segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Caminhoneiros protestam em rodovias do Paraná

O Paraná tem pelo menos dois pontos totalmente bloqueados em rodovias por protestos de caminhoneiros e empresários do transporte, no início da tarde desta segunda-feira (9). Cinco outros pontos estão parcialmente bloqueados, desde às 7 horas. Os protestos são em Medianeira, na Região Oeste; em Apucarana, na Região Noroeste; em Clevelândia, na Ragião Sul; em Califórnia, no Noroeste, e em Guarapuava, no Centro Sul. Apenas Apucarana e Califórnia tem bloqueios totais. Em Medianeira, o protesto é na BR-277, no km 667. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o bloqueio total da rodovia terminou às 9 horas e foi retomado às 13 horas. Cerca de 200 manifestantes participaram da manifestação, com apoio de empresários da região. Em Apucarana, a BR-376 está totalmente bloqueada no km 245, desde às 7 horas. Em Califórnia, na BR-376, a rodovia está totalmente bloqueada no km 252. Parciais Duas rodovias federais têm bloqueios parciais. Em Paranavaí, a BR-376, no km 111, e em Nova Esperança, no km 133 da BR-376. Em Clevelândia, a rodovia estadual PRC-280, está parcialmente bloqueada no km 175. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, não há previsão para liberação da pista. Em Maringá, a PR-317, a Avenida Morangueira, está parcialmente bloqueada. Nesses quatro locais de bloqueio parcial, apenas caminhões são parados pelos manifestantes. Em Guarapuava, a BR-277 está parcialmente bloqueada no km 340. O protesto que começou durante a madrugada tinha terminado às 6 horas, mas foi retomado às 9h30. Segundo a PRF, cerca de 50 caminhoneiros desviaram veículos de carga para um posto de combustíveis. Não houve congestionamento. Na Grande Curitiba, um homem que estava de carro tentou bloquear a BR-116, entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, em frente ao Ceasa, e chegou a causar congestionamento, no sentido Sul. O motorista conseguiu apoio de alguns caminhoneiros que pararam atravessados na rodovia. Como o organizador estava sozinho, ele foi conduzido para a margem da rodovia pelos agentes da PRF. Protesto O protesto é organizado pela internet, pelo Comando Nacional do Transporte – grupo independente, sem registro legal, e não ligado a sindicatos ou associações. O grupo é organizado por caminhoneiros e transportadores. O protesto não pode ser chamado de greve porque não foi organizado por um sindicato com direção eleita democraticamente e não é amparado pela Lei de Greve. Não houve assembleia da categoria para votar a pauta de reivindicações e a deflagração da paralisação. É um protesto sem pauta oficial, com participação de empresários e autônomos. Em mensagens que circulam na internet, o grupo pede redução do preço do óleo diesel, criação do frete mínimo, anulação das multas nas manifestações anteriores, reserva de mercado de 40% nas cargas em que o governo é o agente pagador. O grupo também pede respeito às decisões do fórum do transporte de Brasília e liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para autônomos.

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