a de que o procurador o avisara de que seria preso e que deveria destruir documentos. Acusação grave, mas logo desmentida pelos fatos. As datas citadas por Fanini não batem, não coincidem. Os fatos o desmentem claramente. Gorou, portanto, a tentativa de vingança contra quem primeiro recomendou sua demissão. É por evidências desse tipo que a delação de Fanini demora para ser homologada. Fonte Fabio Campana

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