quarta-feira, 8 de março de 2017

Concorrente do Uber, Cabify chega em Curitiba

Desde que chegou a Curitiba, o Uber encontrou pouca concorrência no setor de aplicativo de transportes. A situação, porém, está perto de mudar. Nas próximas semanas chegará a Curitiba o Cabify, empresa fundada em 2011 na Espanha e que desde a metade do ano passado está presente no Brasil. A estreia em Curitiba ainda não tem data para acontecer, mas é certo que o aplicativo começará a funcionar na Capital ainda neste mês. Há algumas semanas o aplicativo já iniciou o cadastramento de motoristas na cidade, tendo recebido, segundo Daniel Velazco-Bedoya, diretor-geral da Cabify no Brasil, alguns milhares de cadastros de motoristas interessados em trabalhar com o aplicativo. A princípio, será apenas uma modalidade de carros em funcionamento na cidade, o Cabify Light, com carros de até cinco anos e majoritariamente modelos sedans. Para conseguir “roubar” o mercado do Uber, a empresa aposta num serviço de mais alto padrão, com maior garantia de segurança e qualidade no serviço, segundo explica Bedoya. “Quando um motorista vem trabalhar com a gente, além da análise de documentos pessoais e do automóvel, fazemos também uma análise psicológica e inspetoria do carro. Além disso, nossos parceiros passam por reuniões de boas práticas para garantirmos maior qualidade no atendimento”, complementa. Regulamentação — Em São Paulo, o Uber começou a operar em junho de 2014, mas apenas em julho do ano passado obteve credenciamento e passou a operar regularmente na capital paulista. O Cabify, por sua vez, estrou na metade de 2016, mas conseguiu antes mesmo do rival se adequar às exigências do poder municipal e regulamentar o funcionamento do aplicativo. Em Curitiba, a expectativa é que a situação se repita. “Estamos por iniciar conversas com a Prefeitura de Curitiba. Sabemos que teve grande discussão (sobre os aplicativos de transporte), mas nos próximos dias vamos iniciar as conversas e a expectativa é ser o primeiro (a regulamentar) novamente. Mas vai depender também da questão regulatória local. Curitiba ainda não tem isso e a expectativa é desenvolver algo no médio-longo prazo”, afirma Daniel Velazco-Bedoya.do Bem Paraná

Nenhum comentário:

Postar um comentário